Além de tratar sobre as atividades da
igreja católica na Palestina, o documento fala sobre soluções pacíficas para a
região
Começou a valer no dia 2 de janeiro o acordo firmado
entre a Autoridade Nacional Palestina e o Vaticano. O documento foi assinado em
26 de junho de 2015 contendo 32 artigos que regulamentam os trabalhos da Igreja
Católica na Palestina.
Através de uma nota, a Santa Sé deu alguns detalhes desse
documento, dizendo que os artigos “guardam aspectos essenciais da vida e das
atividades da Igreja na Palestina, ao mesmo tempo em que reafirma o apoio para
uma solução negociada e pacífica para do conflito da região”.
Um dos capítulos do documento, que não foi divulgado na
íntegra, trata sobre a liberdade religiosa e de consciência e em outra parte do
acordo todas as ações que a Igreja Católica realiza pelo mundo são relatadas.
Para chegar a este acordo foi preciso esperar 15 anos de
negociações que aconteceram através de uma comissão bilateral que foi formada
para defender os interesses dos dois estados. Os laços só foram estreitados
depois que o Vaticano passou a usar a expressão “Estado da Palestina”, decisão
que desagradou a Israel, mas que aproximou os palestinos da Igreja Católica.
Quando o acordo foi assinado, o primeiro-ministro
israelense, Benjamin Netanyahu, disse que estava “desapontado” com a Santa Sé e
pediu para consultar o documento. O Vaticano negou o acesso de Israel ao
acordo.
Fonte: Gospel Prime
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