Famílias
dos tripulantes e de Eduardo Campos acreditam que as autoridades deveriam
investigar possíveis falhas técnicas do jato e pretendem entrar com ação na
Justiça contra a Cessna
Em nota assinada pelo presidente do partido, Carlos
Siqueira, o PSB disse nesta quarta-feira (20), concordar com a família do
ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos em relação a falhas na investigação
do acidente aéreo que matou o então candidato a presidente, em agosto de 2014,
e mais seis ocupantes do jato Cessna Citation 560 XL.
De acordo com relatório do Centro de Investigação de
Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) divulgado pela Força Aérea Brasileira (FAB), a
indisciplina em voo, as péssimas condições meteorológicas na hora do acidente,
o cansaço do piloto Marcos Martins e do copiloto Geraldo Magela Barbosa e a
falta de treinamento deles naquele modelo levaram a uma possível
"desorientação espacial" - que fizeram a tripulação perder o controle
da aeronave, levando à queda. As investigações descartaram falha técnica da
aeronave.
Tanto as famílias dos tripulantes quanto a de Eduardo
Campos, porém, acreditam que as autoridades deveriam avançar nas investigações
de possíveis falhas técnicas do modelo usado pelo então candidato presidencial
e pretendem entrar com ação na Justiça dos Estados Unidos contra a Cessna,
fabricante do jato. A nota divulgada nesta quarta pelo PSB diz que o partido
"expressa sua concordância com as ponderações feitas pela família de
Campos a respeito das conclusões do trabalho".
"O PSB entende que o Cenipa deveria ter considerado
outros acidentes e incidentes envolvendo aeronaves da mesma família, Citation,
de fabricação norte-americana, e realizado durante a investigação um teste de
simulador de voo", diz o texto assinado por Siqueira, ex-braço direito de
Eduardo Campos. A nota termina ao afirma que "se espera, por ora, a
conclusão da apuração a cargo da Procuradoria da República e da Polícia
Federal".
Fonte: Click PB
Foto: Divulgação
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