Radio Evangélica

sexta-feira, 11 de abril de 2025

IBC-Br sobe 0,4% em fevereiro e reforça sinais de resiliência econômica

Dados são do Banco Central e reportagem da Agência Brasil

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Pelo segundo mês consecutivo, a atividade econômica brasileira apresentou crescimento, segundo o Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), divulgado nesta sexta-feira (11) pela própria autoridade monetária. O índice, que serve como um dos principais termômetros da economia nacional, registrou alta de 0,4% em fevereiro na comparação com janeiro, considerando os dados dessazonalizados.

No mês, o IBC-Br atingiu 108,8 pontos, sinalizando uma trajetória de recuperação moderada. Em relação a fevereiro de 2024, o crescimento foi de 4,1%, e no acumulado de 12 meses, a variação positiva foi de 3,8%. Os números fazem parte da base pública de dados do Banco Central, que também disponibiliza o histórico completo dos componentes setoriais como agropecuária, indústria, serviços e impostos.

De acordo com matéria publicada pela Agência Brasil, o índice é acompanhado de perto pelo Comitê de Política Monetária (Copom) por refletir o nível de atividade econômica e contribuir nas decisões sobre a taxa básica de juros, atualmente fixada em 14,25% ao ano. A elevação dos juros, segundo o BC, tem como objetivo controlar a inflação, embora impacte negativamente o ritmo de crescimento.

O cenário atual é marcado por inflação em desaceleração. Em março, o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) ficou em 0,56%, abaixo dos 1,31% registrados em fevereiro. Ainda assim, no acumulado em 12 meses, a inflação oficial chegou a 5,48%, superando o teto da meta definida para o período.

O Banco Central alertou para os riscos persistentes de inflação de serviços e indicou que poderá realizar novos ajustes na Selic, ainda que em menor intensidade nas próximas reuniões do Copom. A política monetária restritiva tem dificultado uma expansão mais robusta da economia, mas os dados recentes mostram sinais de resiliência.

O IBC-Br, apesar de não ser uma prévia exata do Produto Interno Bruto (PIB), é utilizado internamente pelo BC como instrumento de acompanhamento da atividade. Em 2024, o PIB brasileiro cresceu 3,4%, marcando o quarto ano consecutivo de avanço.

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