Radio Evangélica

quarta-feira, 10 de julho de 2013

Greve dos servidores da Cagepa (Companhia de Água e Esgoto da Paraíba)




No dia 10/07/2013, servidores da Cagepa (Companhia de Água e Esgoto da Paraíba) entraram em greve por tempo indeterminado.
Os servidores reivindicaram reajuste do salario e do vale-refeição, melhores condições de trabalho, melhorias nos serviços da empresa para a população, etc.
Segundo o presidente do Stipdase (José Reno de Souza) essa greve é um marco histórico, pois nenhum engenheiro trabalhou diferentes de outras greves em que alguns engenheiros “furaram” a greve.
Passaram o dia em frente à sede da empresa para forçarem a diretoria a apresentar uma proposta que estivesse dentro das solicitações apresentadas pelos trabalhadores. As 16h49min. Os representantes dos trabalhadores (Stipdase e Stiup) entraram, mas a proposta apresentada não foi satisfatória  e os funcionários da empresa  resolveram continuar a greve.
Na manhã desta quarta-feira o Governador Ricardo Coutinho (PSB) falou que a empresa não tem condições de propor mais nada para os trabalhadores, além do que já foi exposto na última reunião com o sindicato da categoria.

Joabson João























































Fotos/Vídeo: Joabson João

terça-feira, 9 de julho de 2013

Ex-embaixador brasileiro em Washington acredita que sofreu espionagem dos EUA
DE SÃO PAULO

Rubens Barbosa, que esteve à frente da Embaixada do Brasil em Washington de junho de 1999 a março de 2004, disse que acredita ter sofrido espionagem do governo americano no ano de 2001, na véspera de uma visita do então presidente Fernando Henrique Cardoso aos EUA.
Segundo Barbosa, nos dias em que estava sendo planejada a visita do presidente, que aconteceria alguns meses depois, os telefones da embaixada tiveram perda de qualidade no áudio e ficaram mudos por alguns dias.
Após ter pedido a uma empresa americana a varredura dos aparelhos, Barbosa foi informado de que, embora não existissem escutas no interior da embaixada, os cabos telefônicos do edifício --que passavam pela avenida Massachusetts, endereço de muitas outras representações diplomáticas-- faziam ligação com o Departamento de Defesa norte-americano. E que reclamações similares ao que ele fazia eram comuns em outras embaixadas nas vésperas de visitas presidenciais.
A história foi revelada pela Folha, em reportagem de agosto de 2001.
“Eu pensava que era algum aparelho na embaixada e fiz um rastreamento. Mas não era. Era fora. Ninguém violou o território brasileiro. Ninguém entrou na embaixada para gravar nada. Isso tudo era monitorado pelo cabo geral."
Questionado se possuía algum documento técnico que comprovasse esse problema na época, Barbosa disse que talvez exista algum papel administrativo sobre o caso, mas que não tem como comprovar a informação.
Segundo Barbosa, o governo brasileiro e o Departamento de Estado norte-americano foram avisados do problema, mas não houve resposta de nenhum dos dois sobre o acontecimento.
O ex-embaixador também disse que em nenhuma outra ocasião teve problemas similares e que não perguntou a chefes diplomáticos de outros países se eles já tinham sofrido experiências parecidas.
Questionado sobre se, com as revelações de Edward Snowden, houve uma mudança de postura do governo brasileiro, em comparação à sua experiência na embaixada, Barbosa disse: "Não podemos comparar uma coisa a outra. Minha experiência em Washington foi algo limitado, que identifiquei e informei. Não havia nada a fazer. O que está acontecendo hoje é uma denúncia de alguém com documentos americanos que mostram que no Brasil e em mais 15 países foram construídas estações para monitorar o trânsito de informações. E essas informações não diziam respeito só ao Brasil, mas ao fluxo de internet, telefone e emails que passam pelos cabos que estão na costa brasileira. Uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa. A reação agora tinha que ser maior porque ela entra num universo muito maior."
Ele também elogiou a postura brasileira diante das denúncias trazidas pelo ex-técnico da CIA: "Eu acho que o que o governo brasileiro está fazendo é correto: protestando, dizendo que vai levar esse assunto para a ONU. Isso não aconteceu só com o Brasil, está acontecendo com a Europa também. O modelo que estamos seguindo é o modelo europeu, que é muito positivo. Tem essa reação forte, contra essas práticas ilegais e o pedido de regulamentação internacional, mas também há uma dose de pragmatismo, de não prejudicar as relações bilaterais e de não deixar que isso contamine o restante das relações"

RELATO
O episódio de suspeita de grampo dos aparelhos telefônicos da embaixada brasileira em Washington foi narrado por Barbosa no livro "O Dissenso de Washington" (Editora Agir, 2011), em que ele relata os bastidores da relação entre os governos americano e brasileiro durante 1999 a 2004:
"Em março de 2001, antes da visita de FHC, os telefones da embaixada começaram a apresentar sensível perda de qualidade e ficaram mudos. Encomendei uma varredura que constatou existir o que parecia ser uma ligação telefônica direta entre o prédio da chancelaria e o Departamento de Defesa norte-americano. Após novas checagens, informei a Brasília que tinha certeza da existência de grampo nas linhas telefônicas e comuniquei o fato ao Departamento de Estado. Os técnicos que nos ajudaram disseram que problemas semelhantes vinham ocorrendo em outras embaixadas, sempre às vésperas de visitas presidenciais."

ESPIONAGEM
Em entrevista à Folha em junho, Celso Amorim também expressou a desconfiança de que teria sido espionado pelos Estados Unidos : "Em dois momentos eu achei que os meus telefones estavam sendo gravados. Um, quando eu morava nos EUA e era embaixador na ONU. Cuidava de três comissões sobre a questão do Iraque. Meu telefone começou a fazer um ruído muito estranho, e, quando acabou a comissão sobre Iraque, acabou o ruído também. Ali havia um foco óbvio."

domingo, 7 de julho de 2013

Um Engano Chamado "Teologia Inclusiva" ou "Teologia Gay"


O padrão de Deus para o exercício da sexualidade humana é o relacionamento entre um homem e uma mulher no ambiente do casamento. Nesta área, a Bíblia só deixa duas opções para os cristãos: casamento heterossexual e monogâmico ou uma vida celibatária. À luz das Escrituras, relações sexuais entre pessoas do mesmo sexo são vistas não como opção ou alternativa, mas sim como abominação, pecado e erro, sendo tratada como prática contrária à natureza. Contudo, neste tempo em que vivemos, cresce na sociedade em geral, e em setores religiosos, uma valorização da homossexualidade como comportamento não apenas aceitável, mas supostamente compatível com a vida cristã. Diferentes abordagens teológicas têm sido propostas no sentido de se admitir que homossexuais masculinos e femininos possam ser aceitos como parte da Igreja e expressar livremente sua homoafetividade no ambiente cristão.

Existem muitas passagens na Bíblia que se referem ao relacionamento sexual padrão, normal, aceitável e ordenado por Deus, que é o casamento monogâmico heterossexual. Desde o Gênesis, passando pela lei e pela trajetória do povo hebreu, até os evangelhos e as epístolas do Novo Testamento, a tradição bíblica aponta no sentido de que Deus criou homem e mulher com papéis sexuais definidos e complementares do ponto de vista moral, psicológico e físico. Assim, é evidente que não é possível justificar o relacionamento homossexual a partir das Escrituras, e muito menos dar à Bíblia qualquer significado que minimize ou neutralize sua caracterização como ato pecaminoso. Em nenhum momento, a Palavra de Deus justifica ou legitima um estilo homossexual de vida, como os defensores da chamada “teologia inclusiva” têm tentado fazer. Seus argumentos têm pouca ou nenhuma sustentação exegética, teológica ou hermenêutica.

A “teologia inclusiva” é uma abordagem segundo a qual, se Deus é amor, aprovaria todas as relações humanas, sejam quais forem, desde que haja este sentimento. Essa linha de pensamento tem propiciado o surgimento de igrejas onde homossexuais, nesta condição, são admitidos como membros e a eles é ensinado que o comportamento gay não é fator impeditivo à vida cristã e à salvação. Assim, desde que haja amor genuíno entre dois homens ou duas mulheres, isso validaria seu comportamento, à luz das Escrituras. A falácia desse pensamento é que a mesma Bíblia que nos ensina que Deus é amor igualmente diz que ele é santo e que sua vontade quanto à sexualidade humana é que ela seja expressa dentro do casamento heterossexual, sendo proibidas as relações homossexuais.

Em segundo lugar, a “teologia inclusiva” defende que as condenações encontradas no Antigo Testamento, especialmente no livro de Levítico, se referem somente às relações sexuais praticadas em conexão com os cultos idolátricos e pagãos, como era o caso dos praticados pelas nações ao redor de Israel. Além disso, tais proibições se encontram ao lado de outras regras contra comer sangue ou carne de porco, que já seriam ultrapassadas e, portanto, sem validade para os cristãos. Defendem ainda que a prova de que as proibições das práticas homossexuais eram culturais e cerimoniais é que elas eram punidas com a morte – coisa que não se admite a partir da época do Novo Testamento. 

É fato que as relações homossexuais aconteciam inclusive – mas não exclusivamente – nos cultos pagãos dos cananeus. Contudo, fica evidente que a condenação da prática homossexual transcende os limites culturais e cerimoniais, pois é repetida claramente no Novo Testamento. Ela faz parte da lei moral de Deus, válida em todas as épocas e para todas as culturas. A morte de Cristo aboliu as leis cerimoniais, como a proibição de se comer determinados alimentos, mas não a lei moral, onde encontramos a vontade eterna do Criador para a sexualidade humana. Quando ao apedrejamento, basta dizer que outros pecados punidos com a morte no Antigo Testamento continuam sendo tratados como pecado no Novo, mesmo que a condenação capital para eles tenha sido abolida – como, por exemplo, o adultério e a desobediência contumaz aos pais.

PECADO E DESTRUIÇÃO
Os teólogos inclusivos gostam de dizer que Jesus Cristo nunca falou contra o homossexualismo. Em compensação, falou bastante contra a hipocrisia, o adultério, a incredulidade, a avareza e outros pecados tolerados pelos cristãos. Este é o terceiro ponto: sabe-se, todavia, que a razão pela qual Jesus não falou sobre homossexualidade é que ela não representava um problema na sociedade judaica de sua época, que já tinha como padrão o comportamento heterossexual. Não podemos dizer que não havia judeus que eram homossexuais na época de Jesus, mas é seguro afirmar que não assumiam publicamente esta conduta. Portanto, o homossexualismo não era uma realidade social na Palestina na época de Jesus. Todavia, quando a Igreja entrou em contato com o mundo gentílico – sobretudo as culturas grega e romana, onde as práticas homossexuais eram toleradas, embora não totalmente aceitas –, os autores bíblicos, como Paulo, incluíram as mesmas nas listas de pecados contra Deus. Para os cristãos, Paulo e demais autores bíblicos escreveram debaixo da inspiração do Espírito Santo enviado por Jesus Cristo. Portanto, suas palavras são igualmente determinantes para a conduta da Igreja nos dias de hoje.

O quarto ponto equivocado da abordagem que tenta fazer do comportamento gay algo normal e aceitável no âmbito do Cristianismo é a suposição de que o pecado de Sodoma e Gomorra não foi o homossexualismo, mas a falta de hospitalidade para com os hóspedes de Ló. A base dos teólogos inclusivos para esta afirmação é que no original hebraico se diz que os homens de Sodoma queriam “conhecer” os hóspedes de Ló (Gênesis 19.5) e não abusar sexualmente deles, como é traduzido em várias versões, como na Almeida atualizada. Outras versões como a Nova versão internacional e a Nova tradução na linguagem de hojeentendem que conhecer ali é conhecer sexualmente e dizem que os concidadãos de Ló queriam “ter relações” com os visitantes, enquanto a SBP é ainda mais clara: “Queremos dormir com eles”. Usando-se a regra de interpretação simples de analisar palavras em seus contextos, percebe-se que o termo hebraico usado para dizer que os homens de Sodoma queriam “conhecer” os hóspedes de Ló (yadah) é o mesmo termo que Ló usa para dizer que suas filhas, que ele oferecia como alternativa à tara daqueles homens, eram virgens: “Elas nunca conheceram (yadah) homem”, diz o versículo 8. Assim, fica evidente que “conhecer”, no contexto da passagem de Gênesis, significa ter relações sexuais. Foi esta a interpretação de Filo, autor judeu do século 1º, em sua obra sobre a vida de Abraão: segundo ele, "os homens de Sodoma se acostumaram gradativamente a ser tratados como mulheres."

Ainda sobre o pecado cometido naquelas cidades bíblicas, que acabaria acarretando sua destruição, a “teologia inclusiva” defende que o profeta Ezequiel claramente diz que o erro daquela gente foi a soberba e a falta de amparo ao pobre e ao necessitado (Ez 16.49). Contudo, muito antes de Ezequiel, o “sodomita” era colocado ao lado da prostituta na lei de Moisés: o rendimento de ambos, fruto de sua imoralidade sexual, não deveria ser recebido como oferta a Deus, conforme Deuteronômio 23.18. Além do mais, quando lemos a declaração do profeta em contexto, percebemos que a soberba e a falta de caridade era apenas um entre os muitos pecados dos sodomitas. Ezequiel menciona as “abominações” dos sodomitas, as quais foram a causa final da sua destruição: “Eis que esta foi a iniquidade de Sodoma, tua irmã: soberba, fartura de pão e próspera tranquilidade teve ela e suas filhas; mas nunca amparou o pobre e o necessitado. Foram arrogantes e fizeram abominações diante de mim; pelo que, em vendo isto, as removi dali” (Ez 16.49-50). Da mesma forma, Pedro, em sua segunda epístolas, refere-se às práticas pecaminosas dos moradores de Sodoma e Gomorra tratando-as como “procedimento libertino”.

Um quinto argumento é que haveria alguns casos de amor homossexual na Bíblia, a começar pelo rei Davi, para quem o amor de seu amigo Jônatas era excepcional, “ultrapassando o das mulheres” (II Samuel 1.26). Contudo, qualquer leitor da Bíblia sabe que o maior problema pessoal de Davi era a falta de domínio próprio quanto à sua atração por mulheres. Foi isso que o levou a casar com várias delas e, finalmente, a adulterar com Bate-Seba, a mulher de Urias. Seu amor por Jônatas era aquela amizade intensa que pode existir entre duas pessoas do mesmo sexo e sem qualquer conotação erótica. Alguns defensores da “teologia inclusiva” chegam a categorizar o relacionamento entre Jesus e João como homoafetivo, pois este, sendo o discípulo amado do Filho de Deus, numa ocasião reclinou a sua cabeça no peito do Mestre (João 13.25). Acontece que tal atitude, na cultura oriental, era uma demonstração de amizade varonil – contudo, acaba sendo interpretada como suposta evidência de um relacionamento homoafetivo. Quem pensa assim não consegue enxergar amizade pura e simples entre pessoas do mesmo sexo sem lhe atribuir uma conotação sexual.

“TORPEZA”
Há uma sexta tentativa de reinterpretar passagens bíblicas com objetivo de legitimar a homossexualidade. Os propagadores da “teologia gay” dizem que, no texto de Romanos 1.24-27, o apóstolo Paulo estaria apenas repetindo a proibição de Levítico à prática homossexual na forma da prostituição cultual, tanto de homens como de mulheres – proibição esta que não se aplicaria fora do contexto do culto idolátrico e pagão. Todavia, basta que se leia a passagem para ficar claro o que Paulo estava condenando. O apóstolo quis dizer exatamente o que o texto diz: que homens e mulheres mudaram o modo natural de suas relações íntimas por outro, contrário à natureza, e que se inflamaram mutuamente em sua sensualidade – homens com homens e mulheres com mulheres –, “cometendo torpeza” e “recebendo a merecida punição por seus erros”. E ao se referir ao lesbianismo como pecado, Paulo deixa claro que não está tratando apenas da pederastia, como alguns alegam, visto que a mesma só pode acontecer entre homens, mas a todas as relações homossexuais, quer entre homens ou mulheres.

É alegado também que, em I Coríntios 6.9, os citados efeminados e sodomitas não seriam homossexuais, mas pessoas de caráter moral fraco (malakoi, pessoa “macia” ou “suave”) e que praticam a imoralidade em geral (arsenokoites, palavra que teria sido inventada por Paulo). Todavia, se este é o sentido, o que significa as referências a impuros e adúlteros, que aparecem na mesma lista? Por que o apóstolo repetiria estes conceitos? Na verdade, efeminado se refere ao que toma a posição passiva no ato homossexual – este é o sentido que a palavra tem na literatura grega da época, em autores como Homero, Filo e Josefo – e sodomita é a referência ao homem que deseja ter coito com outro homem.

Há ainda uma sétima justificativa apresentada por aqueles que acham que a homossexualidade é compatível com a fé cristã. Segundo eles, muitas igrejas cristãs históricas, hoje, já aceitam a prática homossexual como normal – tanto que homossexuais praticantes, homens e mulheres, têm sido aceitos não somente como membros mas também como pastores e pastoras. Essas igrejas, igualmente, defendem e aceitam a união civil e o casamento entre pessoa do mesmo sexo. É o caso, por exemplo, da Igreja Presbiteriana dos Estados Unidos – que nada tem a ver com a Igreja Presbiteriana do Brasil –, da Igreja Episcopal no Canadá e de igrejas em nações européias como Suécia, Noruega e Dinamarca, entre outras confissões. Na maioria dos casos, a aceitação da homossexualidade provocou divisões nestas igrejas, e é preciso observar, também, que só aconteceu depois de um longo processo de rejeição da inspiração, infalibilidade e autoridade da Bíblia. Via de regra, essas denominações adotaram o método histórico-crítico – que, por definição, admite que as Sagradas Escrituras são condicionadas culturalmente e que refletem os erros e os preconceitos da época de seus autores. Desta forma, a aceitação da prática homossexual foi apenas um passo lógico. Outros ainda virão. Todavia, cristãos que recebem a Bíblia como a infalível e inerrante Palavra de Deus não podem aceitar a prática homossexual, a não ser como uma daquelas relações sexuais consideradas como pecaminosas pelo Senhor, como o adultério, a prostituição e a fornicação.

Contudo, é um erro pensar que a Bíblia encara a prática homossexual como sendo o pecado mais grave de todos. Na verdade, existe um pecado para o qual não há perdão, mas com certeza não se trata da prática homossexual: é a blasfêmia contra o Espírito Santo, que consiste em atribuir a Satanás o poder pelo qual Jesus Cristo realizou os seus milagres e prodígios aqui neste mundo, mencionado em Marcos 3.22-30. Consequentemente, não está correto usar a Bíblia como base para tratar homossexuais como sendo os piores pecadores dentre todos, que estariam além da possibilidade de salvação e que, portanto, seriam merecedores de ódio e desprezo. É lamentável e triste que isso tenha acontecido no passado e esteja se repetindo no presente. A mensagem da Bíblia é esta: “Todos pecaram e carecem da glória de Deus”, conforme Romanos 3.23. Todos nós precisamos nos arrepender de nossos pecados e nos submetermos a Jesus Cristo, o Salvador, pela fé, para recebermos o perdão e a vida eterna.

Lembremos ainda que os autores bíblicos sempre tratam da prática homossexual juntamente com outros pecados. O 20º capítulo de Levítico proíbe não somente as relações entre pessoas do mesmo sexo, como também o adultério, o incesto e a bestialidade. Os sodomitas e efeminados aparecem ao lado dos adúlteros, impuros, ladrões, avarentos e maldizentes, quando o apóstolo Paulo lista aqueles que não herdarão o Reino de Deus (I Coríntios 6.9-10). Porém, da mesma forma que havia nas igrejas cristãs adúlteros e prostitutas que haviam se arrependido e mudado de vida, mediante a fé em Jesus Cristo, havia também efeminados e sodomitas na lista daqueles que foram perdoados e transformados.

COMPAIXÃO
É fundamental, aqui, fazer uma importante distinção. O que a Bíblia condena é a prática homossexual, e não a tentação a esta prática. Não é pecado ser tentado ao homossexualismo, da mesma forma que não é pecado ser tentado ao adultério ou ao roubo, desde que se resista. As pessoas que sentem atração por outras do mesmo sexo devem lembrar que tal desejo é resultado da desordem moral que entrou na humanidade com a queda de Adão e que, em Cristo Jesus, o segundo Adão, podem receber graça e poder para resistir e vencer, sendo justificados diante de Deus.

Existem várias causas identificadas comumente para a atração por pessoas do mesmo sexo, como o abuso sexual sofrido na infância. Muitos gays provêm de famílias disfuncionais ou tiveram experiências negativas com pessoas do sexo oposto.  Há aqueles, também, que agem deliberadamente por promiscuidade e têm desejo de chocar os outros. Um outro fator a se levar em conta são as tendências genéticas à homossexualidade, cuja existência não está comprovada até agora e tem sido objeto de intensa polêmica. Todavia, do ponto de vista bíblico, o homossexualismo é o resultado do abandono da glória de Deus, da idolatria e da incredulidade por parte da raça humana, conforme Romanos 1.18-32. Portanto, não é possível para quem crê na Bíblia justificar as práticas homossexuais sob a alegação de compulsão incontrolável e inevitável, muito embora os que sofrem com esse tipo de impulso devam ser objeto de compaixão e ajuda da Igreja cristã.

É preciso também repudiar toda manifestação de ódio contra homossexuais, da mesma forma com que o fazemos em relação a qualquer pessoa. Isso jamais nos deveria impedir, todavia, de declarar com sinceridade e respeito nossa convicção bíblica de que a prática homossexual é pecaminosa e que não podemos concordar com ela, nem com leis que a legitimam. Diante da existência de dispositivos legais que permitem que uma pessoa deixe ou transfira seus bens a quem ele queira, ainda em vida, não há necessidade de leis legitimando a união civil de pessoas de mesmo sexo – basta a simples manifestação de vontade, registrada em cartório civil, na forma de testamento ou acordo entre as partes envolvidas. O reconhecimento dos direitos da união homoafetiva valida a prática homossexual e abre a porta para o reconhecimento de um novo conceito de família. No Brasil, o reconhecimento da união civil de pessoas do mesmo sexo para fins de herança e outros benefícios aconteceu ao arrepio do que diz a Constituição: “Para efeito da proteção do Estado, é reconhecida a união estável entre o homem e a mulher como entidade familiar, devendo a lei facilitar sua conversão em casamento” (Art. 226, § 3º).

Cristãos que recebem a Bíblia como a palavra de Deus não podem ser a favor do casamento entre pessoas do mesmo sexo, uma vez que seria a validação daquilo que as Escrituras, claramente, tratam como pecado. O casamento está no âmbito da autoridade do Estado e os cristãos são orientados pela Palavra de Deus a se submeter às autoridades constituídas; contudo, a mesma Bíblia nos ensina que nossa consciência está submissa, em última instância, à lei de Deus e não às leis humanas – “Importa antes obedecer a Deus que os homens” (Atos 5.29). Se o Estado legitimar aquilo que Deus considera ilegítimo, e vier a obrigar os cristãos a irem contra a sua consciência, eles devem estar prontos a viver, de maneira respeitosa e pacífica em oposição sincera e honesta, qualquer que seja o preço a ser pago.

[Artigo publicado na revista Cristianismo Hoje]



sábado, 6 de julho de 2013

O Fogo de Deus



O batismo do Espirito Santo é o batismo de fogo. Esse é o milagre de Pentecostes. Ele acende o fogo da alma de Cristo na alma dos homens. Eles recebem, compreendem e reproduzem sua mente, seu coração e sua vida. Seu zelo torna-se o caráter dominante de sua vida. Eles manifestam sua fervorosa devoção à vontade do Pai, sua santa paixão por realidade e retidão, seu zelo consumidor pela salvação dos perdidos. Ele acende uma fervorosa devoção a Deus, uma paixão por retidão e um desejo consumidor de buscar e salvar perdidos. Vida espiritual incandescente ilumina a mente, energiza todas as faculdades mentais e desperta todo o potencial de compaixão.
Salvação é assunto do coração. Conformidade com convenções exteriores e observação fiel de regras podem produzir um bom fariseu, mas nunca um cristão. É com santa paixão acesa na alma que vivemos a vida de Deus. Verdade sem entusiasmo, moralidade sem emoção, ritual sem alma são atitudes que Cristo severamente condenou. Destituídas de fogo, são nada mais que filosofia sem Deus, um mero sistema ético e uma superstição. Paixão moral e espiritual é a essência da religião de Cristo.
O fogo não pode fazer concessões. A logica da paixão é direta, simples e implacável. É impossível para homens inflamados fazerem cálculos friamente. Inspiração despreza dissimulação. As questões são simples quando o coração é intenso. A chama pura de um santo entusiasmo é um guia mais seguro do que a seca luz da razão fria. O fogo é a melhor defesa contra corrupção. Se quisermos estar seguros, devemos nos vestir com zelo tal como se fosse uma peça de roupa. Nossa religião está segura somente quando está protegida por “uma muralha de fogo à sua volta”.
É fogo que prevalece. Durante cinquenta dias, os fatos do Evangelho já tinham sido concluídos, porem nenhuma conversão foi registrada. O Pentecostes registou três mil almas. A causa quem é capaz de incendiar as pessoas consegue também ganhar convertidos. Os homens inflamados são invencíveis. O inferno treme quando homens pegam fogo. Pecado, mundanismo, incredulidade e inferno resistem a tudo menos ao fogo. A igreja é imponente sem o fogo do Espirito Santo. Quando destituída do fogo, nada mais importa. A única necessidade vital é do fogo. Como recebê-lo, onde encontrá-lo, por quais meios retê-lo são perguntas mais importantes e urgentes do nosso tempo. Uma coisa sabemos: ele vem apenas com a presença do Espírito de Deus, o próprio Espírito do fogo. Somente Deus pode enviar o fogo.



Texto extraído The Way to Pentescost ( O Caminho para o Pentecoste), de Samuel Chadwick. 

quinta-feira, 4 de julho de 2013

Em Salvador, Dilma se diz orgulhosa de protestos e afirma que "governo ouviu vozes das ruas"


Carlos Madeiro
Do UOL, em Maceió

No primeiro pronunciamento após pesquisa Datafolha apontar para uma queda de popularidade, a presidente Dilma Rousseff afirmou em Salvador, nesta quinta-feira (4), que está orgulhosa das manifestações que ocorreram no país nos últimos dias e voltou a dizer que ouviu as "vozes das ruas." Antes de discursar, a presidente foi saudada de pé por prefeitos baianos e líderes sindicalistas, aos gritos de "olê, olê, olê, olá, Dilma, Dilma".
"Escutamos essas vozes, que soaram em todas as ruas. Elas devem nos orgulhar. Se nós compararmos nossas manifestações do Brasil com a de outros países, nós vamos ver que nós somos diferentes. Nós temos democracia e fomos capazes de ouvir as vozes das ruas", disse, comparando os protestos brasileiros com aqueles realizados nos países árabes. Segundo Dilma, a maioria dos políticos de sua geração lutou pela redemocratização e é acostumada com os protestos e as vozes das ruas.
"Eu sou de uma época em que havia uma imensa dificuldade de se expressar nas ruas. A grande maioria dos que estão aqui hoje e, que tem mais ou menos a minha idade, sabem que nós estamos falando. Lutamos pela redemocratização do nosso país. E sabemos que não é isso que está acontecendo nesse país", afirmou.
A presidente também fez comparações com os protestos brasileiros com os realizados nos Estados Unidos e Europa, onde --segundo a presidente-- existem manifestações contra a perda de direitos, como baixas nos salários e cortes nas aposentadorias.
"Aqui as ruas falaram por mais direitos. E aqui quero dizer que esta presidenta ouviu a voz das ruas, tanto porque essa voz é legítima, tanto porque nós temos uma democracia. E faz parte da democracia a luta por mais direitos, principalmente porque sabemos que olhamos para a coisa mais importante no compromisso político: que é aqueles que mais precisam. Eu tenho de ouvir e me preocupar e de pensar com aqueles que mais sofrem e menos tem."

Plano Safra

No Centro de Convenções da Bahia, em Salvador, a presidente lançou o Plano Safra do Semiárido, voltado para os agricultores familiares que convivem com a seca.
A principal medida do plano é ampliar o crédito aos sertanejos e suspender as execuções das dívidas dos produtores da região até o fim de 2014. Também será concedido desconto de até 85% para a liquidação de operações de crédito contratadas até 2006 com recursos do Fundo Constitucional do Nordeste (FNE) ou do Tesouro Nacional.
O plano também apresenta estímulo à construção de silos para armazenagem de alimentos para que os pecuaristas possam alimentar seus rebanhos na época da seca. Ações de reforço à oferta de assistência técnica e extensão rural também foram apresentadas.O governo federal também entregou 323 máquinas do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) a 269 municípios baianos.
"Temos que escutar a vozes de todos os brasileiros, e temos ouvido as vozes dos produtores rurais. Reconhecemos que, para retomar a produção e adotar novos programar produtivos, é necessário que olhemos a situação dos endividamentos passados. Reconhecer isso é fundamental. Estou encaminhando, em parceria com o senador Eunício Oliveira [PMDB-CE], todas essas medidas de renegociação de dívidas ao Congresso", afirmou Dilma.

quarta-feira, 3 de julho de 2013

ESTOU DO LADO DO LULA



1) Hoje, refletindo sobre o efeito do nada, sobre o porra nenhuma, me dei conta de que o Brasil é o único país do mundo que foi:

a) governado por um alcoólatra que instituiu uma lei seca;
b) um semi-analfabeto que assinou uma reforma ortográfica;
c) Um semi-analfabeto que tem um filho formado em porra nenhuma, mas que é o gênio das finanças;
d) Um semi-analfabeto que recebeu o título de "doutor honoris causa" de 5 Universidades brasileiras;
e) Um semi-analfabeto que cobra US$ 20.000,00 por palestra (sobre qualquer assunto, a escolher) no exterior;
d) que teve a cara de pau de pedir a Deus para dar INTELIGÊNCIA a Barack Obama, que é formado em Harvard.

2) Considerando o acima exposto e depois de muito refletir, EU TINHA QUE MUDAR DE LADO.

-Resolvi ficar ao lado de Lula. Que me desculpem os meus amigos e, por favor, não me critiquem, nem mandem e-mails indignados. Antes, reflitam melhor sobre a situação atual. Tenho certeza que também ficarão ao lado do Lula ...

-Afinal, se eu ficar atrás... ele me caga e se eu ficar na frente... ele me F***. Portanto, a melhor opção é ficar ao lado dele.

ENQUANTO ISSO, ESPERO E SONHO QUE TUDO VOLTE AO NORMAL.

3) Será o dia em que:

ARRUDA será uma simples plantinha pra espantar mau-olhado;
GENUÍNO será algo verdadeiro;
GENRO apenas o marido da filha;
SEVERINO apenas o porteiro do prédio;
FREUD voltará a ser só o criador da Psicanálise;
LORENZETTI será só uma marca de chuveiro;
GREENHALGH voltará a ser um almirante que participou de nossa história;
CACHOEIRA será apenas um lindo acidente geográfico criado pela natureza;
CABRAL será apenas um longínquo e antigo navegador português que descobriu o Brasil;
MARCONI será apenas um genial cientista que inventou o radio
DEMÓSTENES será apenas um filósofo e brilhante orador grego; e
LULA APENAS UM FRUTO DO MAR!!!
Dirceu, Palloci, Delúbio, Silvio Pereira, Berzoini, Gedimar, Luiz Paulo Cunha,Valdebran, Bargas, Expedito Veloso, Gushiken, Renan, Arruda, Cachoeira, Genuíno Lula, etc, serão simples... presidiários...

4) Finalmente, quando olho meu título de eleitor velhinho, coitado, sempre usado desde 1988 e vejo o Lula aliado ao Collor e, pasmem, na defesa da vida ilibada dos Sarneys, e, finalmente, aliado de Malluf, concluo que agora entendo o verdadeiro significado do nome 'ZONA ELEITORAL' escrito nele!" - (autoria desconhecida)

segunda-feira, 1 de julho de 2013

Lula descarta candidatura à presidência em 2014



O ex-presidente Lula negou que vá se candidatar novamente à Presidência da República, em 2014. Em entrevista ao jornal “Valor Econômico” nesta segunda-feira (01), Lula foi questionado sobre sua volta ao cargo.
“Não”, limitou-se a responder o ex-presidente.
Nas últimas semanas, uma série de protestos tomou conta do país com críticas ao atual governo e setores do PT defendem a candidatura de Lula. O ex-presidente, entretanto, afirmou que Dilma é a mais importante candidata do partido.
“A Dilma é a mais importante candidata que nós temos, a melhor. Não tem ninguém igual a ela para ser candidata à Presidência da República. Portanto ela será a minha candidata” afirmou ele.
Lula também minimizou os resultados das pesquisas que apontam queda de cerca de 27 pontos percentuais na satisfação dos brasileiros em relação ao governo Dilma .
“Não me preocupa. Se tem um cidadão que já subiu e desceu em pesquisa fui eu. Em 1989 teve um dia no mês de junho que eu queria desistir de ser candidato porque eu tinha caído tanto que ia sair devendo para o Ibope (risos). Então eu cheguei a pensar em desistir porque não tem como eu pagar voto. Só tenho o meu. E depois com tantos figurões disputando a eleição fui eu que fui para o segundo turno”.
Para o ex-presidente, Dilma não demorou a agir e tem tido um “comportamento importante”:
“Na medida em que as pessoas vão evoluindo vão querendo mais. Eu acho importante. Eu acho que se as pessoas questionam custo da Copa as pessoas que organizaram, que contrataram tem que mostrar. Não tem nenhum problema fazer esse debate com a sociedade. E é fazendo o debate que você separa o joio do trigo. Quem quer realmente debater, está interessado em fazer coisa séria e aquilo que é justo. Nesse aspecto Dilma tem tido um comportamento importante. De entender o movimento, tentar dialogar com o movimento e construir as propostas possíveis. Se a gente tiver qualquer preocupação com o exercício da democracia é muito ruim”.
Lula também evitou comentar sobre a proposta de plebiscito para a realização de uma reforma politica, e disse afirmou que é natural que Dilma converse com ex-presidentes:
“Nós temos o direito de conversar com quem bem entenda. Eu até agora não ouvir dizer que Dilma conversou com Fernando Henrique Cardoso. Ouvi setores da imprensa dizendo que ela conversou, o que ela não confirmou em nenhum momento. Mas conversar com FHC, com Sarney, com Collor, com Lula, é a coisa mais natural que um presidente tem que fazer. É conversar com as pessoas” disse o ex- presidente.