Não há investimento de fato
em saúde pública quando a reflexão dos gestores de saúde está em satisfazer a
cadeia de hospitais e centros de recuperação em detrimento de políticas
públicas sólidas de controle e prevenção dos aspectos sociais que condicionam o
desencadeamento das enfermidades.
Em vez de investir maciçamente em hospitais para recuperação de fraturas e
enfermidades, o mais sensato em ambientes escassos de recursos é investir em
campanhas educacionais que limitem os riscos de acidentes e exposição ao agente
causador da enfermidade. Estejam eles onde as práticas da observação nos fazem
visualizar como fatores preocupantes: nas atividades esportivas, no trânsito,
no ambiente laboral, no seio doméstico, nas zonas de risco e atividades
desempenhadas por cidadãos fora do seu ciclo normal, condicionado as áreas
recreativas e modismos de comportamento que possam afetar a integridade física
dos organismos biológicos.
Também, não há que investir maciçamente em procedimentos
cirúrgicos, e sim, evitar que cidadãos cheguem ao ponto de ter que realizar
tais procedimentos. Tornando os centros de consultas e hospitais existentes em
redes preventivas de coleta de materiais sanguíneos, em que os cidadãos
anualmente deveriam usar o sistema de saúde público para efetuar uma série de
exames clínicos correspondentes a sua faixa etária de forma preventivamente.
Por que não premiar quem cuida de sua saúde
preventivamente com incentivos fiscais? Por que não gerar metas para o cidadão
realizar após sua consulta anual e ser incentivado também para atingir seu
objetivo na consulta do próximo ano?
Prevenção é mais barato, menos traumatizante e mais
humano como método eficaz de manutenção da vida.
(Max Diniz Cruzeiro)
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