Advogados de Lula alegam que Ministério Público Federal e Ministério
Público do Estado de São Paulo 'investigam a mesma coisa' e que legislação
impede duplicidade de feitos
A defesa do ex-presidente Lula ingressou no Supremo
Tribunal Federal com pedido de suspensão das duas investigações em curso no
Ministério Público Federal e no Ministério Público do Estado de São Paulo sobre
duas propriedades que os investigadores suspeitam pertencer ao petista – o
sítio Santa Bárbara, em Atibaia, e o tríplex 164-A no Condomínio Solaris, no
Guarujá.
Os advogados de Lula alegam que a legislação impede
duplicidade de investigações sobre um mesmo objeto. Eles pedem à Corte máxima
que decida qual Ministério Público pode investigar o ex-presidente.
Segundo a petição, distribuída para o gabinete da
ministra Rosa Weber, o Ministério Público Federal e o Ministério Público do
Estado de São Paulo investigam a mesma coisa.
A defesa pede ao Supremo que defina qual Ministério
Público deve investigar o caso.
Por Fausto Macedo e Fernanda Yoneya para o Estadão
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