Os agricultores aproveitaram o clima favorável para plantar.
Janeiro chega ao fim com bons volumes de chuva.
Janeiro chega ao fim com bons volumes de chuva nas
regiões mais secas do Nordeste. Em Alagoas, o agricultor José Carlos Conceição
comemora, já que na propriedade as cisternas e caixas d’água estão cheias. Ele
conta que até o pé de umbu, fruta típica da região, renasceu e alguns galhos
estão floridos e têm frutos.
No sertão de Alagoas, a paisagem está verdinha. Na região
choveu em média 128,3 milímetros no mês de janeiro, duas vezes acima do normal.
O cenário mudou, mas não foi só isso. Desta vez deu para juntar água para os
animais beberem e também para o consumo humano.
A plantação de palma forrageira ainda não tinha levado
chuva, mas acabou inundada pela água. As chuvas animaram tanto, que José Carlos
até decidiu arriscar plantar feijão de corda e abóbora.
Piauí
Uma ponte metálica vai substituir por 90 dias a que foi derrubada pela
correnteza do riacho do aposento, em Batalha, a 154 quilômetros de Teresina. A
chuva causou estragos nas estradas, mas na agricultura é o contrário. O
agricultor João Batista Honorato andou afastado do campo nos últimos quatro
anos por causa da seca, mas agora está de volta. A chuva já superou em 200% a
média para os meses de janeiro, que é de 163 milímetros.
Paraíba
O agricultor Paulo Alexandre lida com a terra há 16 anos em Remígio, no agreste
da Paraíba. Ele conta que não chovia em janeiro há muito tempo. “Faz quatro
anos e quando foi esse ano as chuvas começaram no dia dois de janeiro. Eu
fiquei muito animado e preparei logo a terra. Já plantei feijão, fava, carioca
tochinha e milho.”
Arenilson Dias e Nalva Belarmino ainda sentem as perdas
por causa da estiagem. “Muito difícil, principalmente para os animais”. O
cenário tem mudado. O verde das hortaliças é graças a lagoa. Ela estava seca e
encheu bem com os 102 milímetros de chuva registrados este mês no município.
Fonte: G1
Imagem: Internet
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