Resultado teve impacto da redução de consumo de bens duráveis
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A Intenção de Consumo das Famílias (ICF) foi divulgada nesta
quinta-feira (20) pela CNC. O índice chegou aos 104,5 pontos, descontados os
efeitos sazonais. Em comparação com fevereiro de 2024, a queda foi ainda maior,
1,1%. Este é o quinto mês consecutivo que há redução da intenção de consumo na
análise anual, sendo esta, segundo a CNC, a mais intensa.
Ainda assim, o índice, que vai até 200 pontos, mantém-se
acima dos 100 pontos, o que indica que os consumidores estão satisfeitos.
Os dados divulgados mostram que as famílias de maior renda
estão mais cautelosas ao consumir, com uma queda de 0,5% no mês entre
as famílias com renda maior que dez salários mínimos, ou seja, acima de R$
15.180. Também houve queda, mas em menor intensidade, entre as famílias com
renda inferior a esse valor, de 0,2%.
A pesquisa é feita com base em 18 mil questionários
analisados mensalmente, com dados de consumidores coletados em todas as
Unidades Federativas. O IFC é composto por sete indicadores: três sobre as
condições atuais (emprego, renda e nível de consumo), dois sobre expectativas
para três meses à frente (perspectiva de consumo e perspectiva profissional),
além da avaliação do acesso ao crédito e momento atual para aquisição de bens
duráveis.
A maioria dos componentes revelou movimento de alta, com
exceção principalmente do momento para compra de duráveis. Esse item, de acordo
com a divulgação, teve a maior redução da sua taxa, de 1,6%. Isso ocorre após
resultados positivos de 0,9% tanto no final do ano passado quanto no início de
2025. O item atingiu, em fevereiro, a menor pontuação entre os analisados, 70
pontos, abaixo dos 100 pontos, o que indica insatisfação. Na análise da CNC, as
famílias sentem maior impacto dos juros altos.
Em relação ao emprego, depois de quatro meses de baixas, os
consumidores se mostraram mais otimistas em relação às oportunidades
profissionais. O item emprego atual, que mede a satisfação com o trabalho,
apresentou alta de 0,2%, enquanto o item perspectiva profissional, que
mede a percepção do trabalhador sobre o cenário de oportunidades
profissionais a médio prazo, teve o quinto crescimento seguido, de 0,4%.
Fonte: Agência Brasil
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