Domingos Sávio: Estaremos defendendo uma Justiça mais eficiente, mais forte, mais independente pata todo o País (Foto: Luiz Macedo/Câmara dos Deputados) |
Nos próximos dias, será lançada na Câmara dos Deputados a Frente Parlamentar Mista em Defesa do Poder Judiciário
da União e do Ministério Público da União (MPU). Com mais de 250
deputados e senadores, a frente deve discutir ações para viabilizar o pagamento
de passivos trabalhistas, além de igualar os direitos de servidores de diferentes
órgãos do Poder Judiciário.
O coordenador da frente será o deputado Domingos Sávio
(PSDB-MG): "De maneira suprapartidária, nossa frente parlamentar estará
defendendo os servidores do Judiciário e, com isso, eu tenho a convicção de que
nós estaremos defendendo uma Justiça mais eficiente, mais forte, mais
independente para todo o País."
Encontro
O auditório Nereu Ramos da Câmara foi o local escolhido para o Primeiro
Encontro de Servidores, Associações, Sindicatos e Federações do Poder
Judiciário da União e Ministério Público da União no Distrito Federal, ocorrido
nesta terça-feira (1).
Foram mais de dez entidades, que representam mais de 15
mil servidores do Poder Judiciário e Ministério Público da União. A Associação
de Servidores do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios
(Assejus) tem mais de 6.600 servidores.
O presidente do conselho deliberativo da associação,
Paulo Costa afirma que o encontro propiciou troca de informações entre as
associações sobre o compartilhamento de convênios e também “falou-se de
transporte, falou-se de cooperativa de construção de imóveis. Tudo aquilo que
possa beneficiar de maneira direta e indireta os associados de uma maneira
geral."
Já o presidente da Associação dos Servidores do Superior
Tribunal de Justiça (ASSTJ), White Vilela, afirma que o encontro marcou o
início da atuação coletiva das entidades.
Veto
a aumento salarial
O deputado Izalci (PSDB-DF) também compareceu ao evento e lembrou a luta da
categoria ao longo de meses, no ano passado, pela derrubada do chamado
"veto 26". A presidente Dilma Rousseff havia vetado o aumento dos
servidores do Poder Judiciário previsto em um projeto aprovado no Legislativo,
devido ao impacto financeiro calculado em R$ 36 bilhões até 2019.
Por várias semanas, servidores passaram o dia inteiro
circulando pela Câmara e Senado com apitaços e pressão corpo a corpo com os
parlamentares, até que, na sessão 17 de novembro, o veto foi mantido.
Foram 251 votos favoráveis à derrubada, seis a menos que
o necessário na Câmara dos Deputados. Como o veto foi mantido na Câmara, não
houve necessidade de votação pelos senadores.
Agência Câmara de Notícias
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