Radio Evangélica

sábado, 30 de abril de 2016

Bira diz que Ricardo queria ter um ‘Luciano Cartaxo’ no PSB

Foto: Reprodução/Internet
O vereador Bira (PSD) disse, neste sábado, que, no momento, não há nenhum nome na oposição que se equipare ao de Luciano Cartaxo, tanto em termo bagagem política quanto em realizações em prol da população de João Pessoa.
“O prefeito Luciano Cartaxo tem para mostrar os resultados de uma gestão vitoriosa. Tem também uma trajetória política que lhe confere experiência e credibilidade. Não tenho dúvida que era alguém com o perfil de Cartaxo que o governador Ricardo Coutinho gostaria de ter para lançar como candidato este ano”, disparou o vereador do PSD.
Sobre a escolha do candidato que irá substituir João Azevêdo, Bira frisou não ver saída positiva para os planos políticos do PSB na Capital. Ele acredita que, independentemente do nome, o Partido Socialista larga em grande desvantagem, pois se desgastou durante nove meses com um nome e uma estratégia que não deram resultado algum quando confrontados com a alta aprovação da gestão do prefeito Luciano Cartaxo.
“Eles passaram nove meses dizendo que o melhor nome do PSB era João Azevêdo. Inclusive, o próprio Ricardo Coutinho chegou a dizer que o seu secretário de Infraestrutura era até melhor do que ele próprio, que era o melhor gestor para a nossa cidade, e que certamente derrotaria Cartaxo. E agora tudo muda, pois viram que a população aprova o trabalho do gestor Luciano Cartaxo e que o então candidato deles não conseguia subir em nada nas pesquisas. E de hoje em diante, mesmo com todo empenho e imposição do governador, é que terão menos tempo ainda para tentar viabilizar qualquer nome que seja”, alfinetou Bira.


Mais PB

Cristofobia existe?

Será que alguém entenderá alguma coisa após ver este vídeo?
Estamos sendo massacrados, por conta de sermos cristãos, e em troca a isso, estamos levando a fama de islamofóbicos, homofóbicos, racistas, preconceituosos, radicais e acima de tudo, os causadores de todo o mal que grassa no mundo.
Eu não sei exatamente onde vamos parar, a não ser, aquilo que a própria
palavra nos fala.
Que Deus abençoe a cada um em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo,
amém e amém!!! - (apóstolo ely silmar vidal) 

Venezuela: porta-voz da oposição é agredido em protesto contra apagões

AFP/Federico Parra
O secretário executivo da Mesa da Unidade Democrática (MUD, de oposição), Jesús Torrealba, denunciou nesta sexta-feira que foi agredido por um grupo de governistas quando liderava um pequeno protesto na sede da empresa de energia elétrica contra os apagões no país.
"Eu acompanhei os moradores que protestavam e, junto com eles, também fui agredido pelo grupo violento. Estou bem (...) A manifestação pacífica condenando os apagões foi bem-sucedida. Depois de chegar ao fim, fomos agredidos por um grupo governista pequeno, mas muito violento", informou.
Segundo um vídeo divulgado pela oposição e pela imprensa local, Torrealba trocou empurrões e alguns golpes com homens não identificados, perto da sede central de Corpoelec, em San Bernardino, no centro de Caracas.
A oposição convocou a manifestação para protestar contra o plano de racionamento de energia de pelo menos quatro horas diárias em quase todo o país - salvo em Caracas. O plano foi posto em marcha pelo governo de Nicolás Maduro na última segunda-feira (25).
Em março passado, um deputado também da oposição foi atingido na cabeça com uma garrafa de vidro, nos arredores do Parlamento em Caracas. Ele atribuiu a agressão a militantes chavistas.
A tensão entre governo e oposição - maioria no Parlamento - é cada vez maior. Ao mesmo tempo, a insatisfação da população com os apagões provocou focos de protesto nos últimos dias, com saques em Maracaibo, a segunda maior cidade do país.


AFP

quinta-feira, 28 de abril de 2016

Com saída de João Azevedo da disputa, vereadora diz que PSB está sem rumo e inseguro nas decisões

A  vereador Eliza Virgínia  (PSDB) disse, durante entrevista ao Sistema Arapuan de Comunicação desta quinta-feira (28), que o PSB está sem rumo e inseguro nas decisões depois da decisão de João Azevedo e não disputar mais  a prefeitura de João Pessoa. “Eles estão desnorteados, sem rumo”, destacou.
Com relação ao PSDB, ela disse que o partido não terá candidatura própria e irá fazer aliança com o PSD ou PMDB. Com relação a uma aliança com o PSD onde se cogita o nome Marcus Vinícius na vaga de vice-prefeito, a vereadora de disse apenas que no PSDB o que não falta é nomes, a exemplo de Cícero e Lauremília Lucena e Rui Carneiro.  “No meu caso, eu vou partir para o meu terceiro mandato e meu nome está à disposição para vereadora, a não ser que o partido precise do meu nome”, garantiu.
Ainda com relação às alianças, Eliza Virgínia disse que simpatiza mais com uma aliança com PSD, pois já faz parte da base do prefeito Luciano Cartaxo, “mas eu sou partidária e vou seguir as decisões do partido”, destacou.
Sobre a possibilidade de o deputado Michel Temer assumir a presidência da República, a vereadora disse que isso terá muitos reflexos em João Pessoa. “Isso muda tudo e nós até demos uma parada nas reuniões e qualquer mudança que aconteça pior não fica e no caso de Manoel Junior ele vai se evidenciar bem, caso Temer assuma a presidência da República”, finalizou Eliza Virgínia. 


www.paraiba.com.br

País aguarda a segunda fase da implantação da sharia

A continuação do processo de implantação das leis islâmicas sofreu certo atraso e as minorias religiosas estão vivendo um período de grande tensão

De acordo com informações do Brunei Times, a segunda fase da implantação da lei sharia no país terá início no próximo mês de junho. A sharia é o nome que se dá às leis islâmicas que são inseridas à sociedade juntamente com a religião, com base no alcorão e nas opiniões de líderes religiosos. Brunei é o 25º país da atual Classificação da Perseguição Religiosa, onde o evangelho é totalmente proibido. Por lá, as igrejas não registradas são consideradas seitas ilegais e os muçulmanos convertidos ao cristianismo precisam levar uma vida religiosa secreta, para que não corram risco de vida.
“A continuação do processo de implantação das leis islâmicas sofreu certo atraso e as minorias religiosas estão vivendo um período de grande tensão. Antes mesmo da conclusão desse processo, a situação já era bem crítica e a comunidade cristã, em especial, já se sente pressionada pela sociedade. Dizem que a demora foi por conta de algumas negociações feitas entre o governo e a Parceria Transpacífico”, comenta um dos analistas de perseguição. Parceria Transpacífico é um acordo de livre-comércio estabelecido entre os doze países banhados pelo Oceano Atlântico com o objetivo de promover o crescimento econômico dos envolvidos, a saber: Brunei, Chile, Nova Zelândia, Singapura, Austrália, Canadá, Japão, Malásia, México, Peru, Estados Unidos e Vietnã.
Segundo o analista: “Mesmo que esse não seja o motivo, a coincidência é notável. O Sudão chegou a repreender as autoridades do país por ainda não terem inserido integralmente a sharia. Suas observações adicionais sobre a educação religiosa e a propagação islâmica mostram o crescente conservadorismo do governante autocrático. Seja lá como for, em breve vão retomar esse assunto e os cristãos estão em oração para que haja uma intervenção divina”, diz ele. Nos países em que a sharia já vigora, aqueles que não comparecem às orações islâmicas devem pagar multas e os crimes como roubo e adultério são punidos com pena de morte. Lembrando que, a conversão ao cristianismo é considerada também uma forma de adultério. Em suas orações, interceda pelos cristãos bruneanos.


Portas Abertas

Todos são culpados pela crise, exceto a Dilma

Inconformada com os rivais que a responsabilizam pela crise que carcome a economia brasileira, Dilma Rousseff decidiu reagir. Reiterou que a culpa é do mundo, que reduziu o preço que pagava pelas commodities do Brasil. E levou ao cadafalso um culpado novo. O Congresso Nacional não se engajou na aprovação de nenhuma reforma do país, disse ela numa entrevista à emissora americana CNN.
Dilma não explicou muito bem a que reformas se referia. Tampouco esclareceu por que foi abandonada pelos partidos do conglomerado governista, ultramajoritário no Legislativo. Um conglomerado movido pelo tilintar de cargos, de verbas orçamentárias, de mensalões e de petrolões.
No tempo em que era a supergerente vendida por Lula em 2010, Dilma sustentava que não havia crise no Brasil, que a Petrobras era uma empresa sólida e que reforma era coisa de oposicionista interessado em eliminar benefícios sociais. Agora, prestes a ser afastada da poltrona de presidente pelo Senado, Dilma parece se dar conta de que também está sujeita à condição humana. Logo, logo talvez enxergue outro responsável pela crise no reflexo do espelho.


Blog do Josias

TSE determina PT a devolver R$ 7 milhões aos cofres públicos

Entre os problemas considerados estão a ausência de contratos com a Agência Pepper, empresa de comunicação investigada na Operação Acrônimo suspeita de receber recursos ilegais em campanhas do PT

Presidente Dilma Rousseff (Foto: Reprodução)
BRASÍLIA - O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) determinou nesta quinta-feira, 28, que o PT devolva R$ 7 milhões aos cofres públicos por causa de irregularidades no uso do Fundo Partidário referente ao ano de 2010. Além disso, a Corte determina a aplicação de 7,5% sobre o valor recebido do fundo naquele ano para a criação e manutenção de programas de promoção e difusão da participação política de mulheres.
Entre os problemas considerados estão a ausência de contratos com a Agência Pepper, empresa de comunicação investigada na Operação Acrônimo suspeita de receber recursos ilegais em campanhas do PT. Além disso, há problemas com a Focal Comunicação, atualmente investigada pelo TSE nas ações que pedem a cassação da presidente Dilma Rousseff, e o Banco Rural, implicado no escândalo do mensalão.
O partido declarou em 2010 que repassou ao banco R$ 1,3 milhão para a quitação de dívidas antigas. Em 2012, no entanto, no julgamento do mensalão, o Supremo Tribunal Federal (STF) julgou que os contratos entre a instituição financeira e o PT eram fraudulentos, e serviam para garantir o pagamento da base aliada no governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
 “Para a Corte Suprema, o negócio jurídico firmado entre a agremiação e a instituição financeira nada mais eram do que simulações”, declarou o ministro Luiz Fux, relator da prestação de contas do PT no TSE. A decisão de Fux tem valor de um despacho colegiado, como decidiram os ministros da Corte na última sessão plenária, já que o prazo para o julgamento acabaria no próximo sábado, 30 de abril.
Já as irregularidades com a Agência Pepper somam R$ 425 mil. Segundo o parecer da assessoria técnica da Corte Eleitoral, o partido não conseguiu comprovar as despesas relativas à consultoria e desenvolvimento de ações na internet e produção de material para distribuição e divulgação interna das ações do partido que teriam sido prestadas pela empresa.
Os serviços prestados pela Focal, cujos repasses somam R$ 1,6 milhões, também não foram devidamente declarados. No entanto, as despesas foram custeadas com recursos próprios do partido e não foram somadas ao valor a ser devolvido. A empresa foi a segunda maior fornecedora da campanha da presidente Dilma Rousseff em 2014, e um de seus sócios é uma pessoa que, até o ano anterior, dizia ser motorista.
A assessoria técnica da Corte Eleitoral apontou 57 irregularidades na prestação de contas apresentada pela legenda e sugeriu que o valor a ser devolvido para o erário fosse calculado em R$ 8,7 milhões. Dezessete problemas, no entanto, foram afastados pelo Ministério Público Eleitoral, o que reduziu a quantia em mais de R$ 1 milhão.
A defesa do partido afirmou que vai recorrer da decisão e alega que o TSE não cumpriu o prazo dado para a legenda se manifestar, o que contamina o devido processo legal e ampla defesa.
Outros partidos. PP e PSC, que também esperavam decisão sobre suas prestações referentes a 2010, foram punidos em decisão monocrática de Fux nesta quinta. O PP deverá devolver R$1,2 milhão, e o PSC, R$ 115 mil. Todos os valores devem ser devolvidos a partir do ano que vem. Ainda cabe recurso das decisões.
Na última terça-feira, o TSE condenou o PSDB a devolver R$ 1,1 milhão ao erário, considerando a prestação de contas referente a 2010 aprovadas com ressalvas. Outras sete legendas tiveram as contas também aprovadas com ressalvas – PC do B, PSB, PSDC, PV, PRP, PTN e PMDB. O PSB devolverá R$ 107 mil ao erário; o PV, R$ 177 mil, e o PSDC, R$ 14 mil. Os demais não sofreram sanções porque as irregularidades somavam a valor menor do que os 7% da quantia declarada.
Outros três partidos, o PRTB, o PMN e o PDT, tiveram as contas desaprovadas. O PMN deverá devolver R$ 1,3 milhão e ficará oito meses sem receber os repasses do fundo partidário. O PDT terá dois meses de repasses suspensos em 2017; já o PRTB deverá devolver ao fundo partidário a quantia de R$ 238 mil.


Por Gustavo Aguiar para o Estado de São Paulo

terça-feira, 26 de abril de 2016

Receita vai notificar 2.800 contribuintes paraibanos no mês de maio por declaração de informações falsas

Declarações de despesas inverídicas são referentes aos exercícios de 2013, 2014 e 2015, anos calendário 2012 a 2014. Delegado orienta retificar declaração para evitar multas e ações penais

Receita Federal inicia operação contra fraudes do
Imposto de Renda (Foto: Portal O Dia)
A Receita Federal deu início a uma operação de combate às fraudes praticadas na declaração de imposto de renda com informações sobre falsas despesas, referentes aos exercícios de 2013, 2014 e 2015, anos calendário 2012 a 2014.  O delegado da Receita, Marialvo Laureano, disse que na Paraíba serão notificados 2.800 contribuintes, e orientou que essas pessoas procurem retificar as declarações para evitar as multas de ofício e ações penais.
“Fora as malhas naturais, 280 mil cidadãos vão ser intimados agora em maio, no Brasil todo, basicamente em cima de informações inverídicas”, disse. 
Entre as despesas falsas estão casos de contribuintes que declararam ter pago pensões alimentícias que na verdade não pagaram ou pagaram a menor; outros colocaram que pagaram a contribuição patronal dos empregados domésticos e na verdade não pagaram; declarações de despesas médicas superiores às de fato realizadas; declaração de pagamento de previdência complementar, sem que tenha sido paga, entre outras. 

“Isso já foi constatado pelos nossos sistemas e essas intimações estão saindo agora em maio. Agora, o cidadão pode retificar essas declarações antes de receber a intimação. Assim, ele vai se livrar de pagar uma multa de ofício, além de outras penalidades como a representação fiscal para fins penais. É uma oportunidade de eles retificarem as declarações que entregaram em anteriormente, e a própria declaração de 2016, se ele fez alguma coisa nesse sentido, ele também pode retificar”, orientou o delegado da Receita. 

Declarações exercício 2016 – Os contribuintes paraibanos enviaram 180 mil declarações para os computadores da Receita Federal do Brasil até o final desta tarde de terça-feira. Isso representa 62% do total esperado, que são 290 mil. 
Para o secretário da Receita, grande parte dos contribuintes vai deixar para a última hora. “A gente não pode dizer que é baixo o quantitativo porque o brasileiro, e o paraibano não fica atrás, deixa tudo para a última hora”, disse Marialvo. 
Ele ponderou que a Receita investe pesado em tecnologia, mas não descartou a possibilidade de congestionamento no final do prazo para apresentar a declaração. Por isso recomendou que as pessoas não deixem para o último dia. O prazo para o contribuinte enviar as declarações vai até às 23h59min59seg do dia 29 de abril de 2016.


Click PB

STF ratifica Moro e mantém prisão preventiva de Marcelo Odebrecht

Empreiteiro já foi condenado por juiz da Lava Jato, e deve continuar detido até ter recursos julgados

Marcelo em imagem 2009. C.Rodrigues WEF
Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu, nesta terça-feira, manter em prisão preventiva Marcelo Odebrecht, condenado em março deste ano a 19 anos quatro meses de reclusão pelo juiz Sérgio Moro, responsável pelos processos da Lava Jato na primeira instância. A 2ª turma da Corte negou um pedido de habeas corpus dos advogados do empreiteiro, com a justificativa de que ele tentou obstruir as investigações, destruir provas e mobilizar apoio político para ser libertado. Presidente afastado da maior construtora do país, Marcelo está detido desde junho de 2015 por seu papel no escândalo de corrupção da Petrobras. Seu advogado Nabor Bulhões afirmou que vai recorrer da decisão do STF.
Ao sentenciá-lo pelos crimes de corrupção, lavagem de dinheiro e por integrar organização criminosa, Moro determinou que o empreiteiro continuasse preso até que seus recursos fossem julgados em instâncias superiores, o que não tem prazo para ocorrer.
A ratificação da prisão do empresário pela mais alta corte do país é uma vitória para Moro e para os procuradores da Lava Jato, sob críticas de parte da comunidade jurídica por supostamente se exceder nas medidas restritivas na investigação. É também um dado importante porque a perspectiva de continuar preso durante os recursos pressionaria ainda mais Marcelo Odebrecht a integrar o grupo de executivos das empreiteira que negociam fechar delação premiada.
Em março a Odebrecht divulgou nota dizendo que seus funcionários iriam colaborar com a Justiça e prometeu denunciar "um sistema ilegítimo" de financiamento político-partidário. No início de abril o jornal o Estado de S. Paulo informou que Marcelocomeçara a prestar depoimentos para a força-tarefa da Lava Jato como parte da negociação do acordo de delação premiada que ele pretende firmar com a Justiça. Os procuradores ainda não confirmam a informação, mas, potencialmente, o teor de sua colaboração pode ser bombástico para o sistema político brasileiro. A Odebrecht é uma das maiores contribuintes legais de partidos, com somas vultuosas tanto para os políticos do PT, incluindo a campanha da presidenta Dilma Rousseff, como de seus principais adversários, como o senador Aécio Neves (PSDB). Apenas nas últimas eleições, em 2014, a Odebrecht repassou 46 milhões de reais para campanhas de 15 partidos, sem fazer distinção de matizes ideológicos.

Divisão no Supremo
Votaram pela manutenção da prisão o relator da Lava Jato, Teori Zavascki, Cármen Lúcia e Celso de Mello. "Os elementos apresentados pelo juiz [Moro] permitem, de fato, constatar a presença de indícios de que o paciente [Marcelo] estaria agindo (...) no sentido de perturbar a investigação", afirmou Zavascki, relator da Lava Jato no Supremo, que disse ainda haver fortes indícios de que o empreiteiro teria orientado "seus subordinados para que destruíssem provas".
O ministro Gilmar Mendes se mostrou contrário à decisão dos colegas ministros. Em sua avaliação, a prisão preventiva se tornou “excessiva” neste caso, e sugeriu que o empresário fosse para o regime domiciliar. Dias Toffoli votou com Mendes. Na mesma sessão, o STF determinou que os executivos da Odebrecht Márcio Faria e Rogério Santos, também condenados por Moro, tivessem suas prisões preventivas convertidas em domiciliar. Eles terão que usar tornozeleira eletrônica, e não podem mais se envolver nos negócios da construtora.
A Odebrecht é suspeita de ter participado de um clube de empreiteiras, que, organizadas em cartel, fraudavam contratos com a Petrobras e pagavam propina a ex-diretores e políticos ligados à estatal. De acordo com os procuradores, a construtora criou um sofisticado esquema para operacionalizar os pagamentos irregulares, que incluía ao menos duas empresas offshore no exterior abertas apenas para essa finalidade. Segundo a força-tarefa, existia um “setor de operações estruturadas”, cuja função era, segundo os investigadores, o pagamento de propinas.
Marcelo é o sexto grande empreiteiro condenado na Lava Jato. Antes dele representantes da cúpula da Camargo Corrêa, OAS, Mendes Junior, Engevix e Galvão Engenharia já haviam sido sentenciados por Moro.


Por Gil Alessi para o El País

Criança é expulsa após pais reclamarem de aulas de homossexualidade

Menina de 4 anos disse ao pai que ele não deveria gostar de mulher após aula “antipreconceito”.

Criança é expulsa após pais reclamarem de
"aula gay"
Uma menina de 4 anos de idade, cujo nome não foi revelado, gerou intenso debate sobre a questão da educação sexual nas escolas americanas. Ela estudava no Jardim de Infância Montview Community, na cidade de Denver, Colorado.
No mês passado, os pais dela questionaram o ensino dado pela escola particular sobre a homossexualidade e transgêneros. O motivo foi a filha ter chegado em casa dizendo que seu pai poderia não gostar mais de mulheres.
Incomodados, eles decidiram descobrir de onde vinha aquela ideia. Souberam então que a professora lia livros sobre o estilo de vida gay e tentava promover “debates” sobre a questão na classe. Era uma iniciativa “antipreconceito” da Montview. Obviamente, o fato não agradou os pais da criança, que são cristãos.
R.B. Sinclair, mãe da menina, procurou a direção da escola e pediu que sua filha não participasse das aulas quando o assunto era discutido. Em seu entendimento, a criança era nova demais para entender o que estava sendo ensinado. Dois dias depois, recebeu um aviso da pré-escola Montview, comunicando que a criança “não se encaixava” na escola e por isso não deveria voltar.
“Eu acho que nessa idade, eles nem sabem o que é o preconceito… como podem ter esse tipo de conversa na escola?”, questionou a senhora Sinclair. “Não houve consideração com a cultura e a fé que temos em minha família”, asseverou. Já Kim Bloeman, diretora de educação infantil na região, defende que os materiais usados em sala eram apropriados para as crianças.
“O preconceito começa quando as crianças crescem e começam a ver as diferenças como sendo algo negativo. Quando são novas, as crianças exploram tudo. Queremos fornecer a elas todas essas experiências”, justificou Bloeman ao explicar o que seria a iniciativa “antipreconceito”.
Ela inclui historinhas sobre minhocas que não sabem de que sexo são, mas também mostrava claramente casais de pessoas do mesmo sexo.
Após a polêmica, a direção da Montview enviou uma carta a todos os pais, encorajando-os a promover uma “cultura inclusiva” em seus lares. “Comecem a adotar o desconhecido”, sugeria o documento., que considera importante que todas as famílias “conversem sobre o tema”.
Segundo o jornal Denver Post, os professores da Montview e outros 2.500 educadores do estado do Colorado, receberam um treinamento da ONG Queer Endeavor, que luta pelos direitos do público LGBT.
A organização convenceu a direção do Distrito Escolar que os “tempos estão mudando” e nos últimos três anos tem oferecido oficinas sobre o assunto, visando preparar professoras da pré-escola a lidarem com o tema.


Por Jarbas Aragão para o Gospel Prime

segunda-feira, 25 de abril de 2016

STF abre mais dois inquéritos para investigar Cunha na Lava Jato

Imagem: Reprodução/Internet
O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Teori Zavascki autorizou a abertura de dois novos inquéritos para investigar a suposta ligação do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), com o esquema de corrupção da Petrobras.
Os dois processos estão em segredo de justiça e não há detalhes das novas linhas de investigação, mas os inquéritos tratam de crimes de corrupção ativa e passiva e ainda de lavagem de dinheiro.
Cunha já é alvo de uma ação penal, uma denúncia e mais um inquérito na Lava Jato, que o investigam por recebimento de propina em recursos desviados da estatal.
Na semana passada, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, afirmou que duas novas denúncias contra Cunha devem ser apresentadas em breve ao STF.
O deputado foi citado por vários delatores, como Alberto Youssef, Júlio Camargo, Fernando Baiano, Ricardo Pernambuco e Ricardo Pernambuco Júnior.
Em fevereiro, o STF transformou Cunha em réu, sob acusação dos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro, por seu suposto envolvimento no esquema de desvios na Petrobras.
Ele teria atuado num esquema de pagamento de propina de contratos de navios-sonda da Petrobras. Segundo a acusação da Procuradoria, os dois contratos de navios-sonda somam US$1 bilhão e envolveram o acerto de uma propina de US$ 40 milhões para políticos e ex-funcionários da Petrobras. Cunha teria recebido US$ 5 milhões.
Em relação às contas na Suíça, PGR ofereceu denúncia ao STF afirmando que Cunha teria recebido mais de R$ 5 milhões em propina para garantir o esquema de corrupção na Petrobras e atuar na Diretoria da Área Internacional para facilitar e não colocar obstáculo na compra do campo de Benin – ao custo de R$ 138 milhões para a estatal.
Os recursos teriam abastecidos contas ligadas a Cunha e familiares no exterior e pago despesas de luxo.
Há ainda um outro inquérito que leva em conta a delação premiada de empresários da Carioca Engenharia, que acusam o peemedebista de ter recebido propina em contas no exterior.
Os desvios estariam ligados a obter a liberação de verbas do fundo de investimentos do FGTS para o projeto do Porto Maravilha, no Rio, do qual a Carioca Engenharia obteve a concessão em consórcio com as construtoras Odebrecht e OAS e chegaria a R$ 52 milhões, segundo a PGR.
Essa liberação ocorreria por influência do aliado de Cunha Fábio Cleto, que ocupou uma vice-presidência da Caixa Econômica Federal e também o conselho do fundo de investimento do FGTS.
As transferências informadas à PGR totalizam US$ 3,9 milhões entre 2011 e 2014, saindo de contas na Suíça dos delatores para cinco contas no exterior que eles afirmam terem sido indicadas pelo próprio Cunha.
A defesa de Cunha disse que não foi informada dos novos pedidos de investigação contra o presidente da Câmara. 


Por Marcio Falcão para a Folha de São Paulo

Que “belo” caminho nossa sociedade está trilhando

Depois que o deputado Jean Wyllys (Psol) cuspiu o também deputado Jair Bolsonaro (PSC) no ultimo dia 17 de abril, baixando ainda mais seu nível, e ainda fez questão de falar que cuspiria quantas vezes quisesse, estou vendo que muitas pessoas fazem questão de rebaixarem a esse ponto. Pois o ator global José de Abreu discutiu com um casal em um restaurante fez a mesma  coisa e depois foi se gabar no Twitter, detalhe: depois desfez a conta na rede social.
Na UFAL alunos espalharam cartazes com a foto do deputado Jair Bolsonaro e criaram o cuspe ao alvo.
E na última tarde de sábado (23 de abril) um grupo em parceria com o Laboratório de Práticas Performativas da USP (Universidade de São Paulo) realizaram um “belo” ato no vão livre do MASP: cuspiram e vomitaram em fotos de 38 políticos.
Me enoja cada vez mais vendo atitude desse tipo e me enoja mais ainda ver gente apoiando essas atitudes.

Joabson João

Com informações da Gazeta web e Gazeta Social 

domingo, 24 de abril de 2016

Levantamento mostra que PT vive debandada e perde 1 de cada 5 prefeitos eleitos

Desde a abertura da janela de filiação partidária no mês de março, o Partido dos Trabalhadores (PT) vive uma onda de deserções de prefeitos e com a possibilidade do impeachment da presidente Dilma Rousseff o movimento de debandada foi impulsionado.
Um levantamento feito pelo jornal 'Folha de São Paulo' aponta que até o dia 15 de abril, de cada cinco gestores municipais do PT eleitos em 2012, um deixou o partido, ou seja, algo em torno de 20%.
Ao todo, 135 dos 638 prefeitos eleitos pelo PT pediram desfiliação ou foram expulsos do partido, incluindo aqueles que renunciaram ou foram cassados.
Ainda segundo o levantamento os estados que mais apresentaram deserção foram São Paulo, Rio de Janeiro e Paraná. Em São Paulo, 35 dos 73 prefeitos eleitos migraram. No Paraná, foram 18 baixas entre 40 gestores. No Rio de Janeiro, mantiveram-se fiéis ao PT só quatro dos 11 prefeitos eleitos há quatro anos.
Na Paraíba, dos seis prefeitos eleitos pelo partido, apenas o prefeito de João Pessoa, Luciano Cartaxo saiu da sigla em setembro de 2015. A justificativa dada por ele foi de se desvencilhar dos escândalos que envolvem o PT em âmbito nacional. Cartaxo era o único representante do PT a comandar uma capital na região Nordeste.
"Não queremos deixar que nada possa prejudicar a cidade e o povo. No cenário nacional, há os escândalos que têm envolvido o Partido dos Trabalhadores. Não podemos penalizar nossa cidade pelo que acontece em âmbito nacional", disse Cartaxo na época.
Ao deixar a sigla, Cartaxo se filiou ao PSD levando consigo vereadores, secretários e seu irmão, Lucélio Cartaxo, que era presidente municipal do PT.

PB Agora

sábado, 23 de abril de 2016

Acarajé e Xepa voltam para Moro

Teori Zavascki devolveu a Sergio Moro as investigações da Operação Acarajé, que tem como alvos João Santana e Mônica Moura, e da Operação Xepa, que revelou a existência de departamento da propina na Odebrecht.
Com a Acarajé, Moro pode pegar Lula.


O Antagonista

Onda de demissões atinge funcionários com carreira estabilizada

Crise no mercado de trabalho se agrava e chega a quem tem mais de cinco anos na empresa

Daniel Cardel foi demitido em dezembro
Foto: Arquivo Pessoal/Daniel Cardeal
A batalha diária por uma vaga de emprego ganha contornos cada vez mais dramáticos para mais de 10,4 milhões de brasileiros, sendo 1,6 milhão deles moradores da região metropolitana de São Paulo.
A taxa de desemprego atingiu 10,2% da população economicamente ativa, segundo o IBGE, para o trimestre de que termina em fevereiro deste ano. É o maior desde 2012, quando começou a apuração do índice na Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio Contínua), e a primeira vez que o índice nacional atinge dois dígitos.
No levantamento de taxa de desemprego do Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos), em fevereiro, o índice foi de 14,7%. Em relação a janeiro, subiu em 68 mil o número de trabalhadores demitidos.

A onda de desemprego dos últimos anos atingiu também funcionários com mais de cinco anos de empresa e carreiras estabilizadas. É o caso do consultor Daniel Cardeal, 36 anos, que trabalhou por sete anos na área de projetos de uma empresa de tecnologia. Em dezembro, ele foi demitido.
— Desde então, mandei currículo para onze empresas do ramo e apenas duas chamaram para entrevistas.
Cardeal tem pós-graduação em marketing e recebeu duas promoções importantes na empresa.
— Houve uma redução no quadro de funcionários e outras pessoas também foram demitidas.
Como termômetro da crise no mercado de trabalho, Cardeal cita a evolução das propostas que recebeu.
— Em 2013 e 2014, recebi convites de empresas concorrentes. Ano passado, não fui sondado uma única vez. O setor parou de contratar e começaram as demissões.
O consultor mora no bairro do Jabaquara e trabalhava no jardim Marajoara.
— Era bem perto de casa, mas como agora está difícil achar um emprego, eu estou procurando emprego em qualquer bairro. Com as economias que guardei, consigo me manter por mais cinco meses.
Criatividade
A analista de Recursos Humanos Ana Paulo Soares Sobrinho, 32 anos, trabalhou por seis anos e seis meses em uma empresa de tecnologia da informação. A demissão aconteceu em julho do ano passado.
— Na semana em que fui demitida, mais 15 pessoas de outras áreas também perderam o emprego lá.
Ana Paula fez cadastro em cinco sites de recolocação profissional.
— Minha rotina é entrar diariamente nesses sites, enviar currículos, mas não tem muitas vagas, as que possuem estão pagando bem abaixo da média, pois sabem que todos estão no desespero.
Na luta por uma vaga, a analista de Recursos Humanos tentou também oportunidades de trabalho em outras áreas.  Mas aí, até a experiência e a formação acadêmica contam contra a candidata.  
— Já mandei currículo para auxiliar administrativo, recepcionista. Mas as empresas não chamam porque tenho muita bagagem e eles pensam que lá na frente, na hora em que o mercado voltar a esquecer, vão perder a funcionária.
Enquanto a situação não melhora, Ana Paula vai driblando a crise com criatividade.
— Estou vendendo alguns kits de produtos para cabelo e corpo. Não chega nem perto de um salário mínimo, mas tem dado pelo menos para ajudar em alguma conta de casa.
O aperto na renda familiar é uma das mais graves consequências da crise pela falta de emprego.
"Vários estudos mostram que quando o chefe de família perde o emprego, o cônjuge e o filho entram na força de trabalho para tentar substituir a renda perdida. Muitas vezes o jovem deixar de estudar para procurar emprego. Mas, como não há empregos disponíveis, a taxa de desemprego entre os jovens e mulheres deve aumentar bastante nos próximos meses. Isso significa que a taxa de desemprego em 2016 deverá superar o pico de desemprego no ciclo recessivo anterior, quando chegou a 10,5% da força de trabalho”, disse Naercio Menezes Filho, coordenador do centro de políticas públicas do instituto de pesquisa Insper.

Por Juca Guimarães para o R7

sexta-feira, 22 de abril de 2016

Parlamento venezuelano pede remédios a Brasil, Chile, Uruguai e México

O Parlamento venezuelano, em Caracas,
no dia 17 de março e 2016
(Foto: AFP/Frederico Parra)
O Parlamento venezuelano, dominado pela oposição, formalizou nesta sexta-feira um pedido de doação de remédios a quatro países, entre eles o Brasil, assim como a várias organizações internacionais, devido à grave escassez no país.
A medida já havia sido rejeitada pelo presidente Nicolás Maduro.
O pedido foi dirigido a Brasil, Chile, Uruguai e México e será canalizado por intermédio do Poder Legislativo desses países, afirmou o deputado Luis Florido, citado em um comunicado da Assembleia Nacional.
Presidente da Comissão de Política Externa do Congresso, Florido visitou esses países recentemente para denunciar que a Venezuela sofre uma "crise humanitária" pelo desabastecimento de remédios e de outros itens básicos.
Maduro nega que exista essa crise e rejeita os pedidos de ajuda feitos pela oposição. Para ele, o objetivo desses anúncios é criar as condições para uma intervenção militar dos Estados Unidos.
Florido afirmou que, "graças às demonstrações de solidariedade recebidas durante a viagem, agora, pedimos aos Parlamentos dos países irmãos que promovam a doação de remédios por parte de seus governos para atender à grave crise humanitária sofrida pelo povo da Venezuela por culpa das políticas ruins do governo".
O pedido se estendeu ao Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) e às organizações humanitárias Bill And Melinda Gates Foundation, The Global Fund, Gavi The Vaccine Alliance e Unitaid.
O congressista citou números do setor privado, que mostram, segundo ele, que 95% dos 300 hospitais públicos venezuelanos contam apenas com 7% dos insumos necessários para seu funcionamento.
O pedido de donativos inclui remédios para tratar de doenças como câncer, diabetes, pressão alta, convulsões, Mal de Parkinson e problemas cardiovasculares, além de anticoncepcionais, analgésicos e antibióticos.


AFP

quinta-feira, 21 de abril de 2016

Petistas se surpreendem com desânimo de Lula

Petistas que privam do convívio com Lula se dizem preocupados com o desânimo do cacique petista. Receiam que, na guerra contra o impeachment, ele não se animará a quebrar lanças no Senado como fez na Câmara. Cristalizou-se a impressão de que não é mais possível reverter a tendência a favor do afastamento de Dilma —inicialmente por até seis meses.
Avalia-se que o desprezo com que Dilma tratou os congressistas nos seus quase seis anos de mandato produziu feridas que não podem ser curadas em poucos dias. O abatimento de Lula foi potencializado pela decisão do STF de adiar por tempo indeterminado o julgamento da legalidade de sua nomeação para a chefia da Casa Civil.


Blog do Josias

STF pede explicações ao Planalto sobre lei que autoriza pílula do câncer

Foto: Reprodução/Internet
O Supremo Tribunal Federal (STF) pediu explicações à presidenta Dilma Rousseff sobre a Lei 13.269 que aprova o uso da fosfoetanolamina no país. O uso da substância, conhecida como pílula do câncer, foi autorizado por lei sancionada há uma semana pela presidenta. Médicos e A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) são contra o dispositivo legal.
A decisão, proferida pelo ministro Marco Aurélio Mello, do STF, foi uma resposta à Ação Direta de Inconstitucionalidade da Associação Médica Brasileira (AMB),  alegando que a lei libera o uso de uma substância que não passou pelos testes clínicos necessários para comprovar segurança e eficácia. O prazo para as explicações é de cinco dias, a partir da publicação da decisão, emitida ontem (20).
“A nossa preocupação é que essa lei, na maneira que está colocada, permite que uma substância que a gente não conhece de maneira técnica, embasada em testes de segurança e eficacia, seja liberada para os pacientes sem registro no Ministério da Saúde ou na Anvisa. É uma grande violação da legislação que hoje regula o uso de medicamentos”, detalhou o diretor da AMB, José Bonamigo.
O médico explica que todo medicamento deve passar por fases de testes para ser comercializado.”Os testes envolvem se esse paciente tem intolerância, efeitos adversos. Em outra fase, você testa doses diferentes para saber a eficácia. Depois essa droga é comparada com placebo, no caso de não ter um medicamento especifico para a doença, ou com outras drogas que já sejam padrão para aquela doença. Todos os tipos de câncer têm hoje tratamentos já estudados como eficazes, então não seria correto usar de maneira indiscriminada esta substância sem uma segurança do conhecimento, se ela tem segurança e qual o perfil de segurança”, defendeu Bonamigo, acrescentando que AMB não quer que a fosfoetanolamina seja proibida, e sim estudada adequadamente.
No Brasil, para um medicamento ser comercializado, é necessário que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária conceda um registro. Este documento só é dado quando a agência analisa e aprova todos os testes feitos pelo laboratório fabricante.
Em palestra na Fiocruz, em Brasília, na semana passada, o presidente da Anvisa, Jarbas Barbosa, disse que a lei da fosfoetanolamina é uma “barbaridade” em todos os pontos de vista. “A Anvisa não registra substâncias, ela registra medicamentos. Ser autorizada como substância em geral vai querer dizer o que? Vai ter bula? Vai ter data de fabricação e de validade? Na bula, vai aparecer que a fosfoetanolamina funciona melhor sem quimioterapia? O que vai impedir que amanhã um produtor inescrupuloso coloque farinha em capsula e venda como fosfoetanolamina? Não vai ter autoridade sanitária para fiscalizar como temos com os medicamentos registrados. O potencial de dano é tremendo”, disse Barbosa.

Histórico
Sintetizada há mais de 20 anos, a fosfoetanolamina sintética foi estudada pelo professor aposentado Gilberto Orivaldo Chierice, quando ele era ligado ao Grupo de Química Analítica e Tecnologia de Polímeros da Universidade de São Paulo (USP), campus de São Carlos. Algumas pessoas tiveram acesso gratuito às cápsulas contendo a substância, produzidas pelo professor, porém sem aprovação da Anvisa. Esses pacientes usavam a pílula como se fosse um medicamento contra o câncer. Alguns chegaram a dizer que essa era a cura da doença.
Em junho de 2014, uma portaria da USP determinou que substâncias em fase experimental deveriam ter todos os registros antes de serem distribuídas à população. Desde então, pacientes que tinham conhecimento das pesquisas passaram a recorrer à Justiça para ter acesso às pílulas.
Em outubro do ano passado o Ministério da Saúde anunciou a criação de um grupo de trabalho para estudar a eficácia e a segurança da fosfoetanolamina na cura do câncer. No dia 14 de abril, foi sancionada a lei para resolver essa questão do acesso e garantir aos pacientes com câncer o direito de usar a fosfoetanolamina, mesmo antes de a substância ser registrada e regulamentada pela Anvisa.

Por Aline Leal - Repórter da Agência Brasil

Edição: Kleber Sampaio

quarta-feira, 20 de abril de 2016

Aiije da PBprev: Ministério Público pede cassação de Ricardo

O procurador regional eleitoral, João Bernardo da Silva, pediu a cassação do mandato do governador Ricardo Coutinho (PSB) no caso da PBPrev. O parecer foi emitido no final da tarde desta quarta-feira (20), véspera de Feriado de Tiradentes.
Em síntese, o caso da PBPrev se resume a concessão de benefícios previdenciários concedidos em ano eleitoral.
Na ação proposta, o Ministério Público Eleitoral entende que houve abuso de poder político e pede a cassação de mandato do governador ,e portanto, pugna pela procedência do pedido inicial ventilado na presente AIJE.
De acordo com o procurador, os atos praticados causaram “máculas” ao processo eleitoral.
Além da perda de  mandato, o MPE também pede a inelegibilidade de Ricardo Coutinho.

Roberto Targino – MaisPB


Toffoli diz que alegação de “golpe” ofende as instituições brasileiras

Ministro Nomeado por Lula não tem dúvida: Impeachment é legal

O ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF), que atuou como advogado do PT antes de ser nomeado para o cargo pelo então presidente Lula, refutou enfaticamente nesta quarta-feira a insistência da presidente Dilma Rousseff de chamart de “golpe” o processo de impeachment.
Falar em golpe, segundo Toffoli, é uma ofensa às instituições brasileiras, ainda mais no exterior. Dilma viaja nesta quinta-feira para Nova York apretexto de participar de um encontro na sede das Organizações das Nações Unidas (ONU) sobre clima, mas seu objetivo é discursar “denunciando” um "golpe" em curso no Brasil.
Dias Toffoli considera mesmo que “falar que o processo de impeachment é um golpe depõe e contradiz a própria atuação da defesa da presidente, que tem se defendido na Câmara dos Deputados, agora vai se defender no Senado, se socorreu do Supremo Tribunal Federal, que estabeleceu parâmetros e balizas garantindo a ampla defesa.
Em suas declarações, feitas ao Jornal Nacional, “alegar que há um golpe em andamento é uma ofensa às instituições brasileiras, e isso pode ter reflexos ruins inclusive no exterior porque isso passa uma imagem ruim do Brasil”. Ele sustenta que uma “atuação responsável” da presidente “seria fazer a defesa e respeitar as instituições brasileiras e levar uma imagem positiva do Brasil para o mundo todo, que é uma democracia sólida, que funciona e que suas instituições são responsáveis”.
A lorota do “golpe” foi rechaçada também pelo decano do Supremo Tribunal Federal, ministro Celso de Mello, e pelo ministro Gilmar Mendes. Mello chegou a dizer que é "equívoco gravíssimo" falar em golpe, e que será estranho se a presidente defender esse argumento no exterior. Gilmar Mendes afirmou também que a intervenção do Supremo, ao determinar o rito a ser seguido pela comissão da Câmara, indica "que as regras do Estado de Direito estão sendo observadas"


Diário do Poder

STF define que rito do impeachment no Senado deve ser o mesmo usado para Collor

Única diferença do trâmite de 1992 é que a presidente será interrogada após fase da instrução probatória; presidente do Supremo ministro Ricardo Lewandowski, deve enviar a senadores nos próximos dias o roteiro a ser seguido

Paulo BRASÍLIA - O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Ricardo Lewandowski, definiu que vai enviar ao Senado, nos próximos dias, o roteiro que deve ser seguido no processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff. A ideia é que a Casa siga o que foi definido pela Corte em dezembro, quando ficou decidido que o Congresso deveria adotar o mesmo rito do impeachment do ex-presidente Fenando Collor de Mello, em 1992.
Na segunda-feira, após reunião a portas fechadas com o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), Lewandowski havia sugerido que o roteiro iria ser traçado em conjunto pelas duas instituições. O presidente do STF também afirmou que levaria as regras para serem aprovadas pelos demais ministros em uma sessão administrativa da Corte.
O procedimento foi criticado por parlamentares, que acusaram a dupla de trabalhar para postergar o desfecho do impeachment, e por ministros da Corte, que afirmaram que o tribunal já havia deliberado sobre o assunto em dezembro, quando analisou a ação movida pelo PC do B.
Ao comentar o assunto, o ministro Gilmar Mendes chegou a ironizar o excesso de zelo de Lewandowski e Renan e disse que só faltava os dois detalharem o momento em que seria servido o cafezinho e água durante o processo.
Regras. Segundo o que foi definido pelo STF em dezembro, a única diferença do rito de 1992 é que, agora, Dilma será interrogada pelos senadores somente após a fase da instrução probatória, quando a comissão analisa documentos, ouve testemunhas e discute se a presidente cometeu ou não crime de responsabilidade.
Na época de Collor, o interrogatório seria feito logo após o Senado ter instaurado o processo. A ida ao Senado do então presidente não aconteceu, porque ele renunciou antes disso.

Por Isadora Peron para o Estado de São Paulo

segunda-feira, 18 de abril de 2016

Maranhão ainda não definiu voto sobre impeachment: “Preciso conhecer o processo”

O senador José Maranhão (PMDB) adotou nesta segunda-feira (18), um tom de cautela sobre seu posicionamento em relação ao impeachment da presidente Dilma Roussef (PT) no Senado.
Embora a orientação do PMDB seja pelo impedimento, o senador disse que ainda vai analisar o processo para se posicionar sobre o tema.
“Embora eu seja do PMDB e a unidade seja o princípio seja uma questão de ordem, preciso conhecer o processo  na íntegra, mas até agora, meu posicionamento tem sido de admitir o processo de impeachment da presidente Dilma”, afirmou
Questionado se era a favor do partido assumir a presidência da comissão do impeachment, Maranhão declarou que é contra, por uma questão de prudência.
” Concordo inteiramente com o presidente do PMDB, Romero Jucá, para não parecer que é uma armação do PMDB e do vice-presidente Michel Temer para aprovar o impeachment. Essa seria uma medida de prudência”, explicou.
O PMDB é a maior bancada do Senado, por isso tem o direiro de indicar relatoria ou a presidência da comissão que analisará o processo.


Blog do Anderson Soares