A dependência
crescente da Rússia está relacionada com a decisão de Merkel, após o acidente
na usina nuclear de Fukushima, no Japão, de suprimir progressivamente o
programa de energia nuclear da Alemanha.
Tendo aparentemente sido assegurado por Eric Holder, do
Departamento de Justiça, que ele não irá enfrentar acusações de espionagem, ao
contrário de sua fonte, Edward Snowden, Glenn Greenwald voltou para os EUA e
está lucrando com sua notoriedade. Seu livro, 'No Place to Hide: Edward
Snowden, the NSA, and the U.S. Surveillance State' (Sem Lugar para se Esconder:
Edward Snowden, a NSA, e o Estado de Vigilância dos EUA, em tradução livre),
será lançado em breve, e ele estará aparecendo em 15 de maio com um de seus
heróis, Noam Chomsky, um membro líder dos subprodutos do Partido Comunista, os
Comitês de Correspondência para a Democracia e o Socialismo.
No entanto, existe um estatuto de limitações de 10 anos,
o que significa que a administração que suceder a Obama poderia acusar os
cúmplices de mídia de Snowden de violar a Lei de Espionagem (Seção 798).
Amigo e mentor de Greenwald, Noam Chomsky, é um dos
principais apoiandores do grupo terrorista Hezbollah, e opôs-se à morte de
Osama bin Laden.
Greenwald e Chomsky estarão aparecendo em um evento
patrocinado pela Harvard Book Store, que será realizado em uma igreja Unitária
em Cambridge, Massachusetts.
A editora de Greenwald, Metropolitan Books, uma divisão
da Macmillan, produziu títulos como 'Kill Anything That Moves' ('Mate Qualquer
Coisa que se Mova', em tradução livre) uma "história surpreendente da
guerra americana contra civis vietnamitas", e 'A Fighting Chance' ('Uma
Chance de Lutar', em tradução livre) da senadora socialista Elizabeth Warren
(D-MA).
O editor edita um blog para um de seus autores chamado
"The American Empire Project (Projeto do Império Americano)",
destinado a expor as "ambições imperiais" dos líderes
norte-americanos.
Greenwald, é claro, tem falado publicamente em favor do
"enfraquecimento" da América, dizendo que os ataques terroristas de
11 de Setembro da Al-Qaeda à América foram "muito mínimos em amplitude
comparados ao nível de mortes que os Estados Unidos têm trazido para o mundo
por décadas – desde o Vietnam a guerras ilegais na América Central
..."
Ele descreveu Anwar al-Awlaki, o líder americano da
Al-Qaeda morto em um ataque de drone, meramente como "alguém que o governo
dos EUA odeia porque ele fala de forma eficaz para o mundo muçulmano sobre a
violência que os Estados Unidos cometem regionalmente, bem como da
responsabilidade dos muçulmanos em levantar-se contra essa violência."
Al-Awlaki inspirou o massacre de Fort Hood, em que 13 foram mortos.
O registro de Greenwald também inclui a colaboração com
grupos leninistas como a Organização Internacional Socialista e organizações
islâmicas como o Conselho de Relações Americano-Islâmicas (CAIR), uma frente da
Irmandade Muçulmana.
Enquanto isso, o novo empreendimento de Greenwald, a
intercepção, financiada pelo bilionário iraniano-americano Pierre Omidyar, está
em outro relatório, mais uma vez alegando que a chanceler alemã Angela Merkel
tem sido injustamente alvo da NSA. O que não é dito na peça é por que Merkel é
um alvo óbvio.
Merkel-KGB
O analista JR Nyquist diz que Merkel era conhecida por ser suspeitamente
pró-russa quando ela concorreu para o mais alto cargo na Alemanha, mas que o
seu partido político, os democratas-cristãos, apresentaram a sua candidatura de
qualquer maneira", e agora a Alemanha é mais dependente do gás natural
russo do que nunca. A "chamada relação única da Alemanha" com a
Rússia "significa que o país obtém 36 por cento das suas importações de
gás natural e 39 por cento de suas importações de petróleo da Rússia”.
A dependência crescente da Rússia está relacionada com a
decisão de Merkel, após o acidente na usina nuclear de Fukushima, no Japão, de
suprimir progressivamente o programa de energia nuclear da Alemanha. A pressão
para cancelar o programa nuclear da Alemanha tinha vindo do Partido Verde
alemão.
Um membro proeminente do Partido Verde alemão,
Hans-Christian Ströebele, reuniu-se com Edward Snowden em Moscou e deu-lhe um
prêmio "whistleblower" (1). Anteriormente, atuou como advogado para
os soviéticos e para o grupo terrorista Baader Meinhof, apoiado pela Alemanha
oriental (também conhecido como a Facção do Exército Vermelho). Foi condenado a
10 meses de prisão, em 1982, pela criação de uma rede de comunicações entre os
terroristas presos e ativistas fora das prisões.
Merkel, que cresceu na antiga Alemanha Oriental comunista
e passou 35 anos de sua vida sob a ditadura, é o tema de um livro de Günther
Lachmann e Ralf Georg Reuth, intitulado The First Life of Angela M. (A
Primeira Vida de Angele M., em tradução livre), que sugere que ela teve laços
mais profundos com o regime comunista do que anteriormente se sabia ou era
reconhecido. Ela admitiu ter aderido à Juventude Alemã Livre, a organização da
juventude comunista, e uma foto (abaixo) veio à tona mostrando-a em um uniforme
comunista. Mas o livro argumenta que ela escondeu o seu papel no grupo de
jovens como secretária para a agitação e propaganda. Ao invés disto descreveu a
si mesma como alguém envolvida em assuntos "culturais".
Merkel em uniforme comunista.
Um dos defensores de Merkel disse que "não se
lembrava se ela estava envolvida em agitação e propaganda".
O governante russo, Vladimir Putin, é claro, era um
espião da KGB na Alemanha Oriental, e fala alemão.
Em um artigo de opinião para a Reuters, Jack Shafer
escreveu sobre a polêmica criada pelo livro, A Primeira Vida de Angela M.,
e disse: "O interesse longitudinal pelos EUA em todas as coisas de Merkel
pode ser informado pelo seu passado. Ela era uma cidadã da Alemanha Oriental
antes da reunificação, e sua história pessoal tem sido controversa." Ele
acrescentou: "Uma russófila ardente, Merkel prosperou na Alemanha
Oriental, o que faz alguns a questionarem suas lealdades mais profundas."
Estranhamente, Merkel se queixou de vigilância da NSA,
comparando a linha de frente da inteligência americana à polícia secreta da Alemanha Oriental, a Stasi.
O jornal Foreign Affairs (Assuntos Externos) do Conselho
de Relações Exteriores (CFR), uma grande voz do establishment da política
externa dos EUA, reagiu através da publicação de uma defesa de Merkel pelo
professor da Universidade de Yale Marci Shore, que escreveu que "...todos
os que viviam no mundo comunista participaram desse mundo e foram formados por
ele. Ninguém saiu intacto."
Mas o CFR foi manchado também. Alger Hiss, um funcionário
de alto escalão do Departamento de Estado, tinha sido um membro em boa posição do CFR. Ele foi para a prisão sob a
acusação de perjúrio por negar que ele era um espião soviético.
A controvérsia sobre Merkel ficou tão intensa que a
revista alemã Der Spiegel (uma via de saída para histórias sobre alguns dos
documentos roubados de Snowden) tentou derrubar a "teoria da
conspiração" de que "a chanceler alemã é uma espécie de "agente
adormecida da KGB instalada por Moscou no final da Guerra Fria."
Mas a controvérsia não termina aí.
O ex-chanceler alemão Gerhard Schroeder foi trabalhar
para a gigante de energia estatal russa Gazprom. Ele é descrito como um amigo
pessoal de Vladimir Putin e uma vez chamou o presidente russo de um
"democrata impecável". Ele defendeu a invasão da Ucrânia pela Rússia.
Günter Guillaume, um dos principais assessores de Willy
Brandt, outro ex-chanceler alemão, foi exposto como um espião para a Alemanha
Oriental.
Angela e seu namorado nos tempos de Juventude Comunista.
Ele, agente conhecido da STASI, ela informante
Ele, agente conhecido da STASI, ela informante
Nota:
(1) A imprensa esquerdista norte-americana usa o termo “whistleblower”, que no
português livre significa soprador de apito, ou na prática “denunciante de atos
injustos e suspeitos” para classificar atos de traidores como Snowden.
Por CLIFF KINCAID publicado no America Survival - http://americasurvival.org
Tradução: William Uchoa
Copiado do site: Mídia Sem Máscara
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