Radio Evangélica

sábado, 2 de janeiro de 2016

Saúde Global

Não há investimento de fato em saúde pública quando a reflexão dos gestores de saúde está em satisfazer a cadeia de hospitais e centros de recuperação em detrimento de políticas públicas sólidas de controle e prevenção dos aspectos sociais que condicionam o desencadeamento das enfermidades.
Em vez de investir maciçamente em hospitais para recuperação de fraturas e enfermidades, o mais sensato em ambientes escassos de recursos é investir em campanhas educacionais que limitem os riscos de acidentes e exposição ao agente causador da enfermidade. Estejam eles onde as práticas da observação nos fazem visualizar como fatores preocupantes: nas atividades esportivas, no trânsito, no ambiente laboral, no seio doméstico, nas zonas de risco e atividades desempenhadas por cidadãos fora do seu ciclo normal, condicionado as áreas recreativas e modismos de comportamento que possam afetar a integridade física dos organismos biológicos.
Também, não há que investir maciçamente em procedimentos cirúrgicos, e sim, evitar que cidadãos cheguem ao ponto de ter que realizar tais procedimentos. Tornando os centros de consultas e hospitais existentes em redes preventivas de coleta de materiais sanguíneos, em que os cidadãos anualmente deveriam usar o sistema de saúde público para efetuar uma série de exames clínicos correspondentes a sua faixa etária de forma preventivamente.
Por que não premiar quem cuida de sua saúde preventivamente com incentivos fiscais? Por que não gerar metas para o cidadão realizar após sua consulta anual e ser incentivado também para atingir seu objetivo na consulta do próximo ano?
Prevenção é mais barato, menos traumatizante e mais humano como método eficaz de manutenção da vida.


(Max Diniz Cruzeiro)

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