Apenas Amazonas impulsiona crescimento com expansão de
dois dígitos
Em meio a desafios econômicos, a produção industrial
brasileira enfrentou uma queda de 1,6% em janeiro, conforme dados divulgados
pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A análise dos
resultados regionais revela disparidades significativas, com seis dos 15 locais
pesquisados apresentando taxas negativas na série com ajuste sazonal.
Os maiores recuos foram registrados no Espírito Santo
(-6,3%) e no Pará (-4,9%), interrompendo dois meses consecutivos de
crescimento, nos quais acumularam ganhos de 6,5% e 4,5%, respectivamente. Além
disso, Rio Grande do Sul (-3,8%), Goiás (-3,3%), Santa Catarina (-3,1%) e Ceará
(-0,2%) completaram o grupo de estados com resultados negativos.
Contrastando com essa tendência, o Amazonas desponta
com uma expansão de dois dígitos, marcando um impressionante crescimento de
16,7%, a taxa mais elevada do mês. Mato Grosso (4,4%), Região Nordeste (3,2%),
Bahia (2,1%), Paraná (1,9%), Minas Gerais (1,0%), São Paulo (0,8%), Rio de
Janeiro (0,8%) e Pernambuco (0,5%) também apresentaram resultados positivos
nesse indicador.
Na análise da média móvel trimestral, 11 dos 15 locais
pesquisados indicaram taxas positivas no trimestre encerrado em janeiro.
Destacam-se Amazonas (7,3%), Ceará (2,1%), Paraná (1,6%), Região Nordeste (1,3%),
Minas Gerais (1,3%) e Bahia (1,1%). Já Rio Grande do Sul apresentou a maior
queda, com -1,7%.
No comparativo com janeiro de 2023, a indústria
nacional revelou um crescimento de 3,6%, com expansões notáveis em 16 dos 18
locais pesquisados. Rio Grande do Norte (30,6%), Amazonas (11,7%) e Goiás
(10,2%) lideraram os avanços de dois dígitos.
No cenário dos últimos 12 meses, o setor industrial
avançou 0,4%, intensificando o ritmo em relação ao final de 2023. Dez dos 18
locais pesquisados registraram taxas positivas, sendo Rio Grande do Norte (de
13,4% para 17,4%), Mato Grosso (de 5,3% para 7,0%), Bahia (de -1,9% para
-0,4%), Espírito Santo (de 11,1% para 12,0%), Santa Catarina (de -1,4% para
-0,5%) e Pará (de 5,4% para 6,2%) os principais destaques positivos.
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