Radio Evangélica

segunda-feira, 12 de outubro de 2015

Cunha não pauta CPI da Petrobras e Hugo Motta admite fim das investigações

"Caso não haja prorrogação, o depoimento do atual presidente da Petrobras, Adelmir Bendine, nesta quarta-feira deve ser o último", disse.



 Após acusações de que o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, teria recebido recursos de dois contratos firmados pela Petrobras, o seu grupo político trabalha para enterrar de vez a CPI que investiga a estatal. Prorrogada antes em duas oportunidades com apoio de Cunha, dessa vez a comissão enfrenta maior resistência para continuar.

— Identifiquei dificuldade na prorrogação da CPI, algo que não aconteceu nas outras vezes. Tentamos votar nessa semana e não conseguimos. Quem faz a pauta é o Eduardo Cunha, cabe a ele pautar. A CPI ainda tem muito para avançar — afirma o deputado Onyx Lorenzoni ( DEM- RS).

O requerimento pedindo a prorrogação até março do ano que vem foi protocolado por Lorenzoni no dia 1 º de outubro com o apoio de outros 14 integrantes da comissão. Para ser votado com urgência, é preciso o apoio de líderes partidários que representem a maioria da Casa. Caso contrário, a comissão acabará no dia 23.

O presidente da CPI, Hugo Motta ( PMDB- PB), aliado fiel de Cunha, afirmou que não tratou com ele sobre o tema. Disse que, caso não haja prorrogação, o depoimento do atual presidente da Petrobras, Adelmir Bendine, nesta quarta-feira deve ser o último, com a próxima semana sendo reservada para votação do relatório. Aliados de Cunha afirmam que “sua tropa está querendo acalmar os ânimos”.

O presidente da Câmara disse ao GLOBO ser “indiferente” quanto a prorrogar os trabalhos. Afirmou que a decisão depende dos líderes e ironizou os que veem ação sua no fim da CPI.

— Tudo que acontece sou eu. É impressionante — disse, por mensagem de texto.

Cunha compareceu na comissão assim que virou alvo de inquérito no STF. No depoimento afirmou que todos os seus bens estavam declarados no Imposto de Renda. Investigações realizadas na Suíça, porém, identificaram contas secretas em nome de offshores que tinham Cunha e sua mulher como beneficiários.

O Globo / WSCOM

domingo, 11 de outubro de 2015

Então, vítima boa é a vítima morta?

O número de bandidos mortos é muito menor do que o número das vítimas que produzem. Portanto, aritmeticamente, cada bandido na lista dos mortos gera um número significativo de não vítimas.

Causou polêmica a recente pesquisa sobre o que pensam os brasileiros da frase "Bandido bom é bandido morto". A informação de que 50% concordam com tal afirmação alvoroçou determinados grupos de opinião, especialmente os seletivos defensores de direitos humanos dos criminosos. A frase e os que a ela aderem foram agraciados com vários adjetivos depreciativos: violentos, racistas, vingativos, destituídos de sentimentos de solidariedade e por aí afora. Significativo saber que a frase tem apoio de 44% dos pretos e 48% dos pardos. Também é significativo saber que ela não significa adesão a esquadrões da morte ou a linchamentos. Expressa, apenas, o fato de que a criminalidade saturou a tolerância social. E assim deveria ser entendida pelas autoridades.
Apesar de não conseguir, por profundo antagonismo com minha formação católica, endossar essa opinião, eu quero afirmar que dela não se pode dizer que seja desumana ou irracional. É da natureza humana, perante o medo que lhe impõe o potencial agressor, desejar sua eliminação do mundo dos vivos, seja ele uma fera no mato, seja uma fera na cidade. O medo é um sentimento muito forte para que suas consequências na psicologia social sejam desqualificadas com motivações ideológicas. Tampouco se deve dizer que seja não razoável, irracional. Num país em que ocorrem quase 60 mil homicídios por ano, o número de bandidos mortos é muito menor do que o número das vítimas que produzem. Portanto, aritmeticamente, cada bandido na lista dos mortos gera um número significativo de não vítimas.
Em nosso país, na contramão das expectativas sociais, o presidente do Supremo Tribunal Federal anuncia como grande feito a criação de audiências de custódia que permitirão colocar em liberdade, mediante condições, criminosos presos que, apesar de presos em flagrante, só serão encarcerados após o julgamento definitivo. Para ele é uma iniciativa ótima! E note-se: muitos magistrados, independentemente das novidades aportadas pelo ministro Lewandowsky, já vêm adotando esse procedimento alegando a precariedade do sistema penitenciário.
Disparate? Absurdo? Sim, mas disparate e absurdo ainda maior é o fato de que, em nosso país, os estudos sobre o assunto se detêm no grande número de presos e não no número infinitamente maior de vítimas. Estas são esquecidas sempre que se trata da criminalidade em nosso país. A soltura de criminosos presos em flagrante é algo tão desconexo com o mundo dos fatos que me leva à frase título deste artigo. Será, então, que vítima boa é a vítima morta? É a eliminada, que não dá queixa, que sequer suscita investigação? Por que nossas autoridades, junto com esses intelectuais de meia prateleira e com esses políticos corretores de interesses não reconhecem o estrago feito e nos devolvem o Brasil?
Escrito por: Percival Puggina

Vimos no site: Mídia sem Máscara

sábado, 10 de outubro de 2015

Pesquisa da Arapuan aponta que saúde e educação são as maiores preocupações dos pessoenses

A pesquisa Opinião/Arapuan divulgada na última segunda-feira (05) apontou que a maioria dos pessoenses tem a saúde e a segurança pública como suas maiores preocupações. Um pouco mais de 41% dos entrevistados apontaram a saúde pública como principal aflição, enquanto 30,5% escolheram a falta de segurança como fator mais inquietante.
Outro dado importante apontado pela pesquisa é que a apreensão com a saúde aflige ainda mais as mulheres (47%) e os idosos (54,3%). Já o desemprego é um ponto que incomoda as pessoas que têm até a quarta série do ensino fundamental (15,5%) e também aquelas que recebem até um salário mínimo.
Além desses quesitos, as outras opções dadas à população foram: desemprego (8%), educação pública (5,4%), trânsito (3,1%), asfalto e calçamento (2,6%), habitação e moradia (1,6%), transporte público (1,6%), saneamento básico (1,1%), limpeza (1,1%), iluminação pública (0,5%) e 3,0% não responderam ou não souberam.
Realizada pelo Sistema Arapuan, a pesquisa foi realizada com eleitores a partir de 16 anos entre os dias 26 e 27 de setembro de 2015. Ao todo, foram mais de 800 entrevistas em quarenta bairros da capital paraibana. O intervalo de confiança estimado é de 95% e a margem de erro é de 3,5 pontos percentuais para mais ou para menos.

Yves Feitosa

www.paraiba.com.br

sexta-feira, 9 de outubro de 2015

Efraim defende impeachment e diz que campanha de Dilma foi financiada com “dinheiro roubado da Petrobrás”

O democrata ainda criticou a estratégia adotada pelo PT para atacar o TCU e macular a honra do ministro Augusto Nardes.

O deputado federal Efraim Filho (DEM) afirmou nesta sexta-feira (9) que a rejeição das contas no Tribunal de Contas da União (TCU) é a prova cabal de que a presidente Dilma Rousseff (PT) quebrou o Brasil para se reeleger. O parlamentar ressaltou que ao usar R$ 40 bilhões de bancos públicos e do FGTS para cobrir despesas da União, por meio da manobra batizada de “pedaladas fiscais”, a presidente Dilma e seus ministros descumpriram a lei.
“O que estamos assistindo é o fim melancólico de um governo que espalhou a corrupção pelo país. A campanha de Dilma foi financiada com dinheiro roubada da Petrobrás. As provas estão aí. E isso implica em crime de responsabilidade e impeachment. O mandato dela é ilegítimo. Ninguém está acima da lei. Se tiver culpa no cartório, tem que pagar. Não existe hora melhor de se mudar o Brasil do que agora. Doa a quem doer, a justiça precisa ser feita”, declarou.
Para o parlamentar paraibano, o fortalecimento da abertura de um processo de impeachment contra a petista é um dos reflexos imediatos da decisão unânime do TCU contra as “pedaladas fiscais” do governo.
“O governo do PT, mesmo depois de transformar seus ministérios num balcão de negócios, não conseguiu sequer garantir a realização de uma sessão do Congresso Nacional para manter vetos da presidente. Agora, com a reprovação das contas por descumprimento da Lei de Responsabilidade Fiscal, a presidente Dilma deve perder ainda mais apoio parlamentar e tornar-se alvo de um processo de impeachment. Basta o Congresso aprovar o parecer do TCU que aponta 15 graves irregularidades nas contas do governo e dar início ao afastamento dela. São necessárias 342 assinaturas entre os 513 deputados”, explicou Efraim.
O democrata ainda criticou a estratégia adotada pelo PT para atacar o TCU e macular a honra do ministro Augusto Nardes.
“Ao reunir três ministros num domingo e chamar a imprensa para pedir o afastando do relator do caso, ministro Augusto Nardes, o governo agiu no sentido de tentar desqualificar o tribunal. O PT fez isto no processo do Mensalão, quando partiu para o ataque contra o ministro Joaquim Barbosa e, mais recentemente, durante o andamento da operação Lava Jato, ao tentar desmoralizar o juiz Sérgio Moro. Mas deu no que deu: os mensaleiros foram condenados e presos e a operação Lava Jato já colocou vários petistas na cadeia. Agora, o TCU não só negou por unanimidade o afastamento do relator como reprovou as contas de Dilma também por unanimidade”, afirmou.


Fonte: Blog do Gordinho

terça-feira, 6 de outubro de 2015

Ex-presidente da Assembleia-Geral da ONU e outros 5 são presos por corrupção

O diplomata de Antígua e Barbuda John Ashe, que presidiu a assembleia entre 2013 e 2014, recebeu dinheiro para ajudar um empresário chinês a obter um contrato com a ONU
John Ashe, ex-presidente da Assembleia-Geral da ONU(Mike Segar/Reuters)
O ex-presidente da Assembleia-Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), John Ashe, e outras cinco pessoas, incluindo um diplomata da República Dominicana, foram presos acusados de envolvimento em um caso multimilionário de corrupção, anunciaram nesta terça-feira as autoridades dos Estados Unidos. De acordo com documentos divulgados pela Promotoria Federal de Nova York, Ashe recebeu pelo menos 500.000 (2 milhões de reais) em subornos de um empreiteiro chinês que queria construir um centro de conferências das Nações Unidas em Macau.
Ashe também embolsou mais 800.000 (3,2 milhões de reais) de outros empresários chineses, que queriam que ele apoiasse seus interesses na ONU e em Antígua e Barbuda, país representado pelo ex-presidente da Assembleia-Geral na organização. Tanto Ashe, que presidiu a assembleia entre 2013 e 2014, como os demais acusados estão presos. Entre eles está o diplomata dominicano Francis Lorenzo, embaixador-adjunto do país nas Nações Unidas.
No centro do caso está o bilionário empreiteiro Ng Lap Seng, que foi preso no mês passado por agentes alfandegários de Nova York, acusado de aportar 4,5 milhões de dólares (18 milhões de reais) de forma ilegal nos EUA. De acordo com a investigação, Ashe solicitou subornos de forma reiterada. Entre os pedidos estavam o pagamento de férias e a construção de uma quadra de basquete em sua casa em Nova York. No total, o diplomata de Antígua e Barbuda recebeu, entre 2012 e 2014, mais de 3 milhões de dólares (12 milhões de reais) de procedência suspeita, vindos de contas pertencentes a empresas com sede em paraísos fiscais.
Os documentos publicados pela Promotoria do Distrito Sul de Nova York mostram muitas provas da relação entre os presos, incluindo viagens para diferentes lugares do mundo e trocas de e-mails. Além de corrupção, Ashe é acusado de fraude fiscal nos EUA por ter omitido ganhos e propriedades para pagar menos impostos.
Reação da ONU – O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, disse estar chocado com as denúncias de que John Ashe recebeu propinas e compactuou com a corrupção. O porta-voz de Ban, Stephane Dujarric, disse que as denúncias “atingem o coração da integridade da Organização das Nações Unidas”. Dujarric também afirmou que “corrupção não é uma coisa corriqueira na ONU”, acrescentando que se a secretária-geral for contatada por autoridades dos Estados Unidos, a organização vai colaborar com a investigação.

Fonte: www.paraibaurgente.com.br/


segunda-feira, 5 de outubro de 2015

Jovens saem das drogas para ter uma nova vida em Cristo

O Centro de Reabilitação da Portas Abertas está trabalhando na Ásia Central
De acordo com os últimos relatórios da Portas Abertas, muitos jovens que eram viciados em drogas foram libertos através do Centro de Reabilitação que a organização disponibiliza na Ásia Central, onde eles podem viver e receber aconselhamento. Renat* era um viciado em drogas há mais de 10 anos. Ele sabia que sua vida seria curta se continuasse com o vício e embora ele tentasse parar por diversas vezes, suas tentativas fracassavam sempre que um companheiro viciado aparecia com outra dose.
Seu pai era alcoólatra e foi embora quando ele tinha apenas 10 anos de idade. Sua mãe faleceu de um ataque cardíaco quando ele completou 15. Os avós tentaram cuidar de Renat e seu irmão mais novo, mas ele preferiu fugir, buscando algum consolo nos entorpecentes e passou a viver nas ruas desde então. Com 25 anos já estava completamente dependente das drogas mais fortes, e perdeu sua casa, sua família, sua saúde e seguia sem perspectiva de vida.
Em suas andanças procurando dinheiro para a próxima dose, encontrou seu velho amigo Rakeem*, que já estava em fase de tratamento, e que lhe disse: "Vamos para lá comigo, é um ótimo lugar e as pessoas de lá podem te ajudar. Não prometo que você vai parar de usar drogas, mas pelo menos vão alimentá-lo bem". Renat não queria ir, mas como estava sem comer há dois dias, aceitou o convite do amigo. Foi quando conheceu Jesus e teve sua vida completamente transformada.
São estas histórias que fazem com que o Centro de Reabilitação da Portas Abertas continue firme em seus propósitos, na tentativa de salvar muitos jovens do mundo das drogas e oferecer a eles uma nova vida em Cristo. Os resultados e os testemunhos servem de motivação e perspectiva de um futuro para aqueles que assistem estes jovens recém-convertidos.

*Os nomes foram alterados por questões de segurança.


Fonte: Portas Abertas

domingo, 4 de outubro de 2015

A vida em função a politica do coitadismo invadindo o que é alheio

Perto da empresa em que trabalho tem um prédio onde funcionava um hotel no passado e hoje está invadido por alguns “oprimidos” e ”vitimas da sociedade”. Onde cada quarto do mesmo mora um família.
Quando passo por ele fico olhando algumas gravuras e inscrições nos muros desse prédio, que por sinal está bem deteriorado. As inscrições falam: a luta por moradia, mais escola para o nosso povo, a força do povo e coisas do tipo se colocando na posição de coitadinhos e oprimidos que estão lutando por dignidade. E olhando os arredores do prédio não vejo nada relacionado a trabalho, como: a força do trabalho ou o trabalho dignifica o homem.
Olhando mais afundo para alguns moradores dessa invasão uma coisa notória lá é o trafico e o uso de drogas.
Outra coisa que me informaram é sobre a existência de certa regra lá para quem quiser morar nesse prédio. Segundo quem me informou se alguém quiser um quarto têm que tirar do bolso aproximadamente cinco mil reais. O mais irônico são os defensores desse pessoal criticar os donos de propriedades os chamando de capitalistas que exploram o trabalhador, latifundiários e todo aquele discurso bonito para defender os oprimidos que lutam por dignidade. Por que não critica esse que cobra um dinheiro para pessoas moraram em um lugar que nem dele é? E qualquer momento ele pode sair junto com esse que pagou para ele.
Outras coisas que vejo ao passar por esse prédio são algumas coisas controversas. Vejo umas TVs que quase ocupam praticamente todo os minúsculos quartos do hotel. Até antena de tv por assinatura tem nessa invasão. Pergunto-me será que esse povo é coitadinho mesmo?
Invadir o que é alheio e falar que luta por moradia é fácil. Quero ver acordar logo cedo ir trabalhar para lutar por dignidade e consequentemente por moradia.
O pior é que não se vê incentivo de algum órgão governamental que leve esse povo a buscar emprego a única coisa que fazem é ensinarem a serem cada vez mais dependentes do governo usando a politica do coitadismo.
Não busca melhorar de vida apenas viverem nessa vida e como consequência levando os filhos a isso também.
Querem o peixe, mas não querem pescar o mesmo, já querem pescado e se vier tratado e cozido ótimo. Só correm atrás do mais não querem derramar suor para conseguir algo.
Termino com a pergunta: o que esperar de um País onde a politica do coitadismo é incentivada pelo Governo?


Joabson João (Bacharel em Ciências Contábeis e Jornalista)
Tags: Invasão, Coitadismo

sábado, 3 de outubro de 2015

Cássio critica reforma ministerial e alega boicote a Manoel Júnior

O senador Cássio Cunha Lima (PSDB-PB) disse, em entrevista concedida à rádio Clube de Campina Grande, que a reforma ministerial anunciada pela presidente Dilma Rousseff nesta sexta, não passa de um “remendo político que visa apenas angariar mais alguns votos na Câmara Federal para que seja interrompido o processo de impeachment do mandato dela”.
Segundo Cássio, o governo do PT perdeu toda a credibilidade após todas as mentiras ditas nas eleições e só pensa no seu projeto de manutenção de poder, “inclusive distribuindo ministérios sem se importar com a qualificação técnica dos seus ocupantes, apenas para agradar parte da bancada do PMDB”.

Ele destacou que a única noticia boa que poderia ser dada aos paraibanos, que seria a nomeação do deputado federal Manoel Junior para o Ministério da saúde, foi boicotada por políticos locais que pressionaram a presidente para não nomear o paraibano, numa repetição da prática política mesquinha que impera no Estado atualmente.

O governo perdeu a credibilidade, pois foi eleito a partir de propostas absolutamente impossíveis de serem cumpridas e as pessoas se sentem enganadas a partir dos sucessivos aumentos de energia elétrica, gás de cozinha, combustíveis, além da inflação que volta a atormentar a sociedade e o desemprego preocupa ainda mais a sociedade.

Campina Grande O senador externou a sua preocupação com o nível de abandono por parte do governo do Estado com a cidade a partir da greve da Universidade Estadual da Paraíba que já dura 4 meses sem que aja sequer a abertura de um diálogo sério por parte do governo do Estado. Ele conclamou a sociedade organizada a cobrar de maneira firme a retomada das aulas da UEPB que prejudica mais de 20 mil alunos e pela importância na educação e na economia da Paraíba e de Campina Grande em particular.

Transposição  - Cássio lembrou que desde que assumiu o mandato no Senado Federal tem sido uma voz constante na cobrança da conclusão da obra de transposição do Rio São Francisco. Desde 2011 que já cobrava aos governos federal e estadual que tomassem providências que visassem o controle da água que existia naquele ano em Boqueirão. “Fui à Agência Nacional das Águas para cobrar providências ainda em 2012 onde cobrei a atuação da Instituição o manejo adequado da água de Boqueirão”.

Cássio destacou que é preciso uma verdadeira ação de guerra com todos os envolvidos tendo como missão essencial à conclusão das obras de transposição.

Ele voltou a criticar a insegurança que impera em Campina Grande e cobrou que o governador contrate, conforme promessa feita na campanha, os habilitados da Polícia Militar para que o grave problema de efetivo seja pelo menos diminuído e que Campina Grande tenha um contingente policial de acordo com o seu tamanho, “temos atualmente um efetivo da Polícia Militar da Paraíba menor que o existente em 2008”, lamentou.

Justiça Eleitoral O senador paraibano também cobrou celeridade nos processos que pedem a cassação do mandato do governador e que se arrastam sem sequer conseguir realizar audiências para ouvir testemunhas. “Enquanto tive o mandato cassado em apenas 7 meses numa sessão que durou 40 minutos, os muitos processos que comprovam o abuso de poder econômico durante as eleições de 2014, sequer consegue ter uma simples audiência de oitiva de testemunhas”, lamentou.



Fonte: Parlamento PB

sexta-feira, 2 de outubro de 2015

Atirador de massacre nos EUA tinha como alvo cristãos

Mídia ignora ódio religioso e foca debate no acesso a armas

O massacre na Faculdade Comunitária Umpqua, no Estado do Oregon, entra para a história como mais uma tragédia sem sentido. Como é comum nesses casos, horas depois das mortes, diferentes informações sobre o atirador vão surgindo.
Sabe-se que seu nome era Chris Harper Mercer e tinha 26 anos.  A polícia não tem dado detalhes sobre as investigações, mas fez buscas na casa onde vivia. Também falou com seus familiares e amigos.
O presidente Obama fez um pronunciamento, onde descartou a possibilidade de ter sido um ato de terrorismo. Aproveitou para reiterar que gostaria de ver um controle maior na venda de armas nos Estados Unidos. Rapidamente, esse se tornou o foco da mídia e o antigo debate acaba ocupando grande parte dos noticiários. Este foi o 45º ataque com vítimas em instituições de ensino nos EUA somente em 2015.
Contudo, o jornal New York Post relata que Mercer tinha um algo bastante específico em mente. Segundo testemunhas, Mercer perguntava a religião de suas vítimas.  Em mais de uma sala de aula o atirador mandou todos deitarem no chão. Depois, pedia para as pessoas se levantarem e dizerem suas religiões.
Aos que afirmavam ser cristãos, avisava que iriam “ver a Deus em um segundo”. Em seguida, disparava contra suas cabeças.  Quem dizia ser de outra religião, recebia tiros nas pernas.
O desprezo de Chris Harper pelo cristianismo fica evidenciado por suas opções reveladas em um perfil na internet. Aparentemente, ele era ateu e colecionava armas e artigos nazistas.
Oficialmente foram nove vítimas e quase duas dezenas de feridos. Mercer foi a décima.


Fonte: Gospel Prime

quinta-feira, 1 de outubro de 2015

PF indica dinheiro da Petrobras como doação para Dilma

Troca de mensagens sugere que repasses da empreiteira UTC à campanha eleitoral do PT foram "resgatados" de dinheiro desviados da estatal
Mensagens enviadas por celular pelo dono da UTC Engenharia, Ricardo Pessoa, e um executivo do grupo, no final de julho de 2014, sugerem que as doações da empreiteira para a campanha de reeleição da presidente Dilma Rousseff estavam relacionadas ao recebimento de valores dos contratos que ele detém na Petrobras, revela análise feita pela Polícia Federal com base em material anexado aos autos da Operação Lava Jato.

Em um dos trechos do material analisado pela PF, um subordinado de Pessoa na UTC sugere que repasses da empreiteira à campanha eleitoral do PT foram "resgatados" de dinheiro desviados da Petrobras. Neste mês, o Supremo Tribunal Federal determinou a abertura de um inquérito para investigar o ministro Edinho Silva (chefe da Secretaria de Comunicação Social), que foi o tesoureiro da campanha da presidente no ano passado.

A troca de mensagens indica que o chefe de gabinete de Edinho Silva, Manoel Araújo Sobrinho, foi a ponte de cobrança desses valores, pagos em duas parcelas. Às 10h33 do dia 29 de julho de 2014, quando já estava valendo o calendário oficial da campanha eleitoral, Walmir Pinheiro, um dos executivos da UTC, escreve para o Pessoa: "RP, vc acha que eu devo ligar para o contato que o bovino religioso passou???."

A Polícia Federal não identificou quem seria "bovino religioso". Porém, duas horas depois, Ricardo Pessoa responde que esteve com um interlocutor, cujo nome foi ocultado por tarja no documento da PF, e passa as orientações de quem procurar e o valor "acertado": "A pessoa que você tem que ligar é Manoel Araújo tel: 16 (...). Acertado 2.5 dia 5/8 (até) e 2.5 até 30/8. Ligue para ele que está esperando. O problema é bem maior. Me dê resposta."

Coincidentes

No Tribunal Superior Eleitoral (TSE) há o registro de duas doações de R$ 2,5 milhões para a campanha de Dilma em datas coincidentes com as comunicações de Ricardo Pessoa e o subordinado dele na UTC. Uma doação ocorreu no dia 5 de agosto, como indicado por Pessoa, e outra do dia 27 de agosto, três dias antes do combinado.

Do total de doações que a UTC fez nas eleições de 2014 - R$ 52,2 milhões, a campanha da petista recebeu R$ 7,5 milhões. Houve um terceiro repasse de R$ 2,5 milhões no dia 22 de outubro. O nome de Manoel Araújo caiu no radar da Lava Jato quando foram encontrados os registros de doação da UTC. Em um deles, o nome do chefe de gabinete aparece como contato do comitê da campanha de Dilma e o nome do ministro Edinho Silva, como responsável pela emissão do recibo. Em um dos registros, anotado à caneta, consta: "2.500 - 05/08 / 2.500 - 30/08?". Um dos números de telefone de contato de Araújo é o mesmo da mensagem mandada por Pessoa ao seu executivo, com código de área 16. O outro é o telefone do comitê da campanha presidencial, em Brasília.

A análise dos equipamentos apreendidos com os executivos da UTC mostra ainda que no dia 24 de julho de 2014, Pessoa recebeu um e-mail de um interlocutor agendando encontro no comitê da campanha presidencial em Brasília, às 11h do dia 29 - quando se dá a troca de mensagens. O nome do interlocutor da agenda marcada está encoberto com tarja pela PF, bem como o nome da presidente Dilma Rousseff, porque eles não podem ser investigado pela Justiça na primeira instância.

Petrobras

Às 15h23, duas horas e meia após ser orientado por Pessoa a procurar Manoel Araújo, o executivo da UTC escreve para o chefe. "Já estive com ele. Abrs". Os dois então seguem a troca de mensagens sobre os valores a serem pagos. "Ele pensa que é 5, mas é 4. Ele me pediu 1. Então só dei 1. Contorne ai pois ainda tem rescaldo", orienta Ricardo Pessoa.

O executivo da UTC sugere então o abatimento de valores doados e também relaciona os pagamentos à entrada de dinheiro da "PB", que, para a PF, é a sigla usada por eles para citar Petrobras. Walmir Pinheiro foi preso com Pessoa em 14 de novembro de 2014, alvo da 7ª fase da Lava Jato, batizada de Juízo Final. "RP, posso resgatar o que fizemos de doações esta semana?? Tá pesado e não entrou um valor da PB que estava previsto para hj, +/- 5mm", pergunta o executivo. O dono da UTC concorda: "Ok pode. Você não resgatou nada ainda certo?".

Segundo a análise dos investigadores, os resgates poderiam ser a compensação de valores pagos em propina. "Esta semana já foi 6,35 de contribuição e não resgatamos nada". Pessoa fez acordo de delação premiada com a Procuradoria-Geral da República. Ele confessou ter repassado valores de propina para o PT e citou 18 políticos.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.



Fonte: www.istoe.com.br