Radio Evangélica

domingo, 26 de agosto de 2018

Se depender da mentalidade do brasileiro o Brasil continuará sendo um País atrasado

O Brasil dificilmente será um País desenvolvido, se depender da mentalidade brasileira será um eterno País continental, repleto de riquezas, mas com um povo pobre. Muitos podem falar que a culpa é dos políticos, até concordo. Mas será mesmo que esse é o problema?
Fazendo uma pequena análise em relação ao que vejo no dia a dia:
Temos um povo que fala do desemprego, mas ao conseguirem o emprego passam a enxergar o patrão como “opressor” que quer enricar “às custas do seu trabalho” e ainda falam que o patrão não trabalha. É um tipo de empregado que não tem amor nenhum pelo trabalho, o único compromisso que tem é com o salário, mesmo sabendo que isso é um direito seu e que independente de desempenhar  um bom trabalho ou não  . Mas onde fica o profissionalismo? É normal ouvir alguém falar que escolhe uma profissão pelo simples fato dessa lhe proporcionar uma boa renumeração e não a realização profissional. Não se preocupam na qualidade do seu trabalho. Procuram fazer o serviço com qualidade em muitas vezes para agradar o patrão e não ser demitido. E sempre critica um colega de profissão que é mais competente e ama o que faz e quer ver a empresa que trabalha desenvolver, para que o seu emprego seja mantido com a empresa tendo lucro e como consequência ajudar o País e o profissional se sente realizado e satisfeito.
Outro grande problema que vemos em nosso País é que a maioria da população tem como meta principal ser funcionário público (principalmente concursado), pergunta-se: Será que é para servir ao publico com qualidade? Na maioria das vezes não. O que verdadeiramente quer é ter um emprego que pague muito bem, repleto de regalias, onde tudo é bancado pela população e não se preocupa em prestar um bom serviço. Lembrando que o povo é seu verdadeiro patrão. Mas o objetivo principal não é só o alto salário, nem as regalias e sim a estabilidade no emprego, onde a demissão é praticamente impossível, independente de sua produção e o modo de como atende a população, sempre tem uma “brecha na lei” que defende essas pessoas, principalmente os que trabalham errado.
Quando conseguem seu objetivo passam a mostrar o quanto são incoerentes: geralmente reclamam dos altos impostos que pagamos e até concordam quando se fala em diminuir os impostos, mas quando sabem que diminuição de impostos é sinônimo de diminuição da máquina pública já recuam e falam que preferem da maneira que está para não “colocar em risco” seus empregos. E ainda por cima são os mesmos que pedem mais impostos, isso mesmo, pedem que a carga tributária continue alta e jamais seja reduzida, se possível pode aumentar, fazem isso quando vão as ruas pedir mais direitos para a “classe trabalhadora” e sempre se gabam falando que estão lutando para defender a mesma. Não tem a mínima decência de falar que defendem sim suas regalias e usam a população como escudo, falam quanto maior a máquina pública melhor para a população, alegam que temos um povo pobre e não tem como pagar por serviços privados, concordo, mas enquanto o Brasil for essa Republica sindicalista a população vai continuar sendo pobre e sustentando as regalias dos políticos e dos funcionários públicos.
Falam que querem lutar para manterem seus empregos, mas por qualquer coisa procuram a justiça para processarem seus chefes imediatos sempre com a esperança de uma indenização. Na verdade, lutam para terem o direito, se é que podemos chamar isso de direito, de processarem seus chefes e suas repartições e não serem demitidos.
Deixo uma dica para esse povo: a melhor forma que tem de manter o emprego é trabalhando e não fazendo “movimentos nas ruas” com faixas e usando a “classe trabalhadora” como escudo para defender seus interesses particulares.
E a coisa piora quando vemos a situação  dos funcionários públicos que são concursados e tem um cargo de confiança e outros os demais que são prestadores de serviços (não concursados), geralmente estão no cargo não por competência e sim por indicação política, infelizmente esses são tratados como mercadorias e até mesmo como verdadeiras máquinas de voto, onde são forçados a participarem de convenções partidárias e de comícios, caso não participem tem seus cargos/empregados ameaçados e além de tudo são forçados a serem cabos eleitorais, mas se submetem a isso sem problema e acham que estão fazendo uma grande coisa.
Para piorar a situação é comum ver vários funcionários tanto públicos quanto privados reclamando dos seus empregos pelo simples fato de terem que cumprirem horário. Fica a pergunta: quer fazer o que da vida?
Interessante também é nesse meio todo o quanto é distorcido o conceito de luta. Para os tais “representantes dos trabalhadores” tem um conceito totalmente distorcido, onde para os mesmos luta é fazer movimentos, fechar ruas, resumindo, fazer badernas. Quem levanta cedo para trabalhar e cumprir seu horário não é lutador e se falar que gosta de trabalhar é intitulado de escravo do sistema. 
Em resumo ninguém pensa mesmo no que é melhor para o País, e sim o melhor para si e tudo as custas da população, tem seus belos discursos, mas não passam de hipócritas, falam sempre em diretos e nunca nos deveres que devem cumprir.
Enquanto tivermos com essa mentalidade, o Brasil jamais será um País desenvolvido.
Joabson João