Com 1,9 mil paginas, novo pedido está relacionado a outra investigação em curso no STF, que também envolve o senador alagoano Arquivo/Agência Brasil |
O Supremo Tribunal Federal (STF) recebeu novo pedido de
abertura de investigação sobre o presidente do Senado, Renan Calheiros
(PMDB-AL). De acordo com pedido enviado ao Supremo na sexta-feira (19), a
Procuradoria-Geral da República (PGR) pede para investigar o senador pelos
crimes de lavagem de dinheiro e peculato.
O relator do caso é o ministro Edson Fachin.
O pedido de investigação tem 1,9 mil páginas e está
relacionado com outra investigação em curso na Corte e que também envolve o
senador. Segundo o inquérito, Renan teria, supostamente, usado o lobista de uma
empreiteira para pagar pensão a uma filha que teve fora do casamento. Na ação,
o presidente do Senado é acusado também de ter adulterado documentos para
justificar os pagamentos. O caso veio à tona em 2007 e, desde 2013, está no
Supremo.
A defesa de Renan sustenta, no novo pedido de inquérito,
que todas as operações financeiras do senador foram devidamente registradas e
contabilizadas.
Segundo o advogado Eugênio Pacelli, não há nada no processo que possa ser
caracterizado como “mascaramento de ganhos ou perdas em favor de quem quer que
seja”.
“Não há um único centavo que tenha transitado nas contas bancárias que não seja
resultante dos subsídios parlamentares, verba indenizatória, venda de imóveis,
empréstimos financeiros e venda de gado”, diz o advogado.
Agencia Brasil
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