Radio Evangélica

quarta-feira, 13 de março de 2024

Em janeiro, indústria recua 1,6% em seis dos 15 locais pesquisados

Apenas Amazonas impulsiona crescimento com expansão de dois dígitos

Em meio a desafios econômicos, a produção industrial brasileira enfrentou uma queda de 1,6% em janeiro, conforme dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A análise dos resultados regionais revela disparidades significativas, com seis dos 15 locais pesquisados apresentando taxas negativas na série com ajuste sazonal.

Os maiores recuos foram registrados no Espírito Santo (-6,3%) e no Pará (-4,9%), interrompendo dois meses consecutivos de crescimento, nos quais acumularam ganhos de 6,5% e 4,5%, respectivamente. Além disso, Rio Grande do Sul (-3,8%), Goiás (-3,3%), Santa Catarina (-3,1%) e Ceará (-0,2%) completaram o grupo de estados com resultados negativos.

Contrastando com essa tendência, o Amazonas desponta com uma expansão de dois dígitos, marcando um impressionante crescimento de 16,7%, a taxa mais elevada do mês. Mato Grosso (4,4%), Região Nordeste (3,2%), Bahia (2,1%), Paraná (1,9%), Minas Gerais (1,0%), São Paulo (0,8%), Rio de Janeiro (0,8%) e Pernambuco (0,5%) também apresentaram resultados positivos nesse indicador.

Na análise da média móvel trimestral, 11 dos 15 locais pesquisados indicaram taxas positivas no trimestre encerrado em janeiro. Destacam-se Amazonas (7,3%), Ceará (2,1%), Paraná (1,6%), Região Nordeste (1,3%), Minas Gerais (1,3%) e Bahia (1,1%). Já Rio Grande do Sul apresentou a maior queda, com -1,7%.

No comparativo com janeiro de 2023, a indústria nacional revelou um crescimento de 3,6%, com expansões notáveis em 16 dos 18 locais pesquisados. Rio Grande do Norte (30,6%), Amazonas (11,7%) e Goiás (10,2%) lideraram os avanços de dois dígitos.

No cenário dos últimos 12 meses, o setor industrial avançou 0,4%, intensificando o ritmo em relação ao final de 2023. Dez dos 18 locais pesquisados registraram taxas positivas, sendo Rio Grande do Norte (de 13,4% para 17,4%), Mato Grosso (de 5,3% para 7,0%), Bahia (de -1,9% para -0,4%), Espírito Santo (de 11,1% para 12,0%), Santa Catarina (de -1,4% para -0,5%) e Pará (de 5,4% para 6,2%) os principais destaques positivos.

 Imagem: CNI/Miguel Ângelo/Direitos Reservados


terça-feira, 12 de março de 2024

IPCA registra variação de 0,83%

O INPC apresenta alta de 0,81% no mês.

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) e o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) de fevereiro foram divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mostrando um cenário de variação de preços no país.

Variação e Destaques

O IPCA de fevereiro registrou uma variação de 0,83%, ficando 0,41 ponto percentual abaixo da taxa de janeiro (0,42%). No acumulado do ano, o índice apresentou alta de 1,25%, enquanto nos últimos 12 meses chegou a 4,50%, próximo aos 4,51% observados no período anterior.

Dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados, sete tiveram alta em fevereiro. O destaque ficou para o grupo de Educação, com uma variação de 4,98%, sendo a maior contribuição vinda dos cursos regulares, principalmente do ensino médio, fundamental e pré-escola. Além disso, os grupos de Alimentação e Bebidas, e Transportes também apresentaram variações significativas, com 0,95% e 0,72%, respectivamente.

INPC

Já o INPC teve uma alta de 0,81% em fevereiro, 0,24 ponto percentual acima do registrado em janeiro (0,57%). No acumulado do ano, o índice apresentou uma variação de 1,38%, enquanto nos últimos 12 meses chegou a 3,86%, superando os 3,82% observados anteriormente.

No que diz respeito aos índices regionais, todas as áreas de abrangência da pesquisa apresentaram alta de preços. Destacou-se Aracaju, com uma variação de 1,01%, influenciada principalmente pelo aumento no preço da gasolina. Por outro lado, Goiânia registrou a menor variação, de 0,51%, impulsionada pela queda nos preços da passagem aérea e das carnes.