Bolsa sobe 0,2%, apesar de queda na cotação do petróleo
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O dólar comercial encerrou esta quarta-feira (5)
vendido a R$ 5,756, com recuo de R$ 0,16 (-2,71%). A cotação operou em
baixa durante toda a sessão e fechou próxima da mínima do dia em meio a sinais
de desaceleração na economia norte-americana e com a reversão de medidas
comerciais anunciadas pelo presidente Donald Trump.
Esse foi o maior recuo diário da moeda norte-americana desde
3 de outubro de 2022, quando o dólar tinha caído 4,03% no dia seguinte ao
primeiro turno das eleições presidenciais. Em 2025, a divisa acumula queda de
6,86%.
No mercado de ações, o otimismo foi menor. O índice
Ibovespa, da B3, fechou aos 123.047 pontos, com alta de 0,2%.
Apesar da alta nas bolsas norte-americanas, a bolsa
brasileira foi influenciada pela forte queda nas ações de petroleiras em todo o
mundo, por causa do recuo do petróleo no mercado internacional.
O barril do tipo Brent, usado nas negociações
internacionais, caiu 2,36% nesta segunda e fechou a US$ 69,46 em meio
a notícias de aumento de estoques de petróleo nos Estados Unidos e notícias de
plano da Opep+ de elevar a produção em abril.
As ações da Petrobras, as mais negociadas no Ibovespa,
caíram 4,61% nos papéis ordinários (sem direito a voto em assembleia
de acionistas). Os papéis preferenciais (com preferência na distribuição de
dividendos) recuaram 3,65%.
Em relação ao dólar, a divisa refletiu sinais de
desaceleração na economia norte-americana. Além disso, a decisão de Donald
Trump de adiar para abril o início da elevação de tarifas em 25% para os
produtos do México e do Canadá fez a cotação cair ainda mais no fim da tarde.
* com informações da Reuters
Fonte: Agência Brasil
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