(1 João 3.1 – ARA)
A Revelação de um Amor Incomparável
O apóstolo João nos convida a contemplar algo
extraordinário: "quão grande amor" o Pai nos concedeu. O verbo
"ver" aqui é mais do que enxergar — é um chamado à admiração, à
contemplação profunda do que Deus fez. Esse amor não é comum, não é humano, não
é condicional. É um amor gracioso, que se manifesta em nos dar o privilégio
de sermos feitos filhos de Deus. Isso não é mérito nosso, mas um dom da
graça (Ef 2.8-9).
A Nova Identidade em Cristo
A expressão “filhos de Deus” revela uma nova identidade, uma
adoção espiritual operada por meio da obra redentora de Cristo. Fomos
tirados do estado de inimizade com Deus (Rm 5.10) para sermos recebidos como
membros da Sua família. João não diz apenas que somos chamados filhos, mas
afirma com convicção: “e somos!”. Isso mostra que é uma realidade
presente, ainda que nem sempre plenamente reconhecida pelo mundo.
O Desconhecimento do Mundo
O versículo conclui dizendo que o mundo não nos conhece,
porque não conheceu a Deus. Aqueles que pertencem a Deus, inevitavelmente,
vivem em contraste com os valores do mundo. A vida do cristão verdadeiro é
marcada por princípios e motivações que o mundo natural não compreende, pois o
mundo jaz no maligno (1 Jo 5.19) e rejeita a luz de Cristo.
Aplicações para a Vida Cristã
- Identidade
firme: Você não é definido pelo que o mundo diz, mas pelo que Deus diz
de você. Em Cristo, você é filho(a) amado(a) de Deus.
- Segurança
no amor divino: Mesmo quando o mundo rejeita ou não entende você, Deus
o acolhe como Pai.
- Chamado
à santidade: Ser filho de Deus implica viver como tal — em obediência,
amor e esperança (veja 1 Jo 3.2-3).
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