Santos cumprimenta "Timochenko", líder das FARC, com o "beneplácito" Raul Castro. |
As FARC
exigem a demolição de toda a oposição liberal, conservadora e centrista contra
os planos pactuados em segredo com Santos em Havana.
As FARC exigem essa destruição.
As FARC exigem essa destruição.
1.
As manobras desesperadas de Juan Manuel Santos em curso contra o ex-presidente
Álvaro Uribe (a captura injustificada de seu irmão Santiago, a tentativa de
deter arbitrariamente os dois filhos do ex-presidente e senador, e as
intimidações contra o ex-ministro Oscar Iván Zuluaga, presidente do partido Centro
Democrático - CD), não é um capricho de Santos, nem o resultado de trâmites
legais dentro do Ministério Público. É o resultado de compromissos secretos que
Santos pactuou com as FARC no marco do processo de paz. Há uma relação direta
entre esse mal-chamado “processo de paz” e ofensiva bestial de Santos contra o
senador Uribe, sua família e o maior movimento político de oposição do país, o
CD.
2. Os pactos entre Santos e as FARC incluem outras
cláusulas secretas que começaram a ser aplicadas pelas partes que negociam em
Havana. A desmilitarização de Conejo (Guajira) para que agitadores armados das
FARC pudessem ir intimidar a população, prova que essas cláusulas existem e que
Santos as está cumprindo. Santos permite que, depois do ocorrido em Conejo, as FARC
vão agora ao Cauca para fazer de novo propaganda armada mas sem a presença da
imprensa. O governo proibiu à imprensa regional, nacional e internacional
informar sequer sobre o tipo de “pedagogia” que as FARC executarão no Cauca.
Quer dizer, os testemunhos posteriores da população não poderão ser dados a
conhecer nem ao país nem ao mundo. Tal ato de censura é inaceitável. Nunca se
havia visto algo parecido na Colômbia. Além disso, Santos anuncia que impedirá
que a imprensa faça “nenhum tipo de divulgação, nem de edição de produtos
audio-visuais com fins de difusão” dessa nova incursão das FARC. A desproteção
da população civil continua e aumenta.
3. As FARC exigem a demolição de toda a oposição liberal,
conservadora e centrista contra os planos pactuados em segredo com Santos em
Havana. As FARC exigem essa destruição como condição para assinar em 23 de
março o falso acordo do “fim do conflito”.
4. O ponto principal do processo de paz não é só conceder
a impunidade total aos cabeças do movimento narco-terrorista, nem entregar a
esse cartel diabólico os destinos do país. A essência do processo de paz é,.
também, mas de maneira central, a destruição do CD, a morte política e/ou
física do ex-presidente Uribe e a destruição de toda a oposição e de toda a
liderança democrática contra os planos totalitários das FARC.
5. É um dever de todo patriota colombiano, civil e
militar, rico e pobre, jovem e velho, politizado ou não, religioso ou não, se
opor com todos os meios ao seu alcance, intelectuais e materiais, dentro e fora
da Colômbia, a esses planos criminosos, à agenda política de Santos e às
ambições de poder das FARC. O destino da Colômbia repousa, agora mais do que
nunca, nas mãos de seus melhores filhos.
6. O ex-presidente Uribe não está só. Milhões de
colombianos saúdam sua obra de governo e respaldam suas teses sobre a paz e a
democracia colombiana, e sobre o caráter nefasto do chamado processo de paz.
Qualquer atentado contra o ex-presidente ou qualquer tentativa de agressão
física ou de detenção arbitrária contra ele, ou contra outros líderes do Centro
Democrático, desatará manifestações de massiva cólera popular em todo o país.
Santos está brincando com fogo. Com seus intimidatórios jogos judiciais, Santos
está criando de maneira irresponsável um clima de guerra civil. Uma explosão
social sabe-se como começa mas não como termina. É a lição do 9 de abril de
1948. Santos não deveria esquecer que dezenas de milhares de colombianos dizem:
“Toquem um dedo em Uribe e o país se incendeia”.
7. Os planos entreguistas de Santos dependem em grande
parte da sorte que corra à ditadura venezuelana (colapsada e a ponto de cair) e
da estabilidade do esquema de poder dos Castro em Cuba. A hora da queda das
tiranias chavistas na América Latina chegou e o que ocorre na Venezuela,
Brasil, Argentina, Bolívia e Nicarágua indica isso e mostra que os mais
fanáticos aliados das FARC nunca puderam sair da lixeira da história. No fim do
governo Obama nos Estados Unidos, tão indolente e irresponsável frente à
ofensiva anti-liberal do chavismo no continente, e a provável eleição de um
candidato republicano, reduzirá ainda mais as margens de manobra dos planos
FARC-Santos.
8. Não é necessário cair em posições fatalistas por isso.
Uma coisa é que Santos, utilizando abusivamente dos recursos do Estado
colombiano, sufocando a divisão dos poderes públicos, corrompendo a tudo o que
pode com o dinheiro nacional, tente destruir o CD e Uribe, a oposição
liberal-conservadora e os meios de comunicação livres, e outra é que Santos
consiga fazer isso plenamente. Santos mantém uma pressão ilegal e brutal contra
os democratas mas ele, por sua vez, está sob a pressão política e moral desses
e, sobretudo, dos milhões de colombianos que estão aborrecidos de seu governo,
de sua grande traição e de suas mentiras.
9. A ofensiva contra Uribe não começou com o processo de
paz, começou muito antes, desde que os colombianos o elegeram presidente da
República pela primeira vez. As FARC e seus agentes dentro dos partidos,
aceleraram e melhoraram sua velha tática de penetrar e subverter as
instituições e os meios de comunicação para alcançar, combinando isso com a
luta armada, seus objetivos estratégicos. O processo de paz agudizou essa
penetração e essa perseguição contra o país, porém não alcançou suas metas.
Pelo contrário, a Colômbia resiste. O repúdio dos colombianos e a ofensiva de
Santos-FARC contra Uribe e contra o CD, e contra a Colômbia em geral, é cada vez
mais forte e ampla e se estende agora para além das fronteiras. Nos Estados
Unidos e na Europa muitos abriram os olhos sobre o caráter abjeto e ditatorial
do governo Santos. Membros do Congresso norte-americano e vetores importantes
da imprensa européia, sobretudo da Espanha, já não tragam inteiro as fábulas de
Santos.
10. O presidente Uribe caracterizou em 4 de março passado
o governo de Santos em uma frase: “Juan Manuel Santos o chefe do contexto”. Uma
ditadura existe quando um só homem controla tudo. A democracia é o melhor
governo, pois limita o executivo e garante as liberdades graças a um equilíbrio
de poderes. Isso desapareceu na Colômbia. Uribe disse isto: “Santos coordena e
impõe a impunidade ao narco-terrorismo para o qual nada poupa quando se trata
de submeter as instituições e de coagir os dissidentes”. E faz em seguida esta
descrição indiscutível: “Em clara violação da Constituição, impôs a terna do
Controlador, exige ao Conselho de Estado anular a eleição do Procurador,
submete o Congresso com dinheiro, reclama ser o dono da grana, exige uma lei
habilitante e uma maneira viciada para reformar a Constituição a fim de
legalizar a capitulação ante as FARC, condiciona contribuições aos prefeitos e
governadores a que sejam chefes de debates do plebiscito, premia jornalistas
com contratos e com sua astúcia faz despedir àqueles que caem em desgraça.
Manipula as cortes para que aceitem tudo sobre sua desculpa do ‘fato
excepcional da paz’”.
11. Ninguém é obrigado moralmente a cumprir ordens de uma
ditadura. A não-cooperação e a desobediência civil contra as ordens de Santos e
de sua claque, está na ordem do dia, sobretudo desde o grave incidente de
Conejo (e da continuação da linha de desproteção da população civil, como no
Cauca) e das atuais tentativas de captura de reféns para humilhar e golpear a
família do senador Uribe e o CD. Na Colômbia já não há um governo legítimo. Há
uma claque que joga com as palavras, faz o que não proclama, emprega executores
gangsteres sem controle legal algum e leva o país ao caos.
12. A falsa promessa de paz de Santos e das FARC
degenerou em uma enfermidade: o pacifismo a qualquer custo: a paz acima da
justiça a paz acima da democracia. A paz acima das vítimas do terror comunista
e dos direitos humanos. Inoculada durante os quatro anos passados pelo governo
e suas agências de retórica, essa enfermidade criou um clima de paralisia e de
confusão em amplos setores da opinião pública.
13. Sair para se manifestar nas ruas da Colômbia em 2 de
abril próximo contra os planos de Santos é demonstrar que a ideologia
entreguista não conseguiu se instalar na cabeça de cada colombiano. É
demonstrar que o projeto de sociedade totalitária não será realizado sem
desatar uma massiva resistência prolongada na Colômbia. Sair às ruas cada vez que
seja necessário, ante cada atropelo do governo, votar NÃO no eventual
plebiscito, vigiar, analisar e denunciar cada movimento entreguista do poder
são poderosos obstáculos para a realização dos planos Santos-FARC.
Por Eduardo Mackenzie para o Mídia sem Mascara
Tradução: Graça Salgueiro
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