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Preços ao produtor e consumidor impulsionam o índice
De acordo com Matheus Dias, economista do FGV IBRE, o Índice
de Preços ao Produtor Amplo (IPA) foi influenciado pela alta nos preços de ovos
e café, reflexo da forte elevação das temperaturas, que reduziu a produtividade
e limitou a oferta. Além disso, a proximidade da Quaresma intensificou a
pressão sobre a disponibilidade de ovos.
No Índice de Preços ao Consumidor (IPC), a alta foi
impulsionada por reajustes na gasolina e tarifas de energia elétrica, que
refletiram o aumento do ICMS e a retirada do bônus de Itaipu. Em fevereiro, o
IPC registrou variação de 0,91%, contra 0,14% em janeiro. Entre as principais
altas, destacaram-se os grupos Habitação (-1,65% para 1,49%), Transportes
(0,44% para 1,46%) e Despesas Diversas (0,29% para 0,81%). Já os preços de
Alimentação e Vestuário apresentaram desaceleração.
Construção civil desacelera
O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) registrou
alta de 0,51% em fevereiro, abaixo do avanço de 0,71% em janeiro. O grupo
Materiais e Equipamentos manteve a taxa de 0,43%, enquanto o grupo Serviços
subiu de 0,41% para 0,68%, e o grupo Mão de Obra recuou de 1,13% para 0,59%.
Para mais detalhes sobre a evolução do IGP-M e seus
desdobramentos, consulte
o estudo completo disponível no site da FGV IBRE.
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