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terça-feira, 11 de novembro de 2025

INPC de Outubro Cai para 0,03% e Mostra Desaceleração da Inflação para Famílias de Menor Renda

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O Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) — que mede a variação do custo de vida das famílias com renda entre 1 e 5 salários mínimosrecuou para 0,03% em outubro de 2025, após ter subido 0,52% em setembro. De acordo com o IBGE, esse é o menor resultado mensal desde o início do ano e reflete a queda no custo da energia elétrica residencial, influenciada pela mudança na bandeira tarifária.

No acumulado de 12 meses, o índice ficou em 4,49%, abaixo dos 5,1% registrados até setembro, mostrando uma tendência de desaceleração da inflação entre os consumidores de menor renda.

Energia e Habitação Foram os Principais Vetores de Queda

A principal influência negativa sobre o INPC de outubro veio do grupo Habitação, que caiu 0,32%, puxado pela redução de 2,39% na energia elétrica residencial. A migração da bandeira vermelha patamar 2 para o patamar 1 reduziu o adicional pago pelos consumidores para R$ 4,46 a cada 100 kWh, o que contribuiu com –0,06 ponto percentual no índice geral.

Enquanto os produtos alimentícios tiveram variação nula (0%), os não alimentícios subiram de forma moderada (+0,04%), mantendo o ritmo de desaceleração observado nos últimos meses.

INPC e IPCA: Medindo Inflações Diferentes

O INPC e o IPCA são indicadores complementares. Ambos medem a inflação, mas se destinam a públicos distintos e possuem pesos diferentes para os grupos de consumo.

Índice  

Público alvo

Acumulado 12 meses (out/25)

Peso alimentos

Peso passagem aérea

INPC

1 a 5 salários mínimos

4,49%

~25%

Menor peso

IPCA

1 a 40 salários mínimos

4,68%

~21%

Maior peso

Enquanto o IPCA abrange famílias de até 40 salários mínimos, o INPC reflete com mais precisão o impacto da inflação sobre a população de menor renda, que gasta proporcionalmente mais com alimentação e energia elétrica.

Por isso, variações em produtos básicos — como arroz, feijão, leite e gás de cozinha — têm maior influência sobre o INPC, enquanto bens e serviços como passagens aéreas e pacotes de turismo pesam mais no IPCA.

Impactos Econômicos e Sociais

O INPC é referência direta para reajustes salariais e benefícios sociais, incluindo o salário mínimo, aposentadorias e pensões pagas pelo INSS.
A queda observada em outubro pode, portanto, limitar o reajuste real do salário mínimo e dos benefícios previdenciários em 2026, já que o cálculo oficial considera a inflação acumulada no período anterior.

Segundo o economista Antônio Correia, ouvido pela Agência Brasil, “a desaceleração da inflação é positiva do ponto de vista do poder de compra, mas ao mesmo tempo reduz o espaço para aumentos reais nos rendimentos vinculados ao INPC”.

Projeções e Expectativas para o Fim de 2025

O mercado financeiro projeta que o INPC encerre o ano entre 4,4% e 4,89%, de acordo com estimativas divulgadas pela CNN Brasil e o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA).
Esses números permanecem em linha com o IPCA, mas ligeiramente acima do teto da meta oficial de 4,5% fixada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN).

Analistas apontam que o desempenho recente da energia elétrica e dos alimentos deve continuar aliviando os preços no curto prazo. Contudo, a manutenção da taxa Selic em 15% ao ano ainda impõe restrições ao consumo e ao crédito, limitando o ritmo de recuperação da economia.

Perspectiva: Inflação Menor, Mas Cautela nas Expectativas

Embora o resultado de outubro mostre forte desaceleração da inflação, especialistas recomendam cautela. O comportamento dos preços administrados e dos alimentos in natura, ainda sujeitos a variações sazonais, pode influenciar os índices dos próximos meses.

De modo geral, o cenário é considerado favorável, com inflação convergindo para dentro da meta, o que reforça a eficácia da política monetária e indica estabilidade de preços para o restante de 2025.

Referências

AGÊNCIA BRASIL. INPC recua para 0,03% em outubro e acumula 4,49% em 12 meses. Brasília: EBC, 2025. Disponível em: https://agenciabrasil.ebc.com.br/economia/noticia/2025-11/inpc-recua-para-003-em-outubro-e-acumula-449-em-12-meses. Acesso em: 11 nov. 2025.

DEBIT. INPC acumulado em 2025. São Paulo, 2025. Disponível em: https://www.debit.com.br/tabelas/inpc-indice-nacional-de-precos-ao-consumidor.

IPEA. Projeção de inflação: IPCA de 4,4% e INPC de 4,2% para 2025. Brasília, 2025. Disponível em: https://www.ipea.gov.br/portal/busca-geral?q=INPC.

Inflação Oficial de Outubro Fica em 0,09%: Menor Índice para o Mês Desde 1998 Indica Desaceleração dos Preços

Imagem desenvolvida por IA
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) — considerado o indicador oficial da inflação no Brasil — registrou alta de apenas 0,09% em outubro de 2025, segundo dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Trata-se da menor variação para o mês desde 1998, impulsionada principalmente pela queda nas tarifas de energia elétrica.

No acumulado dos últimos 12 meses, o índice chega a 4,68%, abaixo dos 4,82% registrados no período anterior, mas ainda acima do teto da meta de inflação do governo, que é de 4,5% para 2025, dentro de uma meta central de 3%.

Energia Elétrica Puxa Queda da Inflação

O principal destaque do mês foi a redução de 2,39% na energia elétrica residencial, resultado da mudança da bandeira tarifária vermelha patamar 2 para o patamar 1. Essa alteração reduziu a cobrança extra nas contas de luz para R$ 4,46 a cada 100 kWh consumidos, impactando o IPCA negativamente em –0,10 ponto percentual.

Além disso, os grupos habitação (–0,30%), artigos de residência (–0,34%) e comunicação (–0,16%) também contribuíram para conter o avanço do índice.

Alimentação e Bebidas Ficam Estáveis Após Quedas Consecutivas

Após quatro meses de recuo, o grupo alimentação e bebidas apresentou estabilidade (0,01%), registrando a menor variação para outubro desde 2017.
Os preços do arroz (–2,49%) e do leite longa vida (–1,88%) caíram, enquanto itens como batata-inglesa (+8,56%) e óleo de soja (+4,64%) tiveram alta.

Entre os 377 produtos e serviços pesquisados, as maiores altas foram observadas em aluguel residencial (+0,93%) e passagem aérea (+4,48%), ambos com impacto de 0,03 ponto percentual no índice.

Inflação de Serviços Ainda Pressiona

Embora o IPCA geral tenha desacelerado, a inflação de serviços — indicador que reflete custos de mão de obra e demanda interna — subiu 0,41% em outubro e acumula alta de 6,20% em 12 meses.
Já os preços monitorados (como energia e combustíveis) caíram 0,16% no mês, mas ainda acumulam alta de 4,20% em 12 meses.

Resumo por Grupos de Produtos e Serviços

Grupo

Variação (%) outubro

Impacto (p.p.) outubro

Alimentação e bebidas

0,01

0,00

Habitação

-0,30

-0,05

Artigos de residência

-0,34

-0,01

Vestuário

0,51

0,02

Transportes

0,11

0,02

Saúde e cuidados pessoais

0,41

0,06

Despesas pessoais

0,45

0,05

Educação

0,06

0,00

Comunicação

-0,16

0,00

Fonte: IBGE (2025).

Projeções e Política Monetária: Selic Segue em Nível Histórico

De acordo com o Boletim Focus do Banco Central, o mercado financeiro projeta inflação de 4,55% em 2025, ligeiramente acima do teto da meta. Para 2026, a expectativa é de 4,2%, e para 2027, de 3,8%.

Para conter a pressão inflacionária, o Comitê de Política Monetária (Copom) mantém a taxa Selic em 15% ao ano — o maior patamar desde 2006.
A política de juros elevados busca desacelerar o consumo e reduzir o crédito, funcionando como freio para a inflação, mas também afeta investimentos e o crescimento econômico.

Perspectivas: Sinais de Alívio, Mas Meta Ainda Distante

Especialistas avaliam que o IPCA de outubro reflete uma tendência de desaceleração da inflação, especialmente diante da redução dos custos de energia e da estabilidade dos alimentos.
No entanto, o índice ainda está acima do limite da meta do governo, o que mantém o cenário de cautela no mercado financeiro.

O comportamento dos preços administrados e o efeito defasado da alta dos juros devem ser determinantes para o desempenho da inflação nos próximos meses. Caso a desaceleração persista, o índice pode encerrar 2025 dentro do intervalo de tolerância, apontando para um cenário de estabilidade gradual.

O IPCA é calculado pelo IBGE e mede a variação de preços de um conjunto de produtos e serviços consumidos por famílias com renda entre 1 e 40 salários mínimos, abrangendo 11 regiões metropolitanas do país.

Referências

AGÊNCIA BRASIL. Inflação oficial de outubro fica em 0,09%, menor para o mês desde 1998. Brasília: EBC, 2025. Disponível em: https://agenciabrasil.ebc.com.br/economia/noticia/2025-11/inflacao-oficial-de-outubro-fica-em-009-menor-para-o-mes-desde-1998. Acesso em: 11 nov. 2025.

IBGE. Inflação. Disponível em: https://www.ibge.gov.br/explica/inflacao.php. Acesso em: 11 nov. 2025.

EXAME. IPCA de outubro desacelera e fecha em 0,09%. São Paulo, 2025. Disponível em: https://exame.com/economia/ipca-de-outubro-desacelera-e-fecha-em-009-apos-alta-em-setembro/.

G1. IPCA recua para 0,09% em outubro, menor taxa para o mês. Rio de Janeiro, 2025. Disponível em: https://g1.globo.com/economia/noticia/2025/11/11/ipca-precos-sobem-009percent-em-outubro-diz-ibge.ghtml.

CORREIO BRAZILIENSE. Mercado mantém expectativa de inflação acima do teto da meta em 2025. Brasília, 2025. Disponível em: https://www.correiobraziliense.com.br/economia/2025/11/7289122-mercado-mantem-expectativa-de-inflacao-para-acima-do-teto-da-meta-em-2025.html.

segunda-feira, 10 de novembro de 2025

Boletim Focus Mantém Estabilidade nas Projeções Econômicas e Reforça Cautela do Mercado

Foto: Agência Brasil
O mais recente Boletim Focus, divulgado pelo Banco Central nesta segunda-feira (10), manteve estáveis as expectativas do mercado financeiro para os principais indicadores da economia brasileira. As projeções para o Produto Interno Bruto (PIB), inflação e taxa Selic não sofreram alterações, refletindo um cenário de cautela diante das incertezas externas e da política monetária dos Estados Unidos.

PIB Deve Crescer 2,16% em 2025

De acordo com o levantamento, o mercado prevê crescimento de 2,16% para o PIB em 2025, mesma taxa estimada nas últimas semanas. Para os anos seguintes, as projeções indicam leve desaceleração: 1,78% em 2026, 1,88% em 2027 e 2% em 2028.

Dados recentes do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que a economia brasileira cresceu 0,4% no segundo trimestre de 2025, impulsionada pelos setores de serviços e indústria. No acumulado dos quatro trimestres anteriores, o avanço foi de 3,2%.
O governo federal, por sua vez, trabalha com uma estimativa um pouco mais otimista, projetando alta de 2,5% para o PIB deste ano.

Inflação Segue Acima do Teto da Meta

A expectativa para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) — a inflação oficial — permaneceu em 4,55% em 2025, acima do teto da meta fixada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), que é de 4,5%. A meta central, de 3%, permite variação de até 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo.

Nos últimos 12 meses, o IPCA acumulou alta de 5,17%, influenciada principalmente pelo aumento da energia elétrica em setembro, quando o índice avançou 0,48%. Para os próximos anos, o mercado espera desaceleração gradual da inflação: 4,2% em 2026, 3,8% em 2027 e 3,5% em 2028.

Selic Deve Permanecer em 15% Até o Fim do Ano

Com o objetivo de conter as pressões inflacionárias, o Banco Central mantém a taxa básica de juros (Selic) em 15% ao ano — patamar que deve ser preservado até o final de 2025.
Os analistas esperam que o ciclo de redução dos juros comece a partir de 2026, quando a Selic deve cair para 12,25%, seguida por 10,5% em 2027 e 10% em 2028.

O BC justifica o nível elevado dos juros pela persistência da inflação acima do centro da meta, apesar dos sinais de desaceleração da atividade econômica.

Dólar e Ambiente Externo Mantêm Pressão

A expectativa para o câmbio também se manteve estável. O mercado projeta o dólar a R$ 5,41 no final de 2025 e R$ 5,50 em 2026.
O Banco Central reforça que as decisões de política monetária nos Estados Unidos continuam influenciando o cenário brasileiro, especialmente por meio do impacto sobre as condições financeiras globais e o fluxo de capitais.

Mercado Reage com Cautela e Foco no Controle da Inflação

O panorama apresentado pelo Focus indica que o Banco Central deve adotar uma postura conservadora nos próximos meses, mantendo juros altos por mais tempo para garantir o controle da inflação.
Essa política, no entanto, preocupa o setor produtivo, que teme desaceleração da economia e encarecimento do crédito — fatores que podem desestimular investimentos e consumo.

Referências

AGÊNCIA BRASIL. Estimativas do mercado para inflação e PIB permanecem estáveis. Brasília, 2025. Disponível em: https://agenciabrasil.ebc.com.br/economia/noticia/2025-11/estimativas-do-mercado-para-inflacao-e-pib-permanecem-estaveis. Acesso em: 10 nov. 2025.

CNN BRASIL. Focus: Mercado mantém projeções para taxa Selic e inflação. São Paulo, 2025. Disponível em: https://cnnbrasil.com.br/economia/focus-mercado-mantem-projecoes-para-taxa-selic-e-inflacao/. Acesso em: 10 nov. 2025.

CORREIO BRAZILIENSE. Mercado mantém expectativa de inflação para acima do teto da meta em 2025. Brasília, 2025. Disponível em: https://www.correiobraziliense.com.br/economia/2025/11/7289122-mercado-mantem-expectativa-de-inflacao-para-acima-do-teto-da-meta-em-2025.html. Acesso em: 10 nov. 2025.

EXAME. Boletim Focus: Mercado mantém expectativa do IPCA em 2025, 2026, 2027 e 2028. São Paulo, 2025. Disponível em: https://exame.com/economia/boletim-focus-mercado-mantem-expectativa-do-ipca-em-2025-2026-2027-e-2028/. Acesso em: 10 nov. 2025.

IBGE. PIB varia 0,4% no segundo trimestre de 2025. Rio de Janeiro, 2025. Disponível em: https://agenciadenoticias.ibge.gov.br/economia/pib-varia-04-no-segundo-trimestre-de-2025. Acesso em: 10 nov. 2025.

INFOMONEY. Boletim Focus: inflação esperada para 2025 para de cair e fica em 4,55%. São Paulo, 2025. Disponível em: https://www.infomoney.com.br/economia/boletim-focus-inflacao-esperada-para-2025-para-de-cair-e-fica-em-455/. Acesso em: 10 nov. 2025.

VEJA. Mercado mantém projeção de inflação acima do teto da meta. São Paulo, 2025. Disponível em: https://veja.abril.com.br/economia/mercado-mantem-projecao-de-inflacao-acima-do-teto-da-meta. Acesso em: 10 nov. 2025.

segunda-feira, 29 de setembro de 2025

Mercado Vê Leve Alívio na Inflação, Mas Cenário Exige Juros Altos e Modera Crescimento

Boletim Focus, divulgado pelo Banco Central, mostra que a projeção do IPCA para este ano caiu para 4,81%, mas o indicador permanece acima do teto da meta. Expectativa é de que a taxa Selic se mantenha em 15% para conter os preços.

Brasília – O mercado financeiro ajustou levemente para baixo sua projeção para a inflação oficial do país em 2025, mas o otimismo é contido. De acordo com o Boletim Focus, pesquisa semanal divulgada pelo Banco Central nesta segunda-feira (29), a expectativa para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) recuou de 4,83% para 4,81%. Apesar da melhora, o número segue acima do teto da meta de 4,5% estipulada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN).

Essa persistência da inflação em patamar elevado justifica a postura rígida do Banco Central em sua política monetária. Para convergir a inflação à meta, a principal ferramenta, a taxa básica de juros (Selic), está ancorada em 15% ao ano. A ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) sinaliza a intenção de manter a taxa "por período bastante prolongado", uma estratégia para conter a demanda aquecida e estabilizar os preços.

As projeções dos analistas corroboram essa visão, estimando que a Selic encerre 2025 no mesmo patamar de 15%. Apenas para os anos seguintes o mercado prevê um relaxamento, com a taxa caindo para 12,25% ao fim de 2026 e chegando a 10% em 2028.

O Custo do Controle: Impacto no Crescimento Econômico

A manutenção de juros altos, embora necessária para o controle inflacionário, impõe um freio à atividade econômica ao encarecer o crédito e desestimular investimentos e consumo. Esse efeito se reflete nas projeções para o Produto Interno Bruto (PIB).

Para este ano, a estimativa de crescimento da economia foi mantida em 2,16%. No entanto, para os próximos anos, o ritmo esperado é mais modesto: o mercado projeta uma expansão de 1,8% em 2026, seguida por 1,9% em 2027 e 2% em 2028. Esses números indicam que o combate à inflação continuará a ser a prioridade, mesmo que isso signifique um crescimento econômico menos robusto.

Projeções de Longo Prazo e Câmbio

Olhando para o futuro, as instituições financeiras demonstram uma confiança gradual na convergência da inflação para o centro da meta. A projeção para o IPCA em 2026 também teve uma leve queda, para 4,28%, e as estimativas para 2027 e 2028 são de 3,9% e 3,7%, respectivamente, já dentro do intervalo de tolerância.

No que tange ao câmbio, a previsão para a cotação do dólar ao final deste ano é de R$ 5,48. Para o fim de 2026, a expectativa é que a moeda norte-americana se valorize um pouco mais, atingindo R$ 5,58. O cenário traçado, portanto, é de um equilíbrio delicado entre controle de preços, juros elevados e um crescimento econômico que avança de forma contida.

Fonte: Agência Brasil