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Outros estados que puxaram a média nacional para baixo foram
Ceará (-1,0%), São Paulo (-0,8%), Santa Catarina (-0,6%), Mato Grosso (-0,6%),
Rio de Janeiro (-0,3%) e Minas Gerais (-0,2%). Esses resultados refletem uma
desaceleração na indústria em regiões estratégicas do país.
Em contrapartida, Pernambuco foi o estado com maior expansão
no mês, crescendo 6,5% e revertendo parcialmente a queda brusca de 25,1%
registrada em janeiro. Paraná (2,0%), Pará (1,6%), Espírito Santo (1,1%),
Amazonas (0,9%), Região Nordeste (0,5%), Rio Grande do Sul (0,5%) e Goiás
(0,2%) também apresentaram crescimento.
Trimestre segue em queda
A média móvel trimestral também mostrou recuo de 0,1% no
período encerrado em fevereiro, mantendo a tendência negativa observada em
dezembro de 2024 (-0,4%) e janeiro de 2025 (-0,4%). Seis locais registraram
retrações neste indicador, com destaque para Pernambuco (-6,5%), Pará (-4,1%),
Mato Grosso (-2,9%), Paraná (-1,1%) e Região Nordeste (-1,0%).
Comparativo anual e acumulado
Na comparação com fevereiro de 2024, a indústria nacional
avançou 1,5%, beneficiada por um dia útil a mais neste ano. Santa Catarina
(6,0%), Paraná (5,5%) e Pará (5,1%) lideraram os resultados positivos. O bom
desempenho catarinense foi impulsionado pela alta em setores como máquinas e
equipamentos, produtos de metal e vestuário.
O acumulado do ano também foi positivo: entre janeiro e
fevereiro de 2025, a produção industrial cresceu 1,4%. O melhor desempenho foi
de Santa Catarina (7,6%), seguido por Rio Grande do Sul (3,5%), Paraná (3,3%) e
Pará (3,0%). Por outro lado, Rio Grande do Norte (-19,8%), Pernambuco (-19,7%)
e Espírito Santo (-10,3%) apresentaram quedas acentuadas no bimestre.
Ritmo de crescimento desacelera em 12 meses
No acumulado dos últimos 12 meses, a indústria cresceu 2,6%,
mantendo ritmo positivo, mas com sinais de desaceleração frente aos meses
anteriores. Quinze dos 18 locais pesquisados ainda mostram alta, mas em muitos
casos o crescimento vem perdendo fôlego. O Rio Grande do Norte, por exemplo,
passou de 3,4% em janeiro para -1,1% em fevereiro.
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