Apesar da retração no último mês do ano, setor registrou crescimento anual, atingindo o melhor desempenho desde 2012
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Apesar da leve retração mensal, o setor encerrou o ano com
um crescimento acumulado de 4,7%, o melhor resultado desde 2012, quando houve
um aumento de 8,4%. Em relação a dezembro de 2023, o crescimento do varejo foi
de 2,0%.
No comércio varejista ampliado, que inclui segmentos como
veículos, motos, partes e peças, materiais de construção e atacado
especializado em produtos alimentícios, bebidas e fumo, o volume de vendas caiu
1,1% em dezembro, enquanto a média móvel trimestral registrou uma queda de
0,7%. No acumulado do ano, o crescimento foi de 4,1%.
Setores em Queda e em Alta
Na passagem de novembro para dezembro de 2024, cinco dos
oito segmentos pesquisados pelo IBGE apresentaram retração, entre eles:
Equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (-5,0%),
Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (-3,3%),
Combustíveis e lubrificantes (-3,1%), Tecidos, vestuário e calçados (-1,7%) e
Hiper e supermercados (-0,4%).
Por outro lado, os setores que apresentaram crescimento em
dezembro foram Outros artigos de uso pessoal e doméstico (0,6%), Móveis e
eletrodomésticos (0,7%) e Livros, jornais, revistas e papelaria (0,8%).
Na comparação anual, quatro setores tiveram desempenhos
positivos: Móveis e eletrodomésticos (10,2%), Outros artigos de uso pessoal e
doméstico (9,7%), Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria
(9,6%) e Tecidos, vestuário e calçados (3,4%).
Por outro lado, Hiper e supermercados (-0,8%), Combustíveis
e lubrificantes (-1,7%), Equipamentos de informática e comunicação (-2,2%) e
Livros, jornais e papelaria (-3,9%) registraram quedas no volume de vendas.
Perspectivas para 2025
O desempenho positivo do varejo em 2024 reflete uma
recuperação consistente do setor após os desafios enfrentados nos anos
anteriores. Para 2025, especialistas apontam que fatores como inflação, taxa de
juros e consumo das famílias serão determinantes para a continuidade do
crescimento do setor.
As expectativas são de um início de ano com oscilações, mas
com tendência de estabilização e crescimento moderado ao longo dos próximos
meses.
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