Radio Evangélica

segunda-feira, 30 de maio de 2016

TCE multa Cida Ramos e secretária atribui divulgação ao desespero de adversários

Secretária afirmou que convênios irregulares foram firmados antes da sua gestão na Secretaria de Desenvolvimento Humano do Estado.

O Tribunal de Contas do Estado da Paraíba (TCE-PB) apresentou nesta segunda-feira decisão em primeira fase condenando a secretária de Estado do Desenvolvimento Humano, Cida Ramos, a pagar multa de R$ 3 mil, sob alegação de não ter prestado contas de convênios firmados entre o Fundo Estadual da Criança e do Adolescente (Fundesc) com municípios, instituições privadas e organizações não governamentais (ONG's), no exercício de 2011. A sanção foi publicada na edição desta segunda-feira (30) do Diário Oficial do TCE/PB. O processo cabe recurso.
De acordo com Cida Ramos, a condenação é decorrente de convênios firmados pela secretaria nos anos de 2009 e 2010, portanto, antes do seu período à frente da pasta.

“Essa prestação de contas é referente a prestação de contas de um secretário anterior a mim no governo. Diz respeito a convênios que foram realizados quando ainda não estávamos na secretaria, com organizações não governamentais. Estou indo agora a tarde no Tribunal de Contas [para se explicar] porque quando assumi a secretaria, verifiquei que várias entidades não governamentais não tinham prestado contas, e nós iniciamos o processo de tomadas de contas e nós estamos com toda a documentação”, explicou.
A secretária ainda negou que a condenação recebida possa deixar-lhe inelegível nas eleições deste ano. De acordo com ela, a divulgação do ato na forma de improbidade administrativa, em alguns veículos de comunicação, teria sido plantada por adversários seus, que estariam 'desesperados' com a sua pré-candidatura à Prefeitura de João Pessoa.

“Usar dessa forma é desespero de quem está achando que a minha candidatura ameaça. Estou extremamente tranquila, todas as minhas contas foram aprovadas. Inclusive, as duas últimas, de 2013 e 2014, já se encontram com o relator. Então minha consciência é tranquila. Não uso desse expediente e de nenhum que não esteja estabelecido por lei como responsabilidade do gestor”, concluiu.


Por Ângelo Medeiros - WSCOM

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