Radio Evangélica

sexta-feira, 4 de março de 2016

Cristão é expulso de avião acusado de terrorismo

Inglês afirma que grupo de Whatsapp gerou confusão
Cristão é expulso de avião acusado de
terrorismo
O executivo Laolu Opebiyi, 40 anos, embarcou em um voo da companhia EasyJet que saia de Londres rumo a Amsterdã quando, de repente, foi abordado por agentes de segurança e acusado de trocar mensagens terroristas pelo celular.
Acabou sendo retirado da aeronave por dois oficiais armados e interrogado no aeroporto sobre suas supostas ligações com o grupo extremista ISIS, também chamado de Estado Islâmico.
Sendo cristão, Opebiyi, estranhou o motivo de ser questionado se era muçulmano. Mostrou a Bíblia que carregava ao chefe da segurança, que lhe perguntou detalhes sobre a igreja que ele frequentava e se estava pensando em mudar de religião. Sem entender, ele precisou entregar seu celular e a senha para que fosse liberado.
O curioso do caso é que ele estava trocando mensagens em grupo do aplicativo WhatsApp chamado “ISI Men”, sigla para o termo em inglês “Iron Sharpens Iron” [Homens do ferro afia ferro]. O passageiro que estava no banco detrás, tentando ler o que ele escrevia viu a palavra “oração” e o nome do grupo e achou que se tratava de uma célula terrorista do ISIS.
Esse passageiro “curioso” lhe perguntou “O que você quer dizer com oração?”. Não satisfeito com a resposta de Opebiyi, pediu para sair do avião, alegando estar passando mal, e procurou as autoridades.
Mesmo após esclarecer a situação, Opebiyi foi impedido de subir a bordo do mesmo voo, pois os passageiros protestaram. Acabou forçado a ficar no aeroporto de Luton esperando o voo seguinte da EasyJet, por mais de 3 horas.
“Mesmo se eu fosse muçulmano, a forma como fui tratado foi muito injusta. Acho que nenhuma pessoa, independentemente da sua religião, deve ser tratada assim”, disse ele à imprensa. Ele teme que seu nome passe a fazer parte de uma lista do governo, que monitora terroristas.
A empresa EasyJet limitou-se a emitir uma nota, comentando o caso. Eles afirmaram: “A segurança dos passageiros e tripulantes é a nossa maior prioridade. Isso significa que, toda vez que surge alguma questão de segurança, sempre iremos investigá-la com precaução. Gostaríamos de pedir desculpas por qualquer inconveniente causado ao passageiro”. Com informações The Guardian


Por Jarbas Aragão para o Gospel Prime

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