Transporte e serviços às famílias puxam recuo, enquanto setor de tecnologia cresce
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Apesar da queda mensal, o setor segue 15,9% acima do nível
pré-pandemia, registrado em fevereiro de 2020, mas ainda 1,1% abaixo do pico
histórico de outubro de 2024.
A principal influência negativa veio do setor de
transportes, que recuou 1,8%, revertendo o leve crescimento de 0,2% em
dezembro. O segmento de serviços prestados às famílias caiu 2,4%, enquanto os
serviços profissionais, administrativos e complementares recuaram 0,5%. Por
outro lado, os setores de informação e comunicação (2,3%) e outros serviços
(2,3%) foram os únicos a apresentar crescimento no mês.
Na comparação com janeiro de 2024, o volume de serviços
avançou 1,6%, registrando sua décima taxa positiva consecutiva. No acumulado
dos últimos 12 meses, o crescimento foi de 2,9%, embora tenha desacelerado
frente aos 3,2% observados em dezembro.
Regionalmente, a retração foi registrada em 17 das 27
unidades da federação, com destaque para as quedas no Distrito Federal (-8,7%),
Amazonas (-7,0%) e Pernambuco (-4,5%). Já São Paulo (0,9%), Rio de Janeiro
(1,0%) e Santa Catarina (3,4%) apresentaram crescimento.
O segmento de atividades turísticas também registrou um
recuo expressivo, caindo 6,4% em relação a dezembro, interrompendo a alta de
3,1% observada no mês anterior. Entre os estados, São Paulo (-8,3%) e Rio de
Janeiro (-5,4%) puxaram a retração, enquanto Bahia (1,5%) e Santa Catarina
(1,7%) apresentaram alta no setor.
O cenário reforça os desafios do setor de serviços no início
de 2025, com queda em áreas essenciais, mas crescimento consistente em
tecnologia e informação.
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