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AFP/Arquivos/Noberto Nogueira |
O governo do Paraguai disse respeitar a decisão
institucional do Congresso brasileiro sobre o afastamento da presidente Dilma
Rousseff, que será submetida a um julgamento político - declarou o ministro
paraguaio das Relações Exteriores, Eladio Loizaga.
O chanceler Loizaga reiterou que o governo de Horacio
Cartes não se intromete nos assuntos internos de outros países.
"Respeitamos a decisão institucional da República
Federativa do Brasil. A posição paraguaia foi sempre bem clara (...): a não
intervenção nos assuntos internos de outros Estados", declarou o ministro,
em entrevista coletiva.
Ao ser consultado sobre a declaração de Dilma Rousseff,
que denunciou um "golpe", o ministro respondeu que "a posição do
Paraguai é não interferir nas questões internas de outros Estados, assim como
não queremos e não quisemos quando fizeram isso em um dado momento com o
Paraguai".
Ele se referiu à decisão, em 2012, dos presidentes
Cristina Kirchner (Argentina), José Mujica (Uruguai) e da própria Dilma de
suspender o Paraguai do Mercosul, em represália à destituição do então
presidente de esquerda Fernando Lugo "por mau desempenho".
A partir desse momento, as relações do presidente Cartes,
que assumiu em 2013, com os três governantes se mantiveram no nível protocolar.
Nesse sentido, Loizaga destacou hoje que as relações com o Brasil "seguem
normais, sem qualquer inconveniente".
AFP
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