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Senador Cássio Cunha Lima |
Líder do PSDB no Senado, Cássio Cunha Lima protocolou
duas representações contra o ministro da Educação, Aloizio Mercadante. Uma na
Procuradoria-Geral da República e outra junto à Comissão de Ética Pública da
Presidência da República.O senador argumenta que foi noticiado, recentemente,
pelas principais redes de comunicação, que o senador Delcídio do Amaral
entregou à PGR gravações que contêm conversas pouco republicanas entre
Mercadante e um dos assessores de Delcídio, Eduardo Marzagão.
Para Cássio, “a gravação obtida demonstra, de forma clara
e objetiva, que Mercadante atuaria em benefício de Delcídio, com o objetivo de
impedir a delação premiada”.
Reuniões
vantajosas
Mercadante marcou três reuniões com o assessor do senador
Delcídio para buscar uma estratégia para impedir a delação. Para acalmar
Delcídio, o ministro Mercadante ofereceu vantagens, tais como:
1- Tentar um pedido de relaxamento da prisão via Senado
Federal. Promete que trataria pessoalmente com o senador Renan Calheiros,
presidente do Senado;
2- Criar uma agenda falsa no Mato Grosso do Sul para
visitar a família do senador;
3- Conversar pessoalmente com o presidente do STF,
ministro Lewandowsky, sobre uma saída antecipada de Delcídio da prisão.
Comissão
de Ética
Cássio quer que a Comissão de Ética Pública da
Presidência da República determine a abertura de competente processo
administrativo, com o propósito de apurar e investigar a conduta do ministro
Mercadante, e também pede que aplique as sanções e recomendações que a Comissão
julgar cabíveis, nos moldes do art. 17 do Código de Conduta.
“Pela dimensão dos atos que foram praticados na gravação,
percebe-se que Mercadante pode ter faltado com a ética e o decoro que o cargo
por ele ocupado exige, devendo, por essas razões, os fatos serem objeto de
processo ético-disciplinar perante essa Comissão especial”, afirmou Cássio.
MaisPB
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