Radio Evangélica

sexta-feira, 27 de março de 2020

EUA passam a liderar casos do coronavírus no mundo e cidades têm hospitais sobrecarregados


REUTERS/Jonathan Bachman
Os Estados Unidos ultrapassaram na quinta-feira a China e a Itália como o país com o maior número de casos de coronavírus, de acordo com uma contagem da Reuters, conforme Nova York, Nova Orleans e outros áreas de forte incidência enfrentavam um aumento nas hospitalizações e iminentes escassez de suprimentos, pessoal e leitos para os doentes.
As instalações médicas estavam com poucos ventiladores e máscaras protetoras e eram prejudicadas pela capacidade limitada de testes de diagnóstico.
O número de casos de coronavírus nos EUA chegou a 81.378, segundo a Reuters. A China ficou em segundo lugar com 81.340 casos, segundo os últimos dados, e a Itália em terceiro com 80.539 casos.
Pelo menos 1.178 pessoas morreram nos Estados Unidos pelo coronavírus.

Fonte: REUTERS

UE define prazo de duas semanas para resposta econômica sobre coronavírus


Poll/AFP/François WALSHARERTS
Os líderes da União Europeia (UE) definiram o prazo de duas semanas a partir desta quinta-feira (26) para apresentar uma resposta econômica coordenada para conter o impacto econômico do novo coronavírus, em uma cúpula por videoconferência que confirmou a divisão entre os países do bloco.
"Convidamos o Eurogrupo (de ministros das Finanças da Zona do Euro) a apresentar propostas em um prazo de duas semanas", que levem em consideração "a natureza sem precedentes do impacto a Covid-19", informaram em uma declaração conjunta.
Os mandatários europeus adiaram, assim, uma resposta coordenada após seis horas de discussão por videoconferência, durante a qual a Itália ameaçou não apoiar a declaração conjunta final ao considerar insuficientes as ações comuns da UE.
Charles Michel, que considerou as discussões "muito profundas, intensas e de qualidade", explicou que as propostas do Eurogrupo devem "permitir enfrentar essa crise e os seus impactos à estabilidade da UE".
As discussões, tanto dos líderes como dos ministros das Finanças, na última terça-feira, foram marcadas pela oposição entre os países do sul, que concordam em tornar os títulos da dívida pública mútuos, e os do norte, contrários a essa decisão.
Os líderes da Itália, França, Espanha e outros seis países aumentaram a pressão nesta quarta-feira ao enviar uma carta pedindo para se buscar "um instrumento de dívida comum por uma instituição europeia", iniciativa recusada pela Alemanha e a Holanda.
Durante uma coletiva de imprensa, a chanceler alemã, Angela Merkel, recusou o que seria chamado de "coronabônus", defendendo o Mecanismo Europeu de Estabilidade (MEDE), o fundo de resgate da Zona do Euro, que "oferece muitas possibilidades".
Uma das ideias é que o MEDE coloque em ação linhas de crédito precautórias para um país ou para um grupo de países, embora alguns, como a Itália, sejam contra que se imponham condições para a sua concessão, quando a crise da dívida continua na memória.
Os países europeus reproduzem as divisões geradas durante a última crise da dívida, que surgiu após o crash de 2008, entre o norte partidário da disciplina fiscal e o sul, visto como mais displicente.
"Não se podem cometer os mesmos erros da crise de 2008, que gerou descontentamento e divisão em relação ao projeto europeu, e causou o aumento do populismo", ressaltou o mandatário espanhol, Pedro Sánchez.
- Apoio duplo a Bruxelas -
A Europa, com 16.000 mortos e cerca de 275.000 casos confirmados da doença, é o continente mais afetado pelo novo coronavírus que, desde que surgiu em dezembro na China, matou mais de 23.000 pessoas no mundo e infectou mais de meio milhão, segundo balanço feito pela AFP.
Por causa da pandemia da Covid-19, a Comissão Europeia prevê que a economia da UE e da Zona do Euro, onde milhões de pessoas estão em confinamento, entrará em recessão em 2020.
Os líderes solicitaram que os presidentes do Executivo comunitário, do Conselho Europeu e do Banco Central Europeu (BCE) "comecem a trabalhar em um roteiro que contenha um plano de ação" para a recuperação econômica do bloco.
Eles também apoiaram as medidas para conter a crise adotadas até o momento pela Comissão Europeia, como a criação de uma Iniciativa de Investimentos em Resposta ao coronavírus, com a qual a Eurocâmara pareceu ser favorável nesta quinta.
Além dela, a iniciativa que busca mobilizar até € 37 bilhões em apoio aos sistemas de saúde, empresas e cidadãos. Os eurodeputados também aprovaram as regras de faixas horárias no setor do transporte aéreo, entre outras medidas.
Os 27 dirigentes também apoiaram a "ação decisiva" do BCE com seu plano de compra da dívida e a flexibilização por parte da Comissão quanto às regras sobre ajudas estatais e de disciplina fiscal em apoio ao gasto público nacional.

Fonte: AFP

quinta-feira, 27 de fevereiro de 2020

Setor de máquinas e equipamentos tem queda na receita de 3,6%


Queda foi influenciada pela diminuição das exportações


Arquivo/Agência Brasil

O setor de máquinas e equipamentos registrou queda de 3,6% na receita líquida de janeiro em comparação com o mesmo mês de 2019. Segundo balanço divulgado, hoje (27), pela Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), a receita ficou em R$ 7,9 bilhões no primeiro mês deste ano, uma retração de 9,4% na comparação com dezembro do ano passado. No acumulado de 12 meses há uma ligeira alta de 0,3%, com uma receita líquida de R$ 121,8 bilhões.
A queda foi influenciada pela diminuição das exportações, que tiveram uma redução de 26,6% em janeiro em relação ao mesmo mês de 2019, ficando em US$ 554,6 milhões. No acumulado dos últimos 12 meses, a retração é de 7,8%, com as vendas para o exterior totalizando US$ 9,3 bilhões.
De acordo com a Abimaq, as exportações vinham caindo devido a diversos fatores externos, como a recessão argentina e a guerra comercial entre a China e os Estados Unidos. Esse cenário ficou, segundo a associação, ainda mais complicado com o surto do novo coronavírus.
As vendas de máquinas para os Estados Unidos apresentaram queda de 44,8% em janeiro em comparação com o primeiro mês de 2019. Os norte-americanos representam 27,6% do mercado externo do setor. A América Latina, destino de 33,7% das vendas para o exterior, teve retração de 12,3% nas compras de janeiro. Enquanto as vendas para a Europa caíram 9,4%.
O nível de emprego no setor registrou alta de 0,9% em janeiro na comparação com dezembro de 2019, com 305,2 mil pessoas empregadas. Em 12 meses, o número representa um crescimento de 2,7%.

Fonte: Agência Brasil

Wall Street caminha para pior semana desde crise de 2008


AFP / Johannes EISELE
Wall Street despencava no início do pregão desta quinta-feira, caminhando para a pior semana desde a crise financeira de 2008, enquanto a progressão global do coronavírus aterrorizava ainda mais os investidores, que preferem ativos considerados menos arriscados.
Por volta das 15h40 GMT (12h40 de Brasília), seu principal índice, o Dow Jones Industrial Average, caía 3,33% e o S&P 500, que representa as 500 maiores empresas de Wall Street, 3,44%.
O Dow Jones e o S&P 500 estão prestes a registrar sua sexta sessão consecutiva em declínio. O Dow Jones caiu mais de 10% em relação ao seu recorde, alcançado em 12 de fevereiro.
O Nasdaq, com forte coloração tecnológica, caía 3,92%.
Neste momento, essas são as perdas semanais mais pesadas para os principais índices de Nova York desde o pico da crise financeira global no outono de 2008.
Um sinal da aversão ao risco de mercado, a taxa de 10 anos dos títulos do Tesouro americano continuava a evoluir perto de seu mínimo histórico, em 1,259%.
No entanto, de acordo com Art Hogan, da National, esse nível não é "um indicador de uma recessão, mas o sinal de uma corrida por ativos mais seguros, como ouro, dólar ou ações que geram altos dividendos".
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, quis expressar confiança na quarta-feira à noite, dizendo que uma disseminação em larga escala do novo coronavírus nos Estados Unidos não é inevitável.
Mas o Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos (CDC) anunciou um primeiro caso de "exposição desconhecida" na Califórnia. Essa pessoa não viajou para as áreas de risco nem entrou em contato com outro paciente.
Até agora, mais de 78.000 pessoas foram infectadas na China, incluindo cerca de 2.800 fatalmente. O coronavírus também afeta dezenas de outros países, com uma estimativa de 3.600 infecções e mais de 50 mortes.
Além do número de mortos, os observadores estão cada vez mais alarmados com as conseqüências econômicas da epidemia.
Em nota divulgada nesta quinta-feira, os analistas da Goldman Sachs antecipam que as empresas americanas não experimentarão crescimento dos lucros em 2020 se o coronavírus continuar a crescer.
"A revisão em baixa de nossas previsões reflete o forte declínio da atividade econômica chinesa no primeiro trimestre, o declínio na demanda para os exportadores americanos, a interrupção da cadeia de suprimentos, a desaceleração da atividade econômica americana e maior incerteza", escreveram.
Ilustração dessa advertência, a Microsoft (-3,7%) emitiu um aviso sobre seus resultados na quarta-feira, indicando que não alcançaria suas metas de vendas trimestrais para o Windows e sua gama de computadores Surface devido aos atrasos na produção causados pelo coronavírus.

Fonte: AFP

quarta-feira, 19 de fevereiro de 2020

MPF quer acesso à delação de Cabral homologada no Supremo


Pedido foi feito ao juiz Marcelo Bretas, que cuida da Lava Jato no Rio

Arquivo/Antônio Cruz/ABR
O Ministério Público Federal (MPF) quer ter acesso à delação premiada feita pelo ex-governador Sérgio Cabral à Polícia Federal (PF) e homologada, com sigilo, pelo ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF). O pedido foi feito nesta quarta-feira (19), pelo procurador da República Almir Sanches, ao juiz da 7ª Vara Federal Criminal, Marcelo Bretas, que cuida dos casos da Operação Lava Jato no estado.
“É interesse das defesas dos demais réus, porque a própria jurisprudência do STF entende que se um réu é colaborador, ele tem que ser ouvido anteriormente. A defesa de Cabral trouxe a informação de que haveria um acordo firmado com a PF, celebrado junto ao STF, no entanto não conhecemos os detalhes da homologação desse acordo. Especialmente, qual os efeitos que ele vai ter nas ações previamente ajuizadas”, disse o procurador.
Sanches peticionou diretamente a Bretas, durante audiência em que foram ouvidas testemunhas de acusação ao ex-presidente da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (Fecomércio-RJ), Orlando Diniz. Bretas aceitou o pedido e peticionou ao STF para ter conhecimento da delação de Cabral. A defesa do ex-governador, que estava presente à audiência, se negou a dar detalhes do acordo, dizendo que ele é sigiloso.
Embora ainda não tenha acesso ao conteúdo da delação de Cabral, o juiz já o trata como réu colaborador e na última audiência concedeu prerrogativas ao ex-governador, como ficar sentado de costas para a câmera que grava a sessão, privilégio só concedido aos delatores da Lava Jato.
As testemunhas de acusação confirmaram as informações, prestadas anteriormente, de que Orlando Diniz empregou na Fecomércio-RJ pessoas ligadas a Cabral, que não precisavam sequer ir ao trabalho, muitas atuando como verdadeiros funcionários fantasmas, ou então trabalhando diretamente para o ex-governador, como secretária ou chef de cozinha, mas recebendo pela Fecomércio-RJ.
A advogada Juliana Bierrenbach, que defende Diniz, acompanhou os depoimentos contra o seu cliente, mas ao final preferiu não comentar sua linha de defesa com os jornalistas presentes, dizendo que irá se manifestar somente ao longo do processo.
Diniz foi preso em fevereiro de 2018 na Operação Jabuti, que investigou desvios de dinheiro e a contratação de fantasmas na entidade, mas foi solto em junho do mesmo ano, pelo ministro do STF Gilmar Mendes.

Fonte: Agência Brasil


FMI garante que dívida argentina 'não é sustentável' e pede colaboração de credores


AFP / RONALDO SCHEMIDT
A dívida da Argentina "não é sustentável", e o país requer que os credores privados contribuam para torná-la sustentável, concluiu nesta quarta-feira o FMI em um comunicado divulgado ao final de sua missão em Buenos Aires.
"É necessária uma operação de dívida definitiva, que gere uma contribuição apreciável dos credores privados, para ajudar a restaurar a sustentabilidade da dívida com uma alta probabilidade", afirmou a entidade.
"Nossa visão é que o superávit primário que seria necessário para reduzir a dívida pública e as necessidades de financiamento bruto a níveis consistentes com um risco de refinanciamento manejável e um crescimento do produto potencial satisfatório não é politicamente factível", explicou o organismo.
A dívida pública global do país superava os 311 bilhões de dólares em meados de 2019, mais de 90% do Produto Interno Bruto (PIB) argentino.
A dívida argentina com o FMI alcança os 44 bilhões de dólares. Dois meses após tomar posse, o presidente Alberto Fernández disse que a dívida atual é impagável e pede para o FMI e os credores renegociarem o prazo, o valor e os juros.
A Argentina havia quitado o total de sua dívida com o FMI em 2006, mas no governo de Mauricio Macri (2015-2019) assumiu o maior empréstimo de sua história, de 57 bilhões de dólares.
Com o país em recessão há quase dois anos e uma taxa de pobreza que chega a quase 40% da população, Fernández suspendeu as parcelas do FMI quando já somava-se 44 bilhões de dólares de endividamento.

- Cientes da crise -
A delicada situação pela qual o país sul-americano está passando já havia sido notada pela diretora-gerente da agência, Kristalina Giorgieva, em uma recente cúpula econômica no Vaticano, liderada pelo papa Francisco.
"Estamos cientes da difícil situação socioeconômica que a Argentina e sua população enfrentam e compartilhamos plenamente o objetivo do presidente Fernández de estabilizar a economia, proteger os mais vulneráveis da sociedade e garantir um crescimento mais sustentável e inclusivo", afirmou em um tom que antecipava o relatório desta quarta-feira.
O desemprego ultrapassa os 10%, os salários caíram e a inflação é uma das mais altas do mundo, de 53% ao ano.
O FMI considerou "muito produtivas" as reuniões com as autoridades argentinas "sobre seus planos e políticas macroeconômicas".
As primeiras medidas de Fernández buscaram aumentar os subsídios para pobres, aposentados e famílias em situação de vulnerabilidade, além de congelar impostos e combustíveis enquanto renegociavam a dívida, algo considerado por Fernández essencial para sair da crise.
O Fundo fez um diagnóstico sobre a evolução da economia desde o ano passado, destacando progresso.
"Desde julho de 2019, o peso se depreciou mais de 40%, o risco soberano aumentou perto de 1.100 pontos base, as reservas internacionais caíram cerca de US$ 20 bilhões e o PIB real retraiu mais do que o projetado", apontou o Fundo.
Enfatizou, no entanto, que "as reservas internacionais e o peso estabilizaram com o apoio dos controles de capital e do superávit comercial. A inflação e as expectativas de inflação caíram nos últimos meses".
Fernández prometeu ao eleitorado não pagar a dívida sem reativar a economia e acumular dólares para cancelar o passivo.

Fonte: AFP


terça-feira, 18 de fevereiro de 2020

Chefe de hospital morre em epicentro do coronavírus, impacto econômico se espalha

Reprodução/Internet

O chefe do principal hospital da cidade chinesa de Wuhan, epicentro do surto de coronavírus, morreu por causa da doença nesta terça-feira, enquanto a epidemia impactava no desempenho das bolsas de valores de todo o mundo.
A televisão estatal chinesa disse que Liu Zhiming, diretor do Hospital Wuhan Wuchang, morreu às 10h30 (horário local), tornando-se o sétimo trabalhador da área de saúde a morrer por causa da doença. O hospital foi designado para tratar somente pacientes infectados pelo vírus.
O número de novos casos de infecção pelo novo coronavírus na China continental ficou abaixo de 2 mil pela primeira vez desde janeiro, mas o vírus ainda está longe de estar contido.
O número total de mortos na China saltou para 1.868, disse a Comissão Nacional de Saúde. Houve 1.886 novos casos confirmados, levando o total para 72.436.
O isolamento de cidades adotado pela China e duras restrições sobre viagens e movimentações limitaram a disseminação do vírus fora do epicentro, mas a um grande custo para a economia e para os negócios globais.
Dezenas de feiras comerciais e conferências industriais foram adiadas por causa das restrições às viagens e preocupações com a disseminação do vírus, potencialmente impedindo a concretização de bilhões de dólares em acordos.
A Apple tornou-se a última companhia a alertar para problemas, afirmando que não cumprirá sua meta de receita para o trimestre que se encerrará em março devido à queda na produção do iPhone e à menor demanda na China.
As bolsas de valores da Ásia registraram quedas e as ações em Nova York devem recuar dos níveis recordes recentes nesta terça por causa dessa notícia.
O presidente da Coreia do Sul, Moon Jae-in, disse que a economia do país está em situação de emergência e necessita de estímulo, já que a epidemia impactou a demanda por bens sul-coreanos.
Cingapura anunciou um pacote financeiro de 4,5 bilhões de dólares para ajudar a conter o surto na cidade-Estado e amenizar o impacto econômico.
Em Hong Kong, a líder do território, Carrie Lam, disse que o governo local vai aumentar a ajuda para lidar com o surto para 28 bilhões de dólares de Hong Kong (3,6 bilhões de dólares), ante 25 bilhões de dólares de Hong King, enquanto o território se esforça para amenizar o impacto econômico no território comandado pela China.

Fonte: REUTES

Coronavírus terá impacto 'temporário' na economia, diz presidente do Eurogrupo


POOL/AFP / François WALSCHAERTS
O presidente do Eurogrupo, órgão que reúne os 19 ministros das Finanças da zona euro, disse nesta segunda-feira (17) esperar um impacto "temporário" do novo coronavírus no crescimento europeu.
"Monitoramos a situação. Esperamos que seja um efeito temporário", disse o português Mário Centeno, ao ser interrogado sobre o coronavírus em sua chegada a uma reunião de ministros das Finanças em Bruxelas.
Na quinta-feira, a Comissão Europeia afirmou que a COVID-19 representa um "novo risco" para a economia da Eurozona por seu impacto na China, mas não alterou sua previsão de crescimento para 2020 e 2021, a 1,2%.
O ministro italiano das Finanças, Roberto Gualtieri, defendeu previsões "prudentes", até que se confirme se o impacto da epidemia na economia chinesa se limita "a alguns décimos do PIB".
Desde dezembro, a epidemia do novo coronavírus deixou cerca de 1.770 mortos e contaminou 70.500 pessoas na China. Fora do gigante asiático, foram registrados cinco óbitos e em torno de 800 casos de contágio.

Fonte: AFP


quarta-feira, 12 de fevereiro de 2020

CCJ aprova mudanças em projeto que obriga preso a ressarcir gastos com prisão

Roque de Sá/Agência Senado

A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) aprovou nesta quarta-feira (12) projeto de lei que prevê a obrigação de o preso ressarcir o Estado pelos gastos com sua manutenção. O ressarcimento poderá ser feito com recursos próprios ou por meio de trabalho oferecido pelo presídio. O PLS 580/2015, do ex-senador Waldemir Moka, retorna agora para análise em Plenário. 

O texto foi levado a Plenário em julho do ano passado, na forma de um substitutivo da senadora Soraya Thronicke (PSL-MS), porém os senadores decidiram enviá-lo para reexame da CCJ. O novo relator da proposta na comissão, Alessandro Vieira (Cidadania-SE), apresentou novo substitutivo para deixar evidente que somente haverá obrigação de pagamento das despesas para os presos hipossuficientes — ou seja, sem condições financeiras — quando os presídios oferecerem trabalho.
Para esses presos que não tenham como arcar com todos os custos, haverá um desconto, fixado em até 25% da remuneração recebida pelo preso. O texto determina que, ao término do cumprimento da pena, eventual saldo remanescente da dívida estará extinto.
O relator também deixou claro que o preso que possuir recursos próprios deverá ressarcir o Estado independentemente de oferecimento de trabalho pelo estabelecimento prisional. 
Na hipótese de não ressarcimento por esses presos, as despesas serão convertidas em dívida e será aplicada a legislação relativa à cobrança da dívida ativa da Fazenda Pública.
Os presos provisórios também deverão arcar com os custos do sistema prisional. Os valores serão depositados em conta judicial e serão devolvidos em caso de absolvição.
“Não há como deixar de diferenciar o preso que possui recursos próprios dos hipossuficientes. Da mesma forma, não vemos razão para não cobrar as despesas do preso provisório, até porque é assegurada a devolução de todos os recursos em caso de absolvição”, apontou o relator.



Fonte: Agência Senado

segunda-feira, 10 de fevereiro de 2020

Receita Federal abre hoje consulta a lote residual de Imposto de Renda


Crédito bancário será feito no próximo dia 17

Marcelo Camargo/Agência Brasil
A Receita Federal abre hoje (10), às 9h, a consulta ao lote residual de restituição multiexercício do Imposto sobre a Renda Pessoa Física (IRPF), referente aos exercícios de 2008 a 2019.
O crédito bancário para 116.188 contribuintes será feito no dia 17 de fevereiro, somando mais de R$ 297 milhões.
Desse total, R$ 133,467 milhões serão liberados para os contribuintes com preferência no recebimento: 2.851 idosos acima de 80 anos, 14.541 entre 60 e 79 anos, 1.838 com alguma deficiência física, mental ou doença grave e 6.052 contribuintes cuja maior fonte de renda seja o magistério.
Para saber se teve a declaração liberada, o contribuinte deverá acessar a página da Receita na internet, ou ligar para o Receitafone 146.
Na consulta à página da Receita, serviço e-CAC, é possível acessar o extrato da declaração e ver se há inconsistências de dados identificadas pelo processamento. Nessa hipótese, o contribuinte pode avaliar as inconsistências e fazer a autorregularização, com entrega de declaração retificadora.
A Receita disponibiliza ainda aplicativo para tablets e smartphones, que facilita consulta às declarações do IR e à situação cadastral no Cadastro de Pessoa Física (CPF).
Com o aplicativo, é possível consultar diretamente nas bases da Receita Federal informações sobre liberação das restituições do IRPF e a situação cadastral de uma inscrição no CPF.
A restituição ficará disponível no banco durante um ano. Se o contribuinte não fizer o resgate nesse prazo, deverá fazer requerimento por meio da Internet, mediante o Formulário Eletrônico - Pedido de Pagamento de Restituição, ou diretamente no e-CAC, no serviço Extrato do Processamento da DIRPF.
Caso o valor não seja creditado, o contribuinte poderá contactar pessoalmente qualquer agência do Banco do Brasil ou ligar para a Central de Atendimento, por meio do telefone 4004-0001 (capitais), 0800-729-0001 (demais localidades) e 0800-729-0088 (telefone especial exclusivo para deficientes auditivos) para agendar o crédito em conta-corrente ou poupança, em seu nome, em qualquer banco.

Fonte: Agência Brasil