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O abate de bovinos somou 11,23 milhões de cabeças, alta de
7,0% em relação ao mesmo período de 2024 e 6,7% na comparação com o trimestre
anterior. O volume total de carcaças bovinas atingiu 2,95 milhões de toneladas,
representando um avanço de 6,1% frente ao ano passado e 10,9% sobre o trimestre
anterior. Esse desempenho mantém a trajetória de recuperação observada desde o
início do ano, impulsionada pela demanda interna e pelas exportações de carne.
No segmento de suínos, o abate chegou a 15,80 milhões de
cabeças, aumento de 5,3% em relação ao terceiro trimestre de 2024 e de 4,7%
sobre o trimestre anterior. O peso das carcaças totalizou 1,49 milhão de
toneladas, acompanhando a tendência de crescimento do setor e refletindo,
segundo analistas, a estabilidade dos custos de produção e o avanço das
exportações.
A avicultura também demonstrou desempenho positivo. O abate
de frangos foi de 1,69 bilhão de cabeças, com expansão de 2,8% na comparação
anual e de 3,0% em relação ao trimestre anterior. A produção de carcaças somou
3,59 milhões de toneladas, um crescimento de 3,0% e 1,0%, respectivamente.
Entre os produtos derivados, a aquisição de leite cru por
estabelecimentos sob inspeção sanitária alcançou 7,01 bilhões de litros, alta
de 10,3% frente ao 3º trimestre de 2024 e de 7,5% sobre o trimestre anterior.
Esse resultado reforça o aquecimento da atividade leiteira no período,
associado à recuperação dos preços pagos ao produtor e às condições climáticas
mais favoráveis.
Os curtumes também registraram expansão. A aquisição de
couro chegou a 11,44 milhões de peças inteiras, aumento de 8,4% em relação ao
3º trimestre do ano anterior e de 6,5% sobre o trimestre precedente. Já o
volume de couro efetivamente curtido subiu 3,7% na comparação anual.
A única retração ocorreu na produção de ovos de galinha, que
totalizou 1,23 bilhão de dúzias. Embora represente crescimento de 2,3% em
relação ao mesmo período de 2024, houve queda de 0,8% frente ao trimestre
anterior, possivelmente devido ao ajuste de oferta após meses de produção
elevada.
Segundo o IBGE, os dados ainda são preliminares e podem
sofrer revisões. Mesmo assim, o conjunto dos resultados indica recuperação
consistente da produção pecuária, sustentada pela retomada da demanda, pela
eficiência produtiva e pela integração das cadeias agroindustriais no país.

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