Bolsa acompanha mercado externo e cai 0,41%
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O dólar comercial encerrou esta segunda-feira (10)
vendido a R$ 5,852, com alta de R$ 0,061 (+1,06%). A cotação chegou a cair
durante a manhã, chegando a R$ 5,77 na mínima do dia, por volta das 12h, mas
inverteu a trajetória e passou a subir em reação a declarações do presidente
Donald Trump.
Na máxima do dia, por volta das 16h10, chegou a R$ 5,87.
Apesar da alta desta segunda-feira, a moeda
norte-americana cai 5,3% em 2025. Em março, a divisa registra queda de
1,08%.
Bolsa de Valores
No mercado de ações, o dia também foi marcado pela
instabilidade. O índice Ibovespa, da B3, fechou aos 124.519 pontos, com
recuo de 0,41%.
Mesmo com a queda, a bolsa brasileira saiu-se melhor que
as bolsas norte-americanas. Em Nova York, o índice Dow Jones, das
empresas industriais, caiu 2,08%. O Nasdaq, das empresas de tecnologia, perdeu
4%. O S&P 500, das 500 maiores empresas, recuou 2,7%.
Apesar de alguns fatores domésticos, o cenário global pesou
mais.
O receio de que os Estados Unidos, a maior economia do
planeta, entre em recessão intensificou-se após Donald Trump afirmar no domingo
(9), em entrevista à televisão, que os Estados Unidos podem passar por um
“período de transição” por causa de medidas como a imposição de
tarifas comerciais e a falta de mão de obra decorrente da menor imigração.
Outro fator que prejudicou os países emergentes foi a
divulgação de dados de deflação na China, provocada pelo menor consumo interno
e pela estagnação do mercado de trabalho. Como o país asiático é o maior
consumidor de bens primários do planeta, a notícia fez cair o preço das
commodities (bens agrícolas e minerais com cotação internacional).
No Brasil, o mercado
aumentou a previsão de inflação para este ano. O boletim Focus,
pesquisa semanal com instituições financeiras divulgada pelo Banco Central,
elevou para 5,68% a estimativa de inflação para 2025.
*Com informações da Reuters
Fonte: Agência Brasil
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