Radio Evangélica

domingo, 17 de janeiro de 2016

Angela Merkel trabalha para os russos?

A dependência crescente da Rússia está relacionada com a decisão de Merkel, após o acidente na usina nuclear de Fukushima, no Japão, de suprimir progressivamente o programa de energia nuclear da Alemanha.

Tendo aparentemente sido assegurado por Eric Holder, do Departamento de Justiça, que ele não irá enfrentar acusações de espionagem, ao contrário de sua fonte, Edward Snowden, Glenn Greenwald voltou para os EUA e está lucrando com sua notoriedade. Seu livro, 'No Place to Hide: Edward Snowden, the NSA, and the U.S. Surveillance State' (Sem Lugar para se Esconder: Edward Snowden, a NSA, e o Estado de Vigilância dos EUA, em tradução livre), será lançado em breve, e ele estará aparecendo em 15 de maio com um de seus heróis, Noam Chomsky, um membro líder dos subprodutos do Partido Comunista, os Comitês de Correspondência para a Democracia e o Socialismo.
No entanto, existe um estatuto de limitações de 10 anos, o que significa que a administração que suceder a Obama poderia acusar os cúmplices de mídia de Snowden de violar a Lei de Espionagem (Seção 798).
Amigo e mentor de Greenwald, Noam Chomsky, é um dos principais apoiandores do grupo terrorista Hezbollah, e opôs-se à morte de Osama bin Laden.
Greenwald e Chomsky estarão aparecendo em um evento patrocinado pela Harvard Book Store, que será realizado em uma igreja Unitária em Cambridge, Massachusetts.
A editora de Greenwald, Metropolitan Books, uma divisão da Macmillan, produziu títulos como 'Kill Anything That Moves' ('Mate Qualquer Coisa que se Mova', em tradução livre) uma "história surpreendente da guerra americana contra civis vietnamitas", e 'A Fighting Chance' ('Uma Chance de Lutar', em tradução livre) da senadora socialista Elizabeth Warren (D-MA).
O editor edita um blog para um de seus autores chamado "The American Empire Project (Projeto do Império Americano)", destinado a expor as "ambições imperiais" dos líderes norte-americanos.
Greenwald, é claro, tem falado publicamente em favor do "enfraquecimento" da América, dizendo que os ataques terroristas de 11 de Setembro da Al-Qaeda à América foram "muito mínimos em amplitude comparados ao nível de mortes que os Estados Unidos têm trazido para o mundo por décadas – desde o  Vietnam a guerras ilegais na América Central ..."
Ele descreveu Anwar al-Awlaki, o líder americano da Al-Qaeda morto em um ataque de drone, meramente como "alguém que o governo dos EUA odeia porque ele fala de forma eficaz para o mundo muçulmano sobre a violência que os Estados Unidos cometem regionalmente, bem como da responsabilidade dos muçulmanos em levantar-se contra essa violência." Al-Awlaki inspirou o massacre de Fort Hood, em que 13 foram mortos.
O registro de Greenwald também inclui a colaboração com grupos leninistas como a Organização Internacional Socialista e organizações islâmicas como o Conselho de Relações Americano-Islâmicas (CAIR), uma frente da Irmandade Muçulmana.
Enquanto isso, o novo empreendimento de Greenwald, a intercepção, financiada pelo bilionário iraniano-americano Pierre Omidyar, está em outro relatório, mais uma vez alegando que a chanceler alemã Angela Merkel tem sido injustamente alvo da NSA. O que não é dito na peça é por que Merkel é um alvo óbvio.

Merkel-KGB
O analista JR Nyquist diz que Merkel era conhecida por ser suspeitamente pró-russa quando ela concorreu para o mais alto cargo na Alemanha, mas que o seu partido político, os democratas-cristãos, apresentaram a sua candidatura de qualquer maneira", e agora a Alemanha é mais dependente do gás natural russo do que nunca. A "chamada relação única da Alemanha" com a Rússia "significa que o país obtém 36 por cento das suas importações de gás natural e 39 por cento de suas importações de petróleo da Rússia”.

A dependência crescente da Rússia está relacionada com a decisão de Merkel, após o acidente na usina nuclear de Fukushima, no Japão, de suprimir progressivamente o programa de energia nuclear da Alemanha. A pressão para cancelar o programa nuclear da Alemanha tinha vindo do Partido Verde alemão.
Um membro proeminente do Partido Verde alemão, Hans-Christian Ströebele, reuniu-se com Edward Snowden em Moscou e deu-lhe um prêmio "whistleblower" (1). Anteriormente, atuou como advogado para os soviéticos e para o grupo terrorista Baader Meinhof, apoiado pela Alemanha oriental (também conhecido como a Facção do Exército Vermelho). Foi condenado a 10 meses de prisão, em 1982, pela criação de uma rede de comunicações entre os terroristas presos e ativistas fora das prisões.
Merkel, que cresceu na antiga Alemanha Oriental comunista e passou 35 anos de sua vida sob a ditadura, é o tema de um livro de Günther Lachmann e Ralf Georg Reuth, intitulado The First Life of Angela M. (A Primeira Vida de Angele M., em tradução livre), que sugere que ela teve laços mais profundos com o regime comunista do que anteriormente se sabia ou era reconhecido. Ela admitiu ter aderido à Juventude Alemã Livre, a organização da juventude comunista, e uma foto (abaixo) veio à tona mostrando-a em um uniforme comunista. Mas o livro argumenta que ela escondeu o seu papel no grupo de jovens como secretária para a agitação e propaganda. Ao invés disto descreveu a si mesma como alguém envolvida em assuntos "culturais".
Merkel em uniforme comunista.


Um dos defensores de Merkel disse que "não se lembrava se ela estava envolvida em agitação e propaganda".
O governante russo, Vladimir Putin, é claro, era um espião da KGB na Alemanha Oriental, e fala alemão.
Em um artigo de opinião para a Reuters, Jack Shafer escreveu sobre a polêmica criada pelo livro, A Primeira Vida de Angela M., e disse: "O interesse longitudinal pelos EUA em todas as coisas de Merkel pode ser informado pelo seu passado. Ela era uma cidadã da Alemanha Oriental antes da reunificação, e sua história pessoal tem sido controversa." Ele acrescentou: "Uma russófila ardente, Merkel prosperou na Alemanha Oriental, o que faz alguns a questionarem suas lealdades mais profundas."
Estranhamente, Merkel se queixou de vigilância da NSA, comparando a linha de frente da inteligência americana à polícia secreta da Alemanha Oriental, a Stasi.
O jornal Foreign Affairs (Assuntos Externos) do Conselho de Relações Exteriores (CFR), uma grande voz do establishment da política externa dos EUA, reagiu através da publicação de uma defesa de Merkel pelo professor da Universidade de Yale Marci Shore, que escreveu que "...todos os que viviam no mundo comunista participaram desse mundo e foram formados por ele. Ninguém saiu intacto."
Mas o CFR foi manchado também. Alger Hiss, um funcionário de alto escalão do Departamento de Estado, tinha sido um membro em boa posição do CFR. Ele foi para a prisão sob a acusação de perjúrio por negar que ele era um espião soviético.
A controvérsia sobre Merkel ficou tão intensa que a revista alemã Der Spiegel (uma via de saída para histórias sobre alguns dos documentos roubados de Snowden) tentou derrubar a "teoria da conspiração" de que "a chanceler alemã é uma espécie de "agente adormecida da KGB instalada por Moscou no final da Guerra Fria."
Mas a controvérsia não termina aí.
O ex-chanceler alemão Gerhard Schroeder foi trabalhar para a gigante de energia estatal russa Gazprom. Ele é descrito como um amigo pessoal de Vladimir Putin e uma vez chamou o presidente russo de um "democrata impecável". Ele defendeu a invasão da Ucrânia pela Rússia.
Günter Guillaume, um dos principais assessores de Willy Brandt, outro ex-chanceler alemão, foi exposto como um espião para a Alemanha Oriental.
Angela e seu namorado nos tempos de Juventude Comunista.
Ele, agente conhecido da STASI, ela informante


Nota:
(1) A imprensa esquerdista norte-americana usa o termo “whistleblower”, que no português livre significa soprador de apito, ou na prática “denunciante de atos injustos e suspeitos” para classificar atos de traidores como Snowden.


Por CLIFF KINCAID publicado no America Survival - http://americasurvival.org

Tradução: William Uchoa


Copiado do site: Mídia Sem Máscara

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