O crime aconteceu em
frente a uma delegacia na cidade de Seeta
No último sábado (22) um homem foi queimado vivo no Paquistão
depois que uma multidão se revoltou ao saber que ele supostamente teria
queimado exemplares do livro sagrado do islamismo.
Por esta acusação o homem teria sido levado até a delegacia, mas
os muçulmanos revoltados com a queima do Corão tiraram-no de dentro da
delegacia e atearam fogo.
A vítima foi Usman Memon, ele teria dormido uma noite na
mesquita do povoado, no dia seguinte os fiéis encontraram exemplares queimados
do Alcorão e, suspeitando dele, o levaram para a delegacia para que ele fosse
preso pelo crime de blasfêmia.
Segundo informações do site do jornal Express, mais de 200
moradores da cidade de Seeta, na província de Sindh, atacaram o homem e foram
acusadas de assassinato e obstrução ao trabalho da justiça. Dez policias também
foram acusados de permitir que o assassinato acontecesse e por este motivo
foram suspensos por “negligência”.
A lei da blasfêmia é muito rígida no Paquistão, este ano uma
adolescente com problemas mentais chegou a ser presa sob uma falsa acusação de
ter queimado o Corão e foi presa correndo o risco de ser punida com prisão
perpétua. O caso foi solucionado depois que testemunhas acusaram o imã local de
plantar provas para espantar os cristãos da vila.
Os imãs, que são líderes muçulmanos, são os principais
acusadores em casos de blasfêmias. Muita das vezes eles agem com a intenção de
amedrontar minorias religiosas. As informações são do portal Terra.
Fonte: Gospel Prime
Nenhum comentário:
Postar um comentário