Bolsa de valores sobe 0,31%, em linha com mercado internacional
![]() |
Pixa Bay |


O dólar comercial encerrou o dia vendido a R$ 5,794, com
alta de R$ 0,023 (+0,4%). A cotação operou em alta quase todo o dia. Na máxima
do dia, por volta das 13h15, encostou em R$ 5,81. Após cair para R$ 5,77 por
volta das 15h, voltou a subir no fim da tarde, mas não superou a barreira de R$
5,80.
Apesar da alta de hoje, a moeda norte-americana acumula
queda de 6,24% em 2025. Esta foi a primeira vez que o dólar subiu desde 17 de
janeiro. As 12 quedas consecutivas foram a maior sequência de baixas desde a
criação do real.
O mercado de ações teve um dia menos pessimista. O índice
Ibovespa, da B3, fechou aos 125.534 pontos, com alta de 0,31%. O indicador
chegou a cair durante a manhã, mas recuperou-se à tarde, impulsionado por ações
de companhias de aviação, de bancos e de mineradoras. Esses papéis compensaram
a queda de ações de petroleiras. A bolsa brasileira acompanhou as bolsas
norte-americanas, que também tiveram leves altas nesta quarta.
O dólar subiu no Brasil em um dia em que investidores
aproveitaram a cotação baixa para comprar a moeda. No exterior, o dólar caiu
perante as principais moedas do planeta, em meio às negociações entre os
Estados Unidos, o México e o Canadá em torno do tarifaço comercial promovido
pelo governo de Donald Trump. No entanto, a moeda tinha se valorizado nos
últimos dias em escala global e caído no Brasil.
No Brasil, os investidores ficaram atentos à divulgação das
prioridades da equipe econômica para 2025 e 2026. Nesta quarta-feira, o
ministro da Fazenda, Fernando Haddad, foi ao Congresso entregar uma lista sobre o tema ao novo presidente da Câmara
dos Deputados, Hugo Motta.
O ministro não deu novidades em relação à proposta que
aumenta a faixa de isenção do Imposto de Renda (IR) para R$ 5 mil. Apenas disse
que a área econômica definiu uma fonte para compensar a perda de arrecadação,
mas que a proposta precisa ser apresentada ao presidente Luiz Inácio Lula da
Silva.
*Com informações da Reuters
Fonte: Agência Brasil
Nenhum comentário:
Postar um comentário