Presidente dos EUA afirma que operação eliminou terroristas sem ferir civis
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"Estes assassinos, que encontrámos escondidos em
grutas, ameaçaram os Estados Unidos e os nossos aliados. Os ataques destruíram
as cavernas onde vivem e mataram muitos terroristas sem, de forma alguma, ferir
civis", escreveu Trump nas redes sociais.
Além de destacar o sucesso da operação, Trump criticou o
ex-presidente Joe Biden, acusando-o de não ter agido com rapidez suficiente no
combate ao Isis. "As nossas forças armadas há anos que têm como alvo este
membro do Isis, mas Biden e os seus amigos não agiram com a rapidez necessária
para realizar o trabalho. Eu agi! A mensagem para o Isis e para todos os outros
que querem atacar os americanos é: 'Vamos encontrar-vos e vamos
matar-vos!'", afirmou.
Segundo informações preliminares divulgadas por veículos de
comunicação locais, os ataques aéreos atingiram seis áreas nas montanhas de
Al-Miskaad, incluindo as zonas de Qurac, Buqo, Wangable e Dhasaan.
A presença do Isis na Somália
O Estado Islâmico - Província da Somália é uma ramificação
do grupo jihadista que opera principalmente na região montanhosa de Puntland.
Surgido em 2015 a partir de uma dissidência do Al-Shabaab, chegou a capturar
temporariamente o porto de Qandala em 2016.
Liderado pelo xeque Abdul Qadir Mumin, o grupo conta com uma
força estimada entre 500 e 700 combatentes, incluindo estrangeiros,
especialmente etíopes. Apesar de sua atuação na Somália, o Isis enfrenta forte
rivalidade do Al-Shabaab, que o vê como uma ameaça à sua influência na região.
A operação anunciada por Trump reforça o compromisso dos EUA
em desmantelar células terroristas e impedir novos ataques contra alvos
americanos e aliados.
Fonte: Euronews Português
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