Radio Evangélica

sexta-feira, 31 de julho de 2015

Veneziano entrega para a revista Veja documentos que incriminam ex-tesoureiro

O deputado federal e ex-prefeito Veneziano Vital do Rêgo (PMDB), entregou para a redação da revista Veja documentos que incriminam o ex-tesoureiro da PMCG. Conforme Veneziano, os documentos significam provas de seguidas tentativas de extorsão das quais foi vítima, originárias do ex-auxiliar.
Veneziano disse que só as apresentará novamente na esfera judicial. Ele avisou ao ex-tesoureiro que quatro pessoas têm registradas outras tentativas de chantagem.
Na manhã desta sexta-feira (31), Veneziano concedeu várias entrevistas a emissoras de rádio e TV de Campina Grande. Em todas elas, rebateu as denúncias do ex-tesoureiro.
Ele voltou a lamentar alguns fatos que deixaram de ser mencionados pelo jornal Folha de São Paulo, na reportagem que cita seu nome, publicada também nesta segunda. De acordo com ele, a reportagem da Folha não teve o cuidado de analisar alguns itens que são extremamente necessários, para que a matéria fosse esclarecedora.
Ele citou, por exemplo, o fato de a matéria ter dito que houve desvio de dinheiro de obras que não foram realizadas pela Construtora JGR, quando, na verdade, todas as obras contratadas pela Prefeitura de Campina Grande, na época de sua gestão, com a JGR e com outras empresas, foram executadas, sem qualquer exceção.
“O jornalista disse na matéria que houve desvio de recursos de obras não realizadas, quando todas elas estão lá. Bastaria à reportagem pegar o contrato com a empresa, verificar as obras contratadas e fazer uma visita para ver que todas estão lá. Todas as obras da JGR e das demais empresas que contrataram com a prefeitura em nossa gestão foram executadas. As obras existem, estão lá”, disse Veneziano Vital.
 Fonte: PB Agora

quinta-feira, 30 de julho de 2015

Presidente da Famup diz que municípios estão praticamente ‘quebrados’ financeiramente

O presidente da Federação das Associações dos Municípios do Estado da Paraíba (Famup) Tota Guedes, disse, em entrevista ao Sistema Arapuan de Comunicação,  que os municípios paraibanos estão passando por um das piores crises financeiras dos últimos tempos e com isso estão praticamente ‘quebrados’ financeiramente.
Tota Guedes revelou que este mês os municípios vão receber 26, 5% a menos da receita e que no mês junho a queda foi de 10,7% “ e com isso está subindo tudo, o salário mínimo, os combustíveis, o piso salarial dos professores aumentou e o mesmo aconteceu com a inflação, ou seja, o gestor está administrando com mais despesas e menos receita”, lamentou, ao destacar que para superar a crise, os prefeitos estão sendo obrigados a cortar gastos.
Somando a isso, o presidente da Famup afirmou que houve redução de investimentos em vários programas sociais como também na Educação e na Saúde.
Para alertar sobre essa situação e cobrar providências, no próximo dia 5 estará acontecendo, em Brasília, uma grande mobilização dos prefeitos brasileiros. “ Esperamos que o Governo Federal trate os municípios com mais respeito e mais dignidade, pois o que está acontecendo é que a palavra está sendo dada, mas não está sendo cumprida”, lamentou o presidente da Famup.

Paulo Cosme\Adelton Alves

www.paraiba.com.br

quarta-feira, 29 de julho de 2015

Os discursos dos esquerdistas com suas contradições

Falam que os partidos comunistas ajudam aos pobres. Realmente ajudam. “Ajudam a serem dependentes do governo a cada dia mais”. E nunca os incentivam a sair da pobreza simplesmente querem administrar a pobreza.
Dizem que lutaram contra a ditadura militar por “democracia”, mas eram financiados por partidos comunistas e treinados em Cuba. Pergunto: como países comunistas iriam financiar uma luta armada por democracia se eles não vivem em uma democracia? E o que iam treinar em Cuba? Seria um curso de democracia?
Criticam o capitalismo e moram nos bairros mais luxuosos e tem melhores carros em suas garagens. Seus filhos estudam nas melhores escolas das cidades que moram.
Criticam o regime militar, falam que foram anos negros da ditadura e que os militares mataram muitos inocentes, mas não criticam a ditadura cubana, sempre exaltam “La revolucion cubana”.
Dizem que são a favor da democracia, com alternância de poder. Mas quando chegam ao poder, independente do meio, não querem sair mais e sim se perpetuarem no poder semeando o medo e com um discurso de divisão: sempre usam o discurso eles contra nós. Onde eles: é a elite branca, e nós: os trabalhadores sofridos.
Apoiam a invasão de terras dos outros, mas não querem que suas luxuosas residências sejam invadidas.
Veem empresários como opressores que não trabalham. Nunca o veem como alguém que gera emprego e renda e nunca fala o quanto ele trabalhou para conseguir construir sua empresa e trabalha para mantê-la, tendo despesas com impostos, folha de pagamento, e demais despesas diárias.
Vou parar por aqui. Mas poderia escrever muito mais do que isso.
E para concluir.
Em um debate com esquerdistas quando ele não tem mais argumentos ele xinga, agride com palavras e ainda dão alguns títulos para a pessoa que os confrontou: os títulos são fascista, elite branca, entre outros. Na maioria das vezes querem que a pessoa que o confrontou se sinta um criminoso, pois se acham donos da verdade.

Joabson João (Bacharel em Ciências Contábeis e Jornalista do DOJAE)

Tags: comunistas, criticam, Cuba, cubana


terça-feira, 28 de julho de 2015

MPF pede perda de mandato e prisão para fraudadores de licitação

O Ministério Público Federal (MPF) em Sousa denunciou hoje mais 19  envolvidos na organização criminosa que fraudou licitações em obras e serviços de engenharia em municípios do Alto Sertão paraibano. Os delitos praticados pelos 19 denunciados atingiram os municípios de Joca Claudino e Bernardino Batista. Ao todo foram 74 crimes cometidos, dentre eles, corrupção ativa e passiva, falsidade ideológica,  lavagem de dinheiro, peculato e organização criminosa. 
O Ministério Público requer a aplicação da perda de cargo, emprego, função pública ou mandato eletivo dos réus como efeito da condenação. Também requer a aplicação da pena privativa de liberdade em quantidade a ser proposta para cada um dos réus, individualmente, no final do processo. 
Além disso, o MPF pede a fixação, em R$ 18 milhões, do valor mínimo para reparação dos danos causados pela organização criminosa.
A quadrilha foi desarticulada durante a Operação Andaime, deflagrada em 26 de junho de 2015, numa ação conjunta do MPF, Controladoria Geral da União e Polícia Federal. 
Sem sigilo -  Tal como fez em 23 de julho, quando requereu à Justiça o levantamento da publicidade restrita quanto à identidade dos nove primeiros denunciados no caso, o Ministério Público Federal requereu novamente o levantamento do sigilo, dessa vez, com relação aos 19 novos denunciados. 
Para o MPF, após apresentada a denúncia, deve prevalecer o direito da sociedade de acompanhar o processo judicial instaurado contra os réus. O órgão também reitera que, ao ser iniciada a ação penal, passa a vigorar o princípio da liberdade de imprensa, previsto no artigo 5º da Constituição Federal.


Fonte: Parlamento Pb

segunda-feira, 27 de julho de 2015

FANTASMAS ? Pelo Menos Dez Municípios Têm Mais Eleitores Que Habitantes Na Paraíba

‘Fenômeno’ da multiplicação dos eleitores é percebido com o cruzamento do eleitorado, publicado pelo TSE, com a população estimada de 2014 pelo IBGE.
Dos 98 municípios da Paraíba onde haverá recadastramento biométrico do eleitorado, o número de votantes supera o de habitantes em dez cidades. O ‘fenômeno’ da multiplicação dos eleitores é percebido com o cruzamento do eleitorado, publicado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), e com a população estimada de 2014 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Encabeça a lista a cidade de Lastro, no Sertão, que possui 2.787 habitantes e 3.212 eleitores, ou seja, 15,2% a mais. Em Cajazeirinhas, o eleitorado chega a 3.447 para 3.148 habitantes, uma diferença de 229. No Curimataú, Algodão de Jandaíra tem 2.723 votantes e 2.461 moradores.
Em relação aos municípios onde não haverá este ano a revisão eleitoral, dois são marcados pelo “excesso” de votantes. Em Bom Jesus, no Sertão, estão cadastrados 2.742 eleitores aptos a votar, contingente superior aos 2.514 habitantes. Na mesma região, Santa Inês tem o eleitorado de 3.865 para uma população de 3.593.


Em virtude da falta de recursos, o Tribunal Regional Eleitoral da Paraíba (TRE-PB) está buscando parcerias com prefeituras para viabilizar o cadastramento de eleitores em 98 cidades. No meio de semana, o presidente do TRE, desembargador João Alves da Silva, conclui a penúltima etapa de visitas às cidades contempladas com a Biometria 2015.
Ele se reuniu com autoridades dos municípios que compõem as Zonas Eleitorais de Soledade (23ª), Juazeirinho (56ª), Patos (28ª e 65ª), Santa Luzia (26ª), Teixeira (30ª) e Taperoá (27ª). O encontro conta com a presença de juízes eleitorais, chefes de cartórios, presidentes de câmaras e prefeitos. O último encontro ocorreu em Patos.
“Passamos pelo Litoral, Brejo, Cariri e estamos hoje no Sertão, onde continuaremos na semana seguinte e, nos municípios visitados até agora não encontramos nenhuma dificuldade dos prefeitos ou dos presidentes de câmaras. Todos estão se comprometendo a ajudar”, afirmou João Alves. Os trabalhos foram iniciados nos cartórios e serão intensificados em agosto.

JOSUSMAR BARBOSA – Do Jornal da Paraíba


Vimos em: www.clickmonteiro.com.br

domingo, 26 de julho de 2015

Tabela do SUS mostra descaso com a saúde, diz Efraim F.

O deputado federal paraibano Efraim Filho (Democratas) criticou o Governo Federal e o responsabilizou por ser o principal responsável pelo caos na saúde pública brasileira. Efraim destacou alguns dados apontados pelo estudo do Conselho Federal de Medicina, como os valores pagos, por exemplo, por uma cirurgia de estômago, pela qual o médico recebe de planos de saúde, em média, R$ 496,52. Pelo mesmo procedimento, o profissional que trabalha em hospital conveniado ao SUS chega a receber apenas R$ 35,88.
“Já está claro, a essa altura, que os remendos não bastam. E preciso repensar a saúde pública, porque, a continuar nesse ritmo e nessa direção, o sistema pode entrar em colapso”.
Uma das conclusões principais é que a remuneração média paga pelos planos de saúde chega a ser 1.284% maior do que os honorários recebidos por profissionais de hospitais conveniados ao SUS. A diferença do que se paga por consulta básica na rede pública e em planos pode chegar a 664% - de R$ 10 para R$ 76,40. Ela é ainda maior, de 902%, no caso de cesariana feita por equipe do SUS ( R$ 75,03) e dos planos (R$ 752,16). A diferença em todos os procedimentos foi superior a 100%.
Num estudo anterior e mais abrangente, cujos resultados foram divulgados recentemente, o CFM já havia chamado a atenção para uma das principais causas que explicam tamanha diferença entre a realidade e a tabela do SUS. Entre 2008 e 2014, período que compreende os governos de Lula da Silva e Dilma Rousseff, 74% (1.118) de 1.500 procedimentos hospitalares tiveram seus valores reajustados abaixo da inflação medida pelo índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). O mínimo a fazer, para evitar o agravamento da situação, era aplicar a correção inflacionária plena, pois é notório que a defasagem da tabela do SUS vem de muito longe.
Efraim Filho disse que a tabela de serviços médicos do SUS precisa ter correção anual em busca de uma remuneração justa pelos serviços médico-hospitalares como única solução para esse grave problema que enfrenta o Sistema Único de Saúde.

PB Agora

sexta-feira, 24 de julho de 2015

Deputados pedem criação de regiões metropolitanas de Pombal, Monteiro e São Bento

Três projetos de lei complementar protocolados na Assembleia Legislativa da Paraíba vão ciar mais três regiões metropolitanas no Estado. Duas são de autoria do deputado João Henrique (DEM), e a outra do deputado Janduhy Carneiro (PTN).
A primeira, de autoria de João Henrique que cria a Região Metropolitana de Monteiro detalha que o território será composto por 17 municípios Monteiro (município sede), Zabelê, Congo, Serra Branca, São Sebastião do Umbuzeiro, Camalaú, São João do Tigre, Prata, Ouro Velho, Amparo, Assunção, Coxixola, Livramento, Parari, São José dos Cordeiros, Sumé e Taperoá).
De autoria do deputado Janduhy Carneiro cria a Região Metropolitana de Pombal, no Sertão paraibano, e será composto pelos municípios de Pombal (sede), Paulista, São Domingos, São bentinho e Cajazeirinhas.
O último projeto de criando a Região Metropolitana de São Bento, de autoria também do deputado João Henrique, integra o agrupamento dos municípios de São Bento, Catolé do Rocha, Brejo do Cruz, Belém de Brejo do Cruz, São José de Brejo do Cruz, Paulista, Brejo dos Santos, Bom Sucesso, Riacho do Cavalo, Jerico, Lagoa e Mato Grosso.
Ainda segundo os projetos, a região metropolitana será administrada por cinco membros indicados pelo Governo do Estado sendo um indicado pelo município sede de reconhecida capacidade técnica ou administrativa.
O objetivo é criar instrumentos de planejamento, execução e fomento de ações e políticas públicas entre os municípios envolvidos.
Com essas modificações, os municípios terão acesso a recursos federais, diminuição da tarifa telefônica e aumento do teto para financiamento da casa própria.


 Fonte: Portal do Litoral

quinta-feira, 23 de julho de 2015

Dor e inocência

Tratamento dado às crianças cristãs sequestradas nos países aonde há perseguição religiosa é triste. Essa dura realidade é vivida por muitos pequenos ao redor do mundo

Nos países aonde há intolerância religiosa, muitas famílias veem suas crianças sendo sequestradas pelos grupos extremistas. Essa semana (20), pedimos oração pelo caso da pequena Christine que acaba de completar quatro anos de idade. Há onze meses ela foi sequestrada pelo Estado Islâmico e ainda nada se sabe sobre sua situação atual. Entenda melhor o caso.
Recentemente, a agência de notícias Associated Press divulgou um vídeo revelando como crianças iraquianas sequestradas pelo Estado Islâmico (EI) são tratadas. Eles explicam que muitos homens foram mortos e muitas mulheres transformadas em escravas sexuais, mas os meninos tiveram um destino diferente. Eles foram levados para uma conversão forçada ao islã com o objetivo de torná-los soldados da jihad (guerra santa). Alguns deles possuem apenas oito anos.
O “centro de treinamento” chamado de Instituto Farouq é na cidade síria Raqqa – considerada a capital do EI. Lá, eles passam por treinamento e aprendem a fazer decapitações. Diariamente, fazem exercícios físicos, estudam o Alcorão e aprendem a manusear armas, além de praticar violência. “Eles nos faziam bater uns nos outros, porque isso nos faria mais duros e não sentiríamos dor da próxima vez”, diz um dos meninos que passou cinco meses preso, mas fugiu com outros em uma noite quando enquanto os soldados dormiam.
Todas as crianças assistem à vídeos de decapitações e seus instrutores do EI os alertavam que um dia teriam que realizar tarefa semelhante. Cada um dos mais de 120 meninos receberam um espada e uma boneca, e em seguida a ordem de cortar a cabeça das bonecas. "Depois eles me ensinaram como segurar a espada, e me explicaram como golpear. Disseram que era a cabeça de um infiel", disse o menino, chamado de Yahya por seus captores.
Ainda esse ano, divulgamos a história  de aproximadamente 80 crianças e adolescentes nigerianas que foram resgatadas de um acampamento do grupo extremista Boko Haram que não conseguiam lembrar de seus próprios nomes ou de suas origens. Os jovens – de 5 a 18 anos de idade – foram encontrados em novembro, em um acampamento em Camarões.
As crianças foram resgatadas depois que forças de segurança tentaram desbaratar o que acreditava-se ser uma escola corânica. O correspondente da BBC visitou um orfanato onde as crianças estavam sendo cuidadas. Ele afirmou que elas passaram tanto tempo com seus captores, sendo doutrinadas na ideologia jihadista, que perderam noção de sua própria identidade. "Elas perderam contato com seus pais e com as pessoas de suas aldeias. Não conseguiam mais articular, ajudar a identificar seus laços. Sequer conseguem dizer seus nomes."
Essa triste realidade é reflexo de como a intolerância religiosa tem crescido em países aonde existe esse tipo de perseguição. Nos casos relatados, o Iraque e a Nigéria se encontram na 3ª e 10ª posições na Classificação da Perseguição Religiosa 2015 , respectivamente. Junte-se a nós em oração pelas crianças nestes locais.
Motivos de oração
• Peça ao Senhor que entre no coração de cada criança e não permita que eles venham esquecer quem realmente são e no que creem. Que elas possam ter em encontro com Jesus, assim como suas famílias.
• Interceda pelos familiares dessas crianças. Que o consolo e a esperança possam estar presentes em seus corações.
• Ore pelo perseguidor. Que as crianças possam ser usadas por Deus para apresentar Jesus à eles. Com estratégia e sabedoria quem vem do céu.


Fonte e foto: Portas Abertas

quarta-feira, 22 de julho de 2015

O estado intervencionista se mantém porque sabe explorar o medo dos indivíduos


Existem dois instintos subjacentes a toda a ação humana: o instinto da criação e da realização; e o instinto do medo e da insegurança.
Quando o instinto de realização e criação é dominante no indivíduo, a liberdade se torna para ele o valor mais precioso.  Quando, pelo contrário, a segurança é o instinto dominante, a inércia ou a estabilidade surgem como o valor mais apreciado.
No campo político — isto é, em toda essa área social na qual as pessoas procuram determinar regras e procedimentos comuns, aos quais todos os elementos de uma sociedade devem estar sujeitos —, aqueles dois valores são materializados em duas ideologias ou princípios de valores: o liberalismo e o intervencionismo.
O liberalismo se assenta essencialmente no primeiro daqueles valores: a liberdade.  Já o intervencionismo se assenta inteiramente no segundo, a inércia.
Por sua própria definição, o liberalismo tem um caráter muito menos político do que o intervencionismo: o liberalismo simplesmente recorre ao essencial princípio da ação humana — inerente a cada indivíduo — para efetuar realizações e criações. 
O liberalismo representa a ação positiva.  E ele requer apenas única ação negativa: os indivíduos não podem agredir e coagir terceiros inocentes.  Não se pode agredir a integridade física e a propriedade (inclusive a renda) de outros indivíduos. É apenas este aspeto, de um modo geral, que é para o liberal o objeto de ação política. 
Já o intervencionismo se assenta em um conjunto de valores essencialmente negativos. Sob o intervencionismo, estabilidade e segurança financeiras são preferidas em detrimento da realização pessoal.  Consequentemente, a inércia e o medo adquirem total proeminência ao passo que a liberdade pessoal vai se apequenando continuamente.
No intervencionismo, o campo de ação política estende-se indefinidamente, já que deve ser garantida a priori (em teoria), a todos os indivíduos, a tal segurança financeira. Como o ser humano, em liberdade, é a maior fonte possível de criação na natureza, e esta criação implica uma alteração contínua de padrões sociais e econômicos (aquele que sabe criar mais valor ficará financeiramente mais rico, e o que não souber ficará estagnado), o intervencionismo tem de recorrer a vários tipos de repressão para coibir essa "desestabilizadora" liberdade criativa do homem.  Os tipos mais comuns de repressão são regulações burocráticas, legislações restritivas e impostos progressivos.
Da regulação e da legislação surge a coibição da realização e da criação; e dos impostos surgem a espoliação e a redução do incentivo material àquela criação. Destes três modos de coerção surge uma sociedade cujo centro principal de ação é a ação política — a ação que consiste em A decidir o que B pode ou deve fazer.
O intervencionismo é por isso o ecossistema natural da política, a sua justificação maior. Em uma sociedade em que as ideias socialistas prevalecem (clique aqui para entender a definição moderna de 'socialismo'), a instituição central do corpo político, o estado, cresce e prospera, pois sua ação é legitimada pelos valores essenciais da ideologia predominante. A ação política torna-se assim um dos principais campos da ação humana. Compensa mais trabalhar para o estado do que trabalhar para o consumidor. O estado é utilizado para restringir a concorrência nos negócios privados (concorrência entre empresas, profissões e setores) e para obter rendimentos que seriam ilícitos em uma sociedade verdadeiramente livre.
A legislação, a regulação e o nível de impostos não têm limites — basta que sejam justificados com o chavão de "garantir o bem comum". Todos os setores são "regulados" pelo estado, desde as universidades privadas (cujos cursos estão sujeitos à aprovação do Ministério da Educação e cujos currículos são integralmente definidos por este) aos serviços de táxi, passando pela proibição do comércio funcionar aos domingos e culminando na concessão de poder a uma ordem profissional para regular os padrões de qualidade dos seus profissionais quando o objetivo último é travar a concorrência dos jovens licenciados.  De um extremo ao outro, a livre concorrência é proibida por agências reguladoras em todos os grandes setores da economia, e sempre em prol dos grandes empresários já estabelecidos neste setor.
Enfim, uma lista interminável que, com o argumento de regular, qualificar e legislar, tem como objetivo último a estabilidade e a segurança de organizações e grupos de pessoas em detrimento de outras. 
O problema insolúvel do intervencionismo é que, para garantir a estabilidade de uns, promove a instabilidade e a destruição de outros. Em qualquer um daqueles exemplos é possível ver que, de um modo arbitrário, uns ganham e outros perdem.  Em regra, o fator determinante para se ganhar é fazer parte do estado ou então estar próximo dele, por meio de amigos no alto escalão ou tendo influência ($) junto ao mesmo.
Mas, a partir de um certo ponto, todos os cidadãos são presas da própria figura do estado, mesmo os que vivem essencialmente dele e para ele. Quando o estado se instala em todo o seu esplendor intrusivo e tentacular, torna-se uma máquina com vida própria: os governos passam, os políticos passam, os altos funcionários e os sindicatos passam, mas as regulamentações e as legislações ficam, e a instituição estatal torna-se sempre um pouco maior a cada novo ciclo de ocupantes.
Cada mortal que passa pela estrutura burocrática do estado gosta de acrescentar uma legislação, uma regulação, uma secretária, repartição ou agência, um cargo, um imposto ou uma taxa.
Pessoas que fariam um grande bem a todos caso se dedicassem a criar e a produzir em seu benefício e do próximo, dedicam-se antes ao ofício político.  Funcionários públicos que poderiam ter uma carreira mais válida do ponto de vista de realização pessoal e mais legítima do ponto de vista do bem social trocam a incerteza "do setor privado" pela segurança e comodismo do estado. Atividades que prosperariam mais se deixadas à livre concorrência já não são imagináveis fora do estado pelo comum dos cidadãos.
O estado é detestado porque intrusivo e autoritário, mas ao mesmo tempo é santificado, pois faz o que "os privados" não fariam — o cidadão comum já não consegue conceber que a educação, a saúde e a segurança social não sejam providos essencialmente pelo estado.
Ele acredita que, se não fosse o estado a ajudar os pobres, os desempregados e os aposentados, estes estariam todos na sarjeta (isto é, metade da população). Ele não consegue conceber que uma sociedade livre tem os seus próprios mecanismos naturais de solidariedade e que estes são pouco visíveis agora precisamente porque o estado monopolizou a assistência social absorvendo os recursos da sociedade civil que seriam destinados a esses fins. "Por que farei caridade se já pago impostos para que o estado faça a caridade por mim?"
O cidadão comum sente-se intimidado quando os intelectuais de esquerda o lembram dos trabalhadores darevolução industrial e das crianças que trabalhavam 10 horas por dia — mas não se lembra que esses trabalhadores foram para a cidade porque ganhavam aí muito mais do que no campo. E se na cidade e nas fábricas escuras e sujas as condições ainda estavam longe do ideal (estava-se no começo), esses heróis do proletariado morriam de inanição nos campos idílicos fantasiados pela esquerda onde as crianças trabalhavam igualmente, mas morriam muito mais. É como a China "comunista neoliberal": os trabalhadores chineses ganham uma miséria quando comparados aos ocidentais, mas ganham 10 vezes mais do que no campo, e ainda mandam dinheiro para lá.
Apesar de todas as "ajudas" do estado serem sempre pagas pelo cidadão comum, ele de alguma forma acha que está se beneficiando dele; e se não estiver agora poderá vir a beneficiar depois. A quantidade de impostos que ele paga não é muito sentida, pois os impostos indiretos já são retidos pelas lojas, o imposto de renda e o INSS são retidos na fonte, e toda a cornucópia de outros impostos sobre o consumo já ficam na fatura — mais da metade do que ele paga na gasolina são impostos, mas nem se nota.
Os políticos são considerados moralmente corruptos, o atual modelo democrático-partidário está moralmente falido e financeiramente também (mas pode-se aumentar sempre os impostos), e o próprio estado já não é considerado pessoa de bem pela maior parte das pessoas. 
Mas enquanto essa ideologia intervencionista — que nada mais é do que um desdobramento da ideologia socialista —, predominar na mente dos cidadãos, não se pode esperar outra coisa senão o progressivo crescimento desse estado, até ao ponto de putrefação e ruptura total.


Finte: www.mises.org.br

terça-feira, 21 de julho de 2015

Pasmem:Relator Da Idade Penal Quer Aborto De Bebês Com ‘Tendências Criminais’

Relator do projeto para reduzir a maioridade penal, o deputado Laerte Bessa (PR-DF) afirmou que pessoas já nascem com índole criminosa e, nesses casos, devem ser impedidos de nascer. “Um dia, chegaremos a um estágio em que será possível determinar se um bebê, ainda no útero, tem tendências à criminalidade – e se sim, a mãe não terá permissão para dar à luz”, disse o parlamentar, referindo-se ao que poderia ser feito no futuro com o avanço da tecnologia. As informações são da Revista Fórum, que replicou reportagem do jornal inglês The Guardian.
Na mesma reportagem, Bessa também afirmou que ainda não está satisfeito com a aprovação da Câmara para redução da idade penal para 16 anos em casos de crimes hediondos, homicídio doloso e lesão corporal seguida de morte. Novamente, mostra sua visão do futuro: “Em vinte anos, reduziremos para 14, depois para 12″, disse.

O texto do The Guardian destaca falas do ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, sobre o “terrível” sistema prisional brasileiro e ressalta que nossa população carcerária é a quarta do mundo, perdendo apenas para os EUA, China e Rússia.
O jornal destacou que a elevação do nível de encarceramento no Brasil envolve primordialmente o aumento de prisões por tráfico de drogas, exemplificando com o caso do homem enquadrado como traficante por portar 0,02g de maconha.


Fonte e fotos: Click Monteiro

domingo, 19 de julho de 2015

Os esquerdistas e suas contradições em relação a elite opressora

Eu estava olhando como a maioria dos que discursam (em sua maioria são políticos filiados a partidos comunista/socialistas que se intitulam partidos de esquerda) contra a elite e a favor dos pobres e oprimidos e são contra o capitalismo são verdadeiros hipócritas pois pregam aquilo que não vivem.
Durante as campanhas eleitorais no decorrer dos anos vi vários desses defensores dos pobres com seus belos discursos contra o capitalismo. Falando que o capitalismo é opressor e tudo aquilo. De repente estou trabalhando em um bairro nobre de João Pessoa e me deparo com um desses indivíduos com seu carro importado entrando em um condomínio de luxo. Ao ver a cena pensei: morando em um bairro opressor, em um condomínio opressor e dirigindo um carro produzido por uma montadora opressora.
Outro dia eu estava trabalhando em outro bairro de luxo de João Pessoa vejo em uma casa a bandeira do MST, não sei se a casa é alugada ou é própria, mas se for alugada é capaz do proprietário em breve ter problemas com esse morador. Mas o que mais me chamou atenção foi alguém morando naquele bairro apoiando o MST. Um defensor da causa Sem Terra morando em um bairro da elite opressora.
Dias depois vejo outro postando fotos nas redes sociais tomando Whisky em um restaurante localizado nos Estados Unidos. Tomando um Whisky opressor, em um restaurante opressor num País onde o capitalismo opressor reina.
Conversando com um amigo meu que estudou em uma escola privada ele me falou que foi aluno de um desses que faz o discurso contra a elite e contra o capitalismo opressor. E ele ensinando numa escola opressora.
Sem falar que nas universidades há professores que são adeptos desse discurso e muitos deles moram nos bairros mais luxuosos de João Pessoa e seus veículos são dos mais luxuosos, sem falar que usam smartphones, notebooks e computadores das melhores marcas.
Essa é a realidade dos esquerdistas. Criticam o capitalismo “opressor” falando mal dos Estados Unidos, enaltecem o comunismo/socialismo falando bem de Cuba mas querem viver como americanos.

Joabson João (Bacharel em Ciências Contábeis e Jornalista do DOJAE)


Tags: Comunismo, Socialismo, Capitalismo Opressor, Elite

sábado, 18 de julho de 2015

Renan afaga Cunha e Temer e anuncia 'meses nebulosos'

O presidente do Congresso, senador Renan Calheiros, fez afagos ao presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), e ao vice-presidente Michel Temer e anunciou que os próximos meses serão "nebulosos". "Não diria que será um agosto ou setembro negro, mas serão meses nebulosos, com certeza, com a concentração de uma agenda muito pesada. Cabe a nós resolvê-la", disse Renan, em pronunciamento transmitido pela TV Senado na noite desta sexta-feira, 17.
A fala dele foi gravada na tarde de sexta-feira, logo após Cunha ter anunciado o rompimento com o governo em entrevista coletiva. O próprio Renan, que desmarcou uma entrevista marcada para o mesmo horário do presidente da Câmara, disse ter uma "excelente" relação com o colega, tendo atuado junto para "otimizar" os trabalhos do Legislativo.
Ao destacar que o PMDB não será coadjuvante e irá em busca do protagonismo, Renan também elogiou Michel Temer pela importância que tem tido no momento de instabilidade do país. Disse não ser "oráculo" para profetizar o desfecho da crise e afirmou que a aprovação popular da presidente Dilma Rousseff - a quem não citou nominalmente ao longo dos 15 minutos de programa - "dispensa comentários".
Sobre as discussões de impeachment, afirmou que o PMDB não defenderá soluções à margem da legalidade e criticou mais uma vez o ajuste fiscal sem crescimento, que é "cachorro correndo atrás do rabo". Ao negar envolvimento com a Operação Lava Jato, frisou ainda que atuará com isenção numa eventual recondução do procurador-geral da República, Rodrigo Janot. Veja os principais trechos do pronunciamento.
Segundo semestre
No segundo semestre devemos avançar na pauta federativa, na reforma política e na reforma do ICMS. Teremos um semestre difícil, concentrando agendas sensíveis, dificuldade na economia, análise de vetos, CPIs, Lei de Responsabilidade das Estatais, Autoridade Fiscal e apreensões com os indicadores econômicos. Não diria que será um agosto ou setembro negro, mas serão meses nebulosos, com certeza, com a concentração de uma agenda muito pesada. Cabe a nós resolvê-la.
Relação com a Câmara
Tenho uma excelente relação com o presidente da Câmara e nesse semestre atuamos conjuntamente a fim de otimizar os resultados do Legislativo. Conseguimos. Um exemplo foi a Lei de Responsabilidade das Estatais, que acho muito importante para a transparência e controle social das empresas públicas. Ele tem sido um bom presidente da Câmara, implementando um ritmo de votações. Acho que a atuação dele, a sua independência, colaborou muito para este momento do Congresso Nacional.
Julgamento das contas
É preciso aguardar a manifestação do Tribunal de Contas da União que, salvo engano, ocorrerá em agosto. Até lá, tudo não passará de especulação, probabilidades que não serão, como todos sabem, bons orientadores.
Desfecho da crise
É triste e nos cabe reverter a situação e vemos que várias portas estão se fechando para o governo. (...) Na opinião pública, a aprovação popular (da presidente Dilma Rousseff) dispensa comentários. Temos uma crise política, uma crise econômica e também uma crise de credibilidade, porque o sistema é presidencialista. Não acho que as crises se retroalimentem. Percebo aqui no Congresso Nacional que o insucesso da economia e o desgaste que provocaram acabam contaminando o segmento política. Não tenho oráculo para profetizar o desfecho desta crise, muito menos o tempo de sua duração, mas estamos na escuridão, assistindo a um filme de terror sem fim e precisamos de uma luz indicando que o horror terá fim.
PMDB
Vejo com muita naturalidade a pretensão do PMDB (de ter candidatura própria em 2018). A razão de ser de qualquer agremiação partidária é conquistar o poder pelo voto em nome das teses e programas que defende. O PMDB não pode, no entanto, sucumbir ao aparelhamento, não é inteligente fazer isso. Vejo com felicidade que o PMDB refuta ser coadjuvante e vai em busca do protagonismo. Não somos defensores de soluções marginais que estejam à margem da legalidade. O poder é conquistado nas urnas, no convencimento do eleitor, na credibilidade que passam as propostas e os programas de governo. Legitimidade é um conceito inafastável do poder.
Michel Temer
Paciência e perseverança são virtudes capazes de transformar a realidade. Esses são tributos inquestionáveis do vice-presidente Michel Temer. O Michel é um homem prudente, da conciliação, do diálogo que está sendo importante para este momento de instabilidade do país. Digo isso com a isenção de quem já divergiu dele e de quem já o apoiou.
Ajuste fiscal
Os resultados do ajuste são modestos, muito aquém do prometido. No presidencialismo, o Congresso não pode recusar sempre as ferramentas que o chefe de governo de serem imprescindíveis para fazer face a crise. O poder do Congresso Nacional é buscar alternativas para melhorar a vida das pessoas. Agora, cabe ao Congresso Nacional cobrar resultados. Ele é insuficiente, tacanho, até aqui, quem pagou a conta foi o andar de baixo. Esse ajuste sem crescimento econômico é cachorro correndo atrás do rabo, circular, irracional e não sai do lugar. É enxugar gelo até ele derreter. É preciso cortar, cortar ministérios, cortar cargos comissionados, enxugar a máquina pública, fazer a reforma do estado e ultrapassar de uma vez por todas essa prática superada da boquinha e do apadrinhamento.
Economia
O Congresso, majoritariamente, é refratário, a aprovar mais tributos e impostos. A sociedade já está no seu limite suportável, no limite suportável da contribuição com o aumento de impostos, tarifaços, inflação e juros. Não vamos concordar com a asfixia da sociedade. Enquanto o governo continuar perdulário e não alterar a sua postura diante das cobranças para diminuir gastos. Estamos no momento aterrador de inflação, desemprego e juros acima de dois dígitos. Uma retração na economia que vai agravar o desemprego. Enfim, o ajuste fiscal está mesmo se revelando um desajuste social. Por quê? Porque o ajuste é um fim em si mesmo. Ele nem aponta, nem sinaliza, nem indica, nem sugere quando e como o país voltará a crescer. Ele verdadeiramente ameaça as conquistas socioeconômicas obtidas com tanto sacrifício.
Lava Jato
Reitero o que disse desde o primeiro dia da investigação. Todos devem responder às demandas da Justiça, particularmente os homens públicos. A diferença está na qualidade das respostas e as que me cabem responder, prestarei todas as vezes que a Justiça me solicitar, à luz do dia. Em relação a mim, é como um disco arranhado, ventilador repetitivo, sem nenhum fato novo, sobre a alegação de uma terceira pessoa foi apontada como intermediário, o deputado Aníbal Gomes. Tenho a dizer que eu nunca o autorizei, credenciei qualquer pessoa a falar em meu nome, em qualquer lugar, o próprio deputado desmentiu em todas as oportunidades.
Rodrigo Janot
Eu sou presidente do Senado Federal e me comportarei com a isenção que o cargo recomenda. A indicação é uma faculdade da presidente da República e a sua aprovação ou não é uma prerrogativa dos senadores e das senadoras. Não posso, não tenho como nem vou predizer o que vai acontecer, nem o que não vai acontecer.


Fonte: Estadão
Vimos no Yahoo
Foto: Reprodução

quinta-feira, 16 de julho de 2015

"Obama é o 1º presidente americano em exercício a visitar um presídio"


Barack Obama se converteu nesta quinta-feira no primeiro presidente em exercício dos Estados Unidos a visitar uma prisão, a penitenciária de El Reno, em Oklahoma, centro-sul do país.
Sua visita busca lançar luz sobre o fracasso de um sistema penal e carcerário que se encontra entre os mais caros e superpopulosos do mundo.
As estatísticas falam por si: com 2,2 milhões de presos em todo o país, os Estados Unidos têm mais homens e mulheres atrás das grades do que 35 países europeus juntos, e muito à frente do número de detidos na China e na Rússia.
Durante a visita ao presídio de El Reno, Obama defendeu, entre outras medidas, sentenças mais justas e uma maior integração social dos ex-presidiários.


Fonte: www.istoe.com.br

quarta-feira, 15 de julho de 2015

Política continua a contaminar a economia


A política continua a contaminar a economia. Em resposta à Politeia, nova fase da Operação Lava Jato que investiga o envolvimento de parlamentares em esquemas de desvios de recursos, deputados e senadores pretendem derrotar o governo em futuras votações no Congresso.
Nos bastidores, há relatos de que o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), tenta impedir o avanço de importantes medidas do governo na área econômica. Por exemplo: as propostas do ministro da Fazenda, Joaquim Levy, de regularizar dólares ilegais no exterior que pertencem a brasileiros e de unificar a alíquota do ICMS, principal tributo estadual. Esses temas já sofrem bombardeio na Câmara e podem não ser votados logo, como o governo deseja.
Nesta quarta, Cunha afirmou que seu partido quer distância do PT. Já o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), disse que estuda medidas judiciais contra a Politeia.
Em resumo, a nova fase da operação Lava Jato desorganizou ainda mais a base de apoio do governo Dilma Rousseff. E isso traz reflexos negativos sobre a economia.
Na avaliação do governo e da oposição, o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, não escorregou em nenhuma casca de banana em seu depoimento à CPI da Petrobras.
Questionado a respeito da acusação de escutas ilegais na cela de Alberto Youssef, delator da operação Lava Jato, Cardozo disse que o ato será “gravíssimo” se ficar comprovado que foi irregular. Como as investigações ainda estão em curso, não há uma conclusão a respeito do grampo na cela do doleiro.
O ministro da Justiça negou ter tratado da Operação Lava Jato em encontros no exterior com o procurador-geral da República Rodrigo Janot e o presidente do Supremo Tribunal Federal, Ricardo Lewandowski.
O depoimento de Cardozo mostra que a CPI tem dificuldade para avançar em relação ao trabalho de investigação da Justiça, do Ministério Público e da Polícia Federal. A comissão se tornou mais um palco de embate político.


Fonte: www.blogdokennedy.com.br

terça-feira, 14 de julho de 2015

China declara “ciberguerra”

O Exército Popular de Libertação da China comunista tornou público que entraria na “guerra digital”, registrou a revista Atlantico.
O pretexto alegado foi que “forças hostis do Ocidente e uma minoria de traidores ideológicos” apontados com o dedo são “inimigos” que usam a Internet para atacar o Partido Comunista Chinês.

Para tentar compreender esta “declaração de guerra” com argumentos tão confusos, a revista entrevistou o Prof. Emmanuel Lincot, do Institut Catholique de Paris, especialista em história política e cultural da China contemporânea.
Na verdade, a projetada guerra do Exército chinês através dos canais da Internet é bem conhecida. Sua fabulosa “Muralha de Fogo” virtual já censura, hostiliza e sabota as informações na rede mundial, com especial foco nas comunicações chinesas.
A publicação militar veio apenas reconhecer o fato. Mas, por que fazê-lo agora? 
Segundo o especialista Emmanuel Lincot, o uso da ciberguerra é pregado abertamente pelos estrategistas maoístas desde a Guerra do Golfo. Especialmente no livro A guerra fora dos limites, de Qiao Liang e Wang Xiangsui (La guerre hors limites, Paris, Rivages, 2003).
O objetivo sempre foi desmantelar a vantagem dos EUA nesses meios de comunicação e implantar a hegemonia ideológica maoísta.
A iniciativa chinesa transforma um terreno cultural de livre troca de informações e ideias num campo de guerra “híbrida”, onde recorre à sedução psicológica e ao assédio subreptício e deletério dos usuários. 
A China entende que a rede planetária permite que um participante se transforme em beligerante e então emprega sorrateiramente meios de sugestão nunca antes imaginados. 
Para a China, a ciberguerra tem objetivos muito concretos: controlar as informações, sobretudo as que podem acessar seus súditos, confundir os adversários, e garantir interesses vitais de domínio mental e controle policial dos dissidentes nas áreas controladas pelo regime.
A China e os EUA tiveram encontros periódicos para controlar a cibersegurança. Mas nada disso interessa à China.
Está na natureza profunda de um regime autoritário julgar-se eximido de qualquer limitação para consolidar sua ditadura.
O anúncio da ciberguerra chinesa aconteceu num momento em que o regime dá extraordinários sinais de debilidade, empreende expurgos maciços nas fileiras do Partido e acentua as perseguições contra os cristãos identificados como dissidentes.
O próprio Exército Popular corre o risco de ser expurgado internamente, de onde a denúncia de “traidores ideológicos” que estariam minando o regime. 
Segundo Lincot, uma cortina de ferro numérica já desceu sobre a China. Baidu e Huawei são dois grandes grupos informáticos dependentes de Pequim que baniram o Google e outros gigantes ocidentais.
Os efeitos políticos foram imediatos. A censura fez da Revolução dos pára-sóis no Taiwan e dos guarda-chuvas em Hong Kong, duas desconhecidas no continente vermelho. 
Um gigantesco dispositivo de peneiragem da informação funciona de uma ponta a outra da China. O Estado-Partido vive obcecado por fantasmas após a queda da URSS.
O enrijecimento chinês na esfera virtual pode ter consequências nefastas na economia mundial. Hoje há 2 bilhões de internautas, 5 bilhões de celulares e 5 trilhões de dólares em propriedade intelectual. Se isso passar a ser alvo de uma sabotagem com intenções ideológicas, o estrago será incontável.
Roger Faligot calculou que o Exército vermelho formou 40 mil especialistas na manipulação das ciberarmas. Os ataques podem partir de simples computadores com programas especiais, enlouquecer mercados, empresas, exércitos, redes sociais, sabotando ou divulgando informações desestabilizadoras. 
Em outubro 2014, segundo a empresa de segurança Novetta, corroborada pela FBI, o programa chinês Axiomhavia atingido 43 mil computadores em seis anos. 
Nessa fase, o programa visou o furto de informações para conseguir cumprir o plano quinquenal em matéria de meio-ambiente, energia e defesa. O programa continua sob Xi Jinping, que pensa em reforçá-lo no campo cultural.
A China visa prioritariamente instalar “desinformações úteis” à sua imagem em Universidades, mídia, indústrias da imagem e da música. 
Esse estratagema pode revelar-se mais insidioso do que a própria ameaça terrorista brutal e primitiva. A Europa deveria tomar medidas rápidas e eficazes, sobretudo em matéria de inteligência econômica, diz Lincot.
Precisamos proteger absoluta e urgentemente nossas universidades, nossa indústria cultural, porém não fazemos isso, deplora o especialista.
A China não visa  restringir a Internet para os seus cidadãos. Pelo contrário, trabalha para difundi-la até nas mais remotas províncias. O que ela quer é manipular as informações que essa rede passa, a fim de modelar e controlar as mentes e para isso é necessário que todos tenham conexão e depositem seus dados na rede.
Os dirigentes do Partido Comunista Chinês chamam isso de “garantir a coesão nacional”: que todos pensem como o Big Brother de Pequim quer que pense.
O socialismo chinês aspiraria obter assim o que Mao não conseguiu chacinando cem milhões de intelectuais e proprietários: que desapareçam as desigualdades naturais pela extinção dos pensamentos desiguais.
Para o comunismo maoísta igualitário isso é uma “guerra” decisiva, que corresponde à lógica e ao vocabulário marxista-leninista, mas que não deve ficar clara para suas vítimas atuais ou potenciais.
E isso não é um objetivo só para atingir o interior da China; é para o mundo inteiro. 
No Ocidente eles aguardam muito da pregação contra as desigualdades e contra a pobreza. 
Especialmente quando esse trabalho ideológico não é feito em nome do comunismo explícito, mas da religião, da teologia ou dos direitos humanos.





Vimos no site: http://www.midiasemmascara.org/

domingo, 12 de julho de 2015

Família, torna-te aquilo que és!

Na família, nenhum papel é descartável. Não existe ex-marido, não existe ex-esposa, não existe ex-filho. O vínculo é eterno.


A família está no centro das grandes discussões mundiais. Não é por acaso que o Papa Francisco resolveu dedicar as tradicionais audiências de quarta-feira, ao longo de todo este ano, justamente a esse tema. A Igreja, como perita em humanidade, não só pode como deve intervir neste debate tão caro à sociedade. A instituição familiar passa por uma crise sem precedentes na história. Recentemente, assistimos perplexos à aprovação do so called "casamento" gay em duas nações de antiga tradição cristã: Irlanda e Estados Unidos. Que estaria na origem de tudo isso? Como os cristãos podem reagir a essa mudança de valores que, a princípio, parece incontrolável?
A primeira coisa a reconhecer, para nossa tristeza, é o fracasso das famílias no que se refere ao testemunho das virtudes evangélicas e humanas. O "casamento" gay é apenas a ponta do iceberg. O problema vai muito além das uniões entre pessoas do mesmo sexo. Quando os heterossexuais, desgraçadamente, aceitaram a proposta do divórcio como uma via legítima de solução para os conflitos entre marido e mulher, eles simplesmente abriram caminho para que outros parceiros sexuais reivindicassem seus "direitos" civis. Explicamos: ao tornar-se um contrato, o matrimônio deixou de ser um vínculo indissolúvel para converter-se em uma espécie de prestação de serviços com prazo de validade. Tem mais. Com o advento dos métodos contraceptivos, os relacionamentos ficaram reduzidos ao prazer — não se casa mais para ter filhos e formar família; casa-se por puro desejo sexual. Assim, quando terminam as paixões, terminam também os casamentos. Essa é a grande tragédia familiar da atualidade. A lógica do "casamento" gay foi criada pelos heterossexuais.
No capítulo 11 do segundo volume de sua famosa obra A sociedade humana, o sociólogo Kingsley Davis faz uma importante distinção entre o que ele chama de grupos primários e grupos secundários.Grupos primários, segundo Davis, seriam aqueles cujas funções são permanentes. Um pai, por exemplo, sempre exercerá sua paternidade, ainda que esteja morto. O filho lembrar-se-á dele e de suas lições por toda a vida. Trata-se de algo insubstituível. O grupo secundário, por outro lado, já não possuiria a mesma dinâmica. Para Davis, nos grupos secundários estariam as relações empresariais, políticas e administrativas — funções evidentemente descartáveis. Um empresário pode ser substituído por outro mais competente e assim por diante. O primeiro grupo estaria marcado por relações virtuosas; o segundo, pelas disputas de poder.
Bingo. O divórcio e a mentalidade contraceptiva transformaram a família em um grupo secundário. Essa mudança, ardilosamente programada por militantes como Kingsley Davis, está na raiz da crise familiar à qual assistimos hoje [1]. Não existem mais ambientes virtuosos. Tudo resume-se ao conflito, às disputas de poder, ao bem-estar pessoal. Notem: as famílias estão resolvendo seus conflitos na delegacia. Esposos brigam por propriedades. Filhos ameaçam os pais com a anuência de estatutos, conselhos e ideólogos. Marido, mulher e filhos tornaram-se descartáveis, graças à obsessão materialista.
Há poucos dias, a imprensa comemorava uma suposta aprovação do Papa Francisco ao divórcio. Diziam: "Finalmente a Igreja abre os olhos para o mundo moderno". É preciso esclarecer duas coisas. Primeiro, o Santo Padre falava de situações de risco à família, quando, por exemplo, um dos cônjuges age de forma violenta. Ora, em tais situações — explica o Catecismo —, "a Igreja admite a separação física dos esposos e o fim da coabitação" [2]. Como se pode ver, Francisco não disse nada de novo ou revolucionário. Isso já era ensinado pela Igreja há muito tempo. Somente pessoas ignorantes ou de má fé podem interpretar as palavras do Papa de outro modo. Segundo, o fim da coabitação — como evidencia o Santo Padre logo depois da "polêmica" declaração — não significa o término do vínculo matrimonial. Ao contrário, diz Francisco, "graças a Deus não faltam aqueles que, apoiados pela fé e pelo amor aos filhos, testemunham a sua fidelidade em um vínculo no qual acreditaram, embora pareça impossível fazê-lo reviver" [3].
Porém, é claro que a mídia soltaria fogos com uma aprovação da Igreja ao divórcio. Infelizmente, a maior parte dos jornalistas é partidária dessa mentalidade materialista. Vejam o que é exaltado nas capas de revistas e de jornais. Percebam o interesse vil com que se noticiam traições e términos de casamentos. Avaliem a maneira como a rotatividade nos relacionamentos é celebrada por esses meios de comunicação. E é mais do que óbvio que, em uma sociedade baseada apenas nos interesses financeiros e sentimentais, surgiriam outros modelos de vivência sexual. Como lhes negar o reconhecimento civil? Como dizer que não se trata de família?
A salvação da família passa, evidentemente, pela retomada dos valores essenciais do sacramento do matrimônio. Digamos com clareza: a família deve voltar a ser um grupo primário, na qual estejam presentes as virtudes da humildade, da magnanimidade e, sobretudo, da caridade. Uma família necessita do dom do perdão, do saber compreender as fraquezas do outro, no intuito de ajudá-lo a crescer. Isso supõe um comprometimento indissolúvel. "Só a atração recíproca", como explica São João Paulo II, "não pode ter estabilidade e, portanto, está facilmente, se não de maneira fatal, exposta a extinguir-se" [4]. O amor conjugal é, ao contrário, "essencialmente um empenho para com a outra pessoa, empenho que se assume com um preciso ato de vontade" [5]. Resumindo: uma família deve caminhar junta para o céu.
Na família, nenhum papel é descartável. Não existe ex-marido, não existe ex-esposa, não existe ex-filho. O vínculo é eterno. Uma só carne. Compreender isso faz-se essencial para a cura das famílias. Família, torna-te aquilo que tu és!
Por Equipe Christo Nihil Praeponere

2.    Catecismo da Igreja Católica, n. 1649.
3.    Francisco, Audiência Geral, 24 de junho de 2015.
4.    João Paulo II, Discurso ao Tribunal da Rota Romana, 21 de janeiro de 1999, n. 3.
5.    Idem.


Fonte: padrepauloricardo.org