Radio Evangélica

sexta-feira, 29 de janeiro de 2016

Temer diz que impeachment perdeu força: "Sou parceiro do governo

Foto: Facebook de Manoel Junior
O vice-presidente da República, Michel Temer, já iniciou sua agenda de compromissos hoje em João Pessoa. Ele, que preside nacionalmente o PMDB, iniciou uma reunião com lideranças partidárias, mas antes disso falou com a rádio CBN sobre temas atuais e surpreendeu com um discurso conciliatório em relação à presidente Dilma Rousseff (PT) a quem chegou a mandar uma carta, ano passado, com muitas críticas e lamúrias. Ele declarou que o impeachment da petista perdeu força e se definiu como um "parceiro do governo".
 "O impeachment perdeu muita força. Há tempos, tinha mais força e consistência (...) Trabalhamos para debelar crises e seremos parceiros do governo neste sentido. Neste momento, o valor maior é o do país. Por isso, pleiteamos a pacificação nacional. Vamos ajudar o governo, mas isso não impede que tenhamos candidatura própria em 2018", disse Temer.
 O tom foi mais comedido quando a indagação foi o futuro do presidente da Câmara, Eduardo Cunha, ameaçado de cassação: "Esse é um assunto que cabe ao Congresso Nacional analisar. O Conselho de Ética está analisando".
 Apesar de não ter manifestado sua preferência por nenhum dos candidatos à liderança do partido na Câmara, Michel Temer fez muitos elogios ao paraibano Hugo Motta, tido como favorito para ocupar o cargo: "Nós decidimos não interferir na decisão da bancada, mas sei que aqui na Paraíba há um candidato muito jovem, mas de competência excepcional, que demonstrou isso na condução da CPI da Petrobras, que foi uma tarefa difícil. É uma figura que merece todo o prestígio da direção nacional".
 Finalmente, Temer declarou ser contrário à recriação da CPMF, mas admitiu que ela pode ser uma alternativa para ajudar as contas públicas a sairem da crise: "Sou contra qualquer elevação de tributo no nosso país. Mas, em situações excepcionais, como é o caso da CPMF, e desde que haja diálogos com a sociedade, e desde que haja cortes na estrutura... Se for possível evitar, ótimo. Mas, se não for, que seja feito em caráter transitório e de maneira excepcional".


Fonte: Parlamento PB

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