Setor de serviços registra segunda queda consecutiva, mas encerra o ano com expansão
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Na comparação com dezembro de 2023, o volume de serviços
cresceu 2,4%, registrando o nono resultado positivo consecutivo. Já no
indicador acumulado dos últimos 12 meses, o setor intensificou o ritmo de
crescimento, atingindo 3,1%, a taxa mais elevada desde novembro de 2023 (3,5%).
Destaques setoriais
Três das cinco atividades analisadas pelo IBGE registraram
queda em dezembro. O setor de "outros serviços" teve a maior
retração, com -4,2%, a pior desde janeiro de 2023. Também apresentaram queda os
serviços profissionais, administrativos e complementares (-0,7%) e informação e
comunicação (-0,7%).
Por outro lado, os serviços prestados às famílias
registraram um crescimento de 0,8%, acumulando alta de 7,8% entre maio e
dezembro. O setor de transportes, serviços auxiliares aos transportes e
correios teve leve alta de 0,1% no período.
Desempenho regional
A retração no setor de serviços foi verificada em 17 das 27
unidades da federação. As principais quedas foram registradas em Mato Grosso
(-11,8%), Santa Catarina (-5,2%) e São Paulo (-0,7%). Em contrapartida, Rio de
Janeiro (1,2%) e Pernambuco (2,5%) foram os estados que mais contribuíram
positivamente.
Na comparação anual, 20 estados registraram crescimento no
volume de serviços, com destaque para São Paulo (2,8%), Rio de Janeiro (6,7%) e
Minas Gerais (3,6%). Por outro lado, Mato Grosso (-22,9%) e Rio Grande do Sul
(-7,5%) lideraram as perdas.
Atividades turísticas seguem em alta
O índice de atividades turísticas cresceu 2,8% em dezembro,
após uma queda de 1,3% em novembro. No acumulado do ano, a expansão foi de
3,5%, atingindo um patamar 14,6% acima do observado em fevereiro de 2020, antes
da pandemia. O crescimento do turismo foi impulsionado, principalmente, por São
Paulo (4,1%), Rio de Janeiro (1,4%) e Pará (9,2%).
Apesar das recentes quedas, o setor de serviços ainda se
encontra 15,6% acima do nível pré-pandemia, demonstrando resiliência e
tendência de crescimento para 2025.
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