Radio Evangélica

quarta-feira, 30 de março de 2016

Manoel Jr exime PMDB de culpa e joga na conta do PT

Apesar de ter sido governo durante mais de uma década, ao lado do Partido dos Trabalhadores, o deputado federal Manoel Júnior, do PMDB da Paraíba, eximiu sua legenda de qualquer culpa no que diz respeito às crises nos cenários político e econômico por que passa o país, na atualidade e responsabilizou unicamente a presidente Dilma e o PT pelo cenário nebuloso que o país vive.
“Não temos culpa efetiva e direta na crise política e econômica instalada, porque foi gerada por quem está comandando o governo e desta feita, o PMDB, auscultando as ruas, e principalmente as bases, resolveu efetivamente, por aclamação, sair e deixar todos os cargos do governo, para efetivamente fazer aquilo que o Brasil precisa e merece nesse instante”, disse.
O parlamentar disse ainda que o PMDB, muitas vezes foi excluído das decisões, sobretudo no que diz respeito às políticas públicas do governo federal e por isso, após o consenso entre todos, a decisão de desembarcar do Governo foi tomada por aclamação.
“É uma decisão unanime do partido, uma sigla que vinha ao longo desses últimos dez anos fazendo parte da base do governo e ajudando o governo nas horas de crise, mas que infelizmente, não fomos convidados muitas vezes para participar sequer das políticas públicas do governo federal”, justificou. As decrações de Manoel Júnior foram dadas a jornalista Fernanda Martinele, para o Rede Verdade, direto de Brasília
No ano passado Manoel Júnior chegou a ser cotado para assumir o Ministério da Saúde, do Governo Dilma. O paraibano chegou a ser chamado antecipadamente de “ministro” pelos colegas nos corredores do Congresso, já que era o favorito para assumir o cobiçado Ministério da Saúde. Ele, no entanto, perdeu pontos no Palácio do Planalto por seu histórico de declarações pouco simpáticas à presidente Dilma Rousseff.Na ocasião, ele chegou, inclusive, a aconselhar a petista a renunciar ao cargo.
Outra “mancha” no currículo de Manoel Júnior que fez cair sua cotação no Planalto foi sua reação ao programa Mais Médicos, menina dos olhos do primeiro mandato de Dilma. Em 2013, o deputado, que é médico, tentou fazer diversas alterações, com emendas, à Medida Provisória que criou o programa. Quis obrigar a revalidação de diplomas expedidos por universidades estrangeiras como pré-condição para a contratação de estrangeiros e impedir que os estudantes de Medicina que começassem o curso a partir de 2015 tivessem de trabalhar dois anos no SUS para conseguir o diploma. E ainda criticou a opção de importar profissionais para resolver o problema de mão de obra.
“Minha impressão, não só de médico, mas de cidadão principalmente, é que o problema da saúde não será resolvido com a importação de profissionais, porque aqui temos profissionais de qualidade”, postou em seu Twitter, na ocasião.


PB Agora

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