Radio Evangélica

domingo, 2 de fevereiro de 2025

Trump anuncia ataque de precisão contra líderes do Isis na Somália

Presidente dos EUA afirma que operação eliminou terroristas sem ferir civis

PixaBay
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou a realização de um ataque de precisão contra líderes do grupo terrorista Estado Islâmico (Isis) na Somália. A ação, segundo ele, teve como alvo militantes que representavam uma ameaça direta aos EUA e seus aliados.

"Estes assassinos, que encontrámos escondidos em grutas, ameaçaram os Estados Unidos e os nossos aliados. Os ataques destruíram as cavernas onde vivem e mataram muitos terroristas sem, de forma alguma, ferir civis", escreveu Trump nas redes sociais.

Além de destacar o sucesso da operação, Trump criticou o ex-presidente Joe Biden, acusando-o de não ter agido com rapidez suficiente no combate ao Isis. "As nossas forças armadas há anos que têm como alvo este membro do Isis, mas Biden e os seus amigos não agiram com a rapidez necessária para realizar o trabalho. Eu agi! A mensagem para o Isis e para todos os outros que querem atacar os americanos é: 'Vamos encontrar-vos e vamos matar-vos!'", afirmou.

Segundo informações preliminares divulgadas por veículos de comunicação locais, os ataques aéreos atingiram seis áreas nas montanhas de Al-Miskaad, incluindo as zonas de Qurac, Buqo, Wangable e Dhasaan.

A presença do Isis na Somália

O Estado Islâmico - Província da Somália é uma ramificação do grupo jihadista que opera principalmente na região montanhosa de Puntland. Surgido em 2015 a partir de uma dissidência do Al-Shabaab, chegou a capturar temporariamente o porto de Qandala em 2016.

Liderado pelo xeque Abdul Qadir Mumin, o grupo conta com uma força estimada entre 500 e 700 combatentes, incluindo estrangeiros, especialmente etíopes. Apesar de sua atuação na Somália, o Isis enfrenta forte rivalidade do Al-Shabaab, que o vê como uma ameaça à sua influência na região.

A operação anunciada por Trump reforça o compromisso dos EUA em desmantelar células terroristas e impedir novos ataques contra alvos americanos e aliados.

Fonte: Euronews Português

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