Dados da Secex até a terceira semana de outubro mostram corrente de comércio de US$ 392,89 bilhões, em alta de 36,9%, com US$ 225,82 bilhões em exportações e US$ 167,07 bilhões em importações.
No acumulado do mês, as exportações cresceram 41,3% e
somaram US$ 12,47 bilhões, enquanto as importações subiram 55,4% e totalizaram
US$ 10,29 bilhões. Dessa forma, a balança comercial registrou superávit de US$
2,18 bilhões, em queda de 1,1%, e a corrente de comércio alcançou US$ 22,77
bilhões, subindo 47,4%.
Apenas na terceira semana de outubro, as exportações somaram
US$ 4,574 bilhões, enquanto as importações foram de US$ 4,323 bilhões. Assim, a
balança comercial registrou o superávit de US$ 0,25 bilhão e a corrente de
comércio alcançou US$ 8,897 bilhões.
Exportações no mês
Nas exportações, comparadas a média diária até a terceira
semana deste mês (US$ 1,247 bilhão) com a de outubro de 2020 (US$ 882,47
milhões), houve crescimento de 41,3% em razão do aumento nas vendas da
Indústria Extrativista (+46,5%), da Indústria de Transformação (+41,4%) e da
Agropecuária (+33,8%).
Na Indústria Extrativista, os destaques para o aumento das
exportações foram as vendas de óleos brutos de petróleo ou de minerais
betuminosos, crus (+130,8%); minério de ferro e seus concentrados (+20,6%);
outros minerais em bruto (+54,6%) e pedra, areia e cascalho (+70,4%).
Já na Indústria de Transformação, o crescimento foi puxado
pelas vendas de óleos combustíveis de petróleo ou de minerais betuminosos,
exceto óleos brutos (+432,1%); produtos laminados planos de ferro ou aço não
ligado, não folheados ou chapeados, ou revestidos (+1.160,8%); produtos
laminados planos de ferro ou aço não ligado, folheados ou chapeados, ou
revestidos (+2.519,5%); carnes de aves e suas miudezas comestíveis, frescas,
refrigeradas ou congeladas (+81,7%) e celulose (+47,0%).
Entre os produtos agropecuários, a alta das exportações
refletiu, principalmente, o crescimento nas vendas de soja (+ 147,4%); café não
torrado (+32,8%); frutas e nozes não oleaginosas, frescas ou secas (+19,5%);
madeira em bruto (+171,6%) e especiarias (+82,5%).
Importações no mês
Nas importações, a média diária até a terceira semana de
outubro de 2021 (US$ 1,03 bilhão) ficou 55,4% acima da média de outubro do ano
passado (US$ 662,27 milhões). Nesse comparativo, aumentaram principalmente as
compras da Indústria de Transformação (+50,2%), da Agropecuária (+45,8%) e,
também, de produtos da Indústria Extrativista
(+134,8%).
Na Indústria de Transformação, o aumento das importações foi
puxado pelo crescimento nas compras de adubos ou fertilizantes químicos, exceto
fertilizantes brutos (+218,8%); medicamentos e produtos farmacêuticos, exceto
veterinários (+129,5%); geradores elétricos giratórios e suas partes (+505,1%);
óleos combustíveis de petróleo ou de minerais betuminosos, exceto óleos brutos
(+61,1%); e compostos organo-inorgânicos, compostos heterocíclicos, ácidos
nucléicos e seus sais, e sulfonamidas (+72,1%).
Na Agropecuária, a alta ocorreu, principalmente, pela compra
de milho não moído, exceto milho doce (+434,2%); pescado inteiro vivo, morto ou
refrigerado (+75,7%); trigo e centeio, não moídos (+20,5%); cevada, não moída
(+167,9%) e látex, borracha natural, balata, guta-percha, guaiúle, chicle e
gomas naturais (+82,3%).
Por fim, na Indústria Extrativista, a alta nas importações
se deve, principalmente, à compra de óleos brutos de petróleo ou de
minerais betuminosos, crus (+264,4%); gás natural, liquefeito ou não (+227,0%);
carvão, mesmo em pó, mas não aglomerado (+62,9%); outros minérios e
concentrados dos metais de base (+504,4%) e outros minerais em bruto (+18,6%).
Veja
os principais resultados da balança
Fonte: Ministério da Economia - Imagem: Diego
Baravelli/Minfra
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