Setor registra crescimento de 4,7% no último ano, apesar da leve queda mensal
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No comércio varejista ampliado, que inclui veículos, motos,
partes e peças e materiais de construção, o volume de vendas cresceu 2,3% em
janeiro, revertendo a sequência de quedas nos meses anteriores. Na comparação
anual, o segmento ampliado avançou 2,2%, registrando sua 12ª alta consecutiva,
e acumula crescimento de 3,8% em 12 meses.
Desempenho por setores
Os dados do IBGE apontam que quatro dos oito segmentos do
varejo registraram crescimento em janeiro. Os destaques positivos foram:
- Equipamentos
e material para escritório, informática e comunicação (+5,3%)
- Combustíveis
e lubrificantes (+1,2%)
- Outros
artigos de uso pessoal e doméstico (+0,7%)
- Livros,
jornais, revistas e papelaria (+0,6%)
Por outro lado, quatro setores apresentaram retração:
- Tecidos,
vestuário e calçados (-0,1%)
- Móveis
e eletrodomésticos (-0,2%)
- Hiper
e supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (-0,4%)
- Artigos
farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (-3,4%), sendo
esta a quarta queda consecutiva do setor.
No comércio varejista ampliado, os segmentos de Veículos,
motos, partes e peças (+4,8%) e Material de construção (+3,0%)
impulsionaram o resultado positivo do mês.
Comparação Anual e Tendências
Na comparação com janeiro de 2024, sete dos oito setores do
varejo cresceram, com destaque para:
- Artigos
farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (+6,2%)
- Outros
artigos de uso pessoal e doméstico (+4,5%)
- Móveis
e eletrodomésticos (+4,4%)
A única retração ocorreu no setor de Livros, jornais,
revistas e papelaria, que caiu 0,2%.
O comércio varejista ampliado também apresentou crescimento
nessa base de comparação, impulsionado pelo segmento de Veículos, motos,
partes e peças (+8,9%) e Material de construção (+3,9%), enquanto o Atacado
de produtos alimentícios, bebidas e fumo registrou queda de 10,4%.
Apesar da leve queda no início do ano, o cenário de
crescimento sustentado nos últimos 12 meses indica uma tendência positiva para
o comércio varejista em 2025, com recuperação gradual de alguns segmentos e a
expectativa de estabilização dos setores que ainda apresentam retração.
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