Radio Evangélica

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2016

Inflação dos absurdos irrita consumidores no supermercado

Aposentado Carmelo Lanzellotta percorre quatro estabeleci-
mentos antes da compra do mês Foto: Roberto Moreyra
Preços que assombram os olhos mais treinados. A inflação dos alimentos rasgou o bolso dos consumidores. O EXTRA foi ao supermercado e listou preços que chamam a atenção pelo absurdo. O quilo do alho a granel a R$ 19,80 é um tempero desagradável na receita. O jiló, que já não é dos produtos mais queridos, chega a custar R$ 7,98. A maçã também não escapou e o quilo da fruta, tipo Fuji, está R$ 13,49 (confira a lista completa abaixo).
Para dar conta do aumento do custo dos produtos, o aposentado Carmelo Lanzellotta, de 81 anos, começou há alguns meses a fazer um ritual: percorrer pelo menos quatro estabelecimentos, no Centro e no Bairro de Fátima, para fazer pesquisa de preços.
— Eu vou a pé mesmo e compro cada produto num supermercado diferente. O alho que aqui está a R$ 19, o quilo, eu encontrei ontem no concorrente por R$ 14. Dá mais trabalho fazer a comparação de preços, mas a economia vale a pena. Estou cortando as quantidades e comprando em promoções mas, mesmo assim, não consigo gastar menos do que no ano passado — diz o aposentado.
O consultor de varejo Marco Quintarelli observa que substituir produtos mais caros por outros mais em conta pode ajudar no equilíbrio do orçamento.
— Em períodos com aumentos em série, é possível consumir em volume menor e trocar de marcas. As famílias estão comprando mais em atacado. Este número subiu de 18% para 30%, em um ano.
A cesta básica no Rio é a terceira mais cara do país e, só no mês passado, subiu 12,6%, segundo o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). A alta foi resultado, principalmente, da elevação dos custos do tomate (77,94%). Segundo IBGE, a inflação no Rio foi a mais alta do país, pressionada por alimentos e transportes.


Leia mais: http://extra.globo.com/noticias/economia/inflacao-dos-absurdos-irrita-consumidores-no-supermercado-18705641.html#ixzz40dB9biIy

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