Não pode ser acidental que o Partido Comunista dos EUA (CPUSA) tenha
endossado Hillary Clinton para presidente. O CPUSA ostensivamente tem sido, e
permanece, um partido pró-Moscou.
O fundamento último da trama estratégica de Moscou está agora se tornando
visível. Como John Dziak apontou em seu ensaio, “Soviet Deception: The
Organizational and Operacional Tradition” (em tradução livre: O Engano
Soviético: A Tradição Organizacional e Operacional), o conceito estratégico
chave russo inclui: Proniknovenniye (Penetração), Provokatsiya (Provocação), Fabrikatsiya (Fabricação),
Diversiya (distração), agent po vliyaiyu/ agent vliyaniye (agente
de influência), Dezinformatsiya (Desinformação), Kombinatsiya(Combinação).
Se justapomos os seguintes nomes próprios e impróprios, a
trama é então exposta: Barack Obama (Proniknovenniye), Alepo, Síria (Provokatsiya),
Donald Trump/ fantoche russo (Fabrikatsiya), hackers russos (Diversiya),
Hillary Clinton (agent po vliyaniyu/ agent vliyaniye), CNN/New York
Times/Washington Post, e outros (Dezinformatsiya), o resultado da eleição
presidencial de 2016, por tudo dito acima (Kombinatsiya).
A trama em si mesma pode ser compreendida pela referência a escândalo e
contra-escândalo. Mas não confunda a diversiya reciária pela provokatsiya primária.
Em seguida, introduza a perspectiva de uma guerra nuclear à mistura. A manchete
de sexta-feira da ABC diz, “Alerta da TV Russa de Guerra Nuclear em meio a
Tensões com os EUA”. O Sunday Express diz, “Guerra Nuclear 'IMINENTE' enquanto
a Rússia diz aos cidadãos para encontrarem onde estão os abrigos mais
próximos”. Poucos dias atrás o governador de São Petesburgo anunciou uma
possível ração de pão de 300g por pessoa por 20 dias (enquanto abrigadas no
subsolo) numa eventual guerra com a América.
Podemos levar algo disso a sério?
Em 15 de junho último o Haaretz apresentou a seguinte manchete: “Rússia se
'Mobilizando para a Guerra' Alerta Relatório da Inteligência Canadense”. Pode-se
perguntar: quantos alertas deste tipo são necessários antes que alguém, em
algum lugar, aceite a ameaça da Rússia como real? É claro, pode-se dizer, muito
simplesmente, que não há razão para estar alarmado. Os Estados são 'atores
racionais' e eles nunca fazem coisas irracionais – especialmente envolvendo
suas forças militares.
Isto é nonsense, é claro. A História mostra uma outra história
completamente diferente. Seres humanos não são os 'atores racionais' da teoria
da ciência social. Seres humanos são parcialmente racionais. Ele são, também,
irracionais. Não teríamos tido a Primeira ou a Segunda Guerra Mundial se não
fosse assim. Ou, como disse um desertor da GRU a respeito de seus chefes em
Moscou, “Não são pessoas normais. São loucos”.
Mas eles não são as únicas pessoas loucas.
Enquanto estive visitando o filósofo brasileiro Olavo de Carvalho, no mês
passado, ele me presenteou com um fascinante volume de Harry Redner intitulado The
Malign Masters. O livro sugere que a tendência unificante da filosofia
Ocidental nos últimos cem anos tem sido solipsismo, que é definido como: “uma
teoria em filosofia de que nossa existência é a única coisa que é real ou que
pode ser conhecida”.
Na medida em que a América está infectada de solipsismo, somos todos
pessoas loucas. A essência de nosso narcisismo é possivelmente uma derivação de
nosso solipsismo. E nossa consciência não se estende às coisas fora de nossa
“bolha”. Decorre também que não temos consideração pela história ou pela
posteridade. Tudo diz respeito a nós.
O mundo real, fora da bolha solipsista, nunca dever ser plenamente conhecido. O
solipsista só está confortável quando posicionado no centro de seu universo.
Que ele esteja subjetivamente no centro de sua própria vida é insuficiente para
ele. Isto não é grandioso o bastante para ele. Seu inimigo mais odiado,
contudo, é a pessoa que blasfema contra sua divindade – contra o Grande Deus
Eu, o Deus do Si mesmo Imaginado, que não é o Deus do Si mesmo Verdadeiro, o
Deus real e objetivo.
Mas, divago.
O solipsismo é o fio pelo qual nossa cultura do narcisismo se mantém unida. Ele
condiciona nossa inconsciência antecipando nosso esquecimento, nossa
desconsideração pelo dever, nosso desrespeito à verdade – nossa indolência em
face do inimigo. E é este inimigo, como a figura horrível de um sol maligno,
que agora faz seu movimento final – um Armagedom (de certo modo); mas não um
Armagedom destes Isaías de segunda mão ou desses Jonas que nunca foram
engolidos por peixe algum. É o tipo de movimento final como entendido por um
mestre de xadrez. Nesta fase avançada do jogo, a fase intermediária terminou, e
muitas peças foram retiradas do tabuleiro. O xeque-mate agora é colocado em
perspectiva.
Observe como isto se desenrola. Somos informados de que a Rússia está tentando
interferir nas eleições americanas. Somos informados de que Moscou é a favor
Donald Trump e contra Hillary Clinton. E por que os russos deveriam sinalizar
tão prontamente sua aprovação e desaprovação? Desde quando russos mestres do
xadrez admitem suas intenções reais?
Acreditar em cada mentira, engolir cada isca – este tem sido nosso legado.
Examinando os e-mails do Partido Democrata vazados pelo Wikileaks, entende-se a
verdade. Não foi Trump que ativamente subverteu a Igreja Católica, “apertando o
cinto e dobrando a aposta” em relação a “trabalhos sujos” (isto é,
assassinatos) três dias antes da morte de um juiz da Suprema Corte. São os
próprios Democratas e companheiros de Hillary que trabalharam para transformar
o sistema Americano numa ditadura socialista; “conspirando” para fazer o povo
Americano “ignorante e condescendente”; deplorando a campanha de Trump como um
desarranjo daquela mesma condescendência.
Se estudarmos a vida e o histórico de Hillary Clinton encontraremos que ela
era, em sua juventude, uma radical, uma marxista, uma discípula de Saul
Alinsky. Não há evidência de que tenha mudado sua ideologia. É importante que
nossa análise não confunda posições declaradas publicamente com convicção
mantidas privadamente. Hillary Clinton não nos dirá seus pensamentos reais. Tal
confissão faria dela presidiária ao invés de eleita. Tendo isto em mente
enquanto examinamos sua história, não há evidência de uma conversão ao
anti-comunismo ou ao patriotismo. Todas as indicações sugerem que ela continua
quem sempre foi. De acordo com um antigo íntimo dos Clinton, Larry Nichols,
“Estamos assistindo a um golpe de veludo ou silencioso que tem avançado por
anos. Há uma sutil e lenta tomada de nossa forma de governo, começando anos
atrás, mas está chegando a um fim”.
Sim, como eu disse, é o movimento final.
E não pode ser acidental que o Partido Comunista dos EUA (CPUSA) tenha
endossado Hillary Clinton para presidente. O CPUSA ostensivamente tem sido, e
permanece, um partido pró-Moscou. Se você tiver ouvir fielmente seus afiliados
e ler suas observações, isto é inegável; e então, portanto, devemos concluir
que o apoio de Moscou a Trump é distração e diversiya.
De acordo com John Bachtell, líder do Partido Comunista dos EUA, “Esta eleição
será um referendo nacional sobre racismo, misoginia, homofobia, xenofobia e
Islamofobia. O objetivo deveria ser uma derrota esmagadora de Trump e uma
rejeição decisiva do ódio”.
Soa familiar?
Bachtell, escrevendo no People's World, explicou, “A eleição de Clinton
como a primeira presidente mulher iria fazer história. Uma [eleição] esmagadora
não acabaria com o sexismo, mas representaria um sopro poderoso assim como a
eleição do Presidente Obama foi um golpe contra o racismo. Seria um avanço da
Democracia”.
Esta forma que os comunistas falam nus EUA. Mas não imagine que é assim que
soam todos os comunistas. Tais pessoas podem também mimetizar conservadores.
Considerando isso, se você pensa que Putin é um Cristão ou um nacionalista,
então você está desafortunadamente enganado. Não tome os pronunciamentos
políticos de Russos e comunistas pelo seu valor de face. O Kremlin mente. E os
tolos repetem tais mentiras.
Enquanto isso, os comunistas têm amigos em altas posições, e os Russos têm
feito uso destes amigos. De acordo com Jerome Corsi, “Chefe de Campanha de
Hillary está Ligado à Lavagem de Dinheiro na Rússia”. Isto não surpreende
aqueles que compreendem o jogo mais amplo. Dinheiro é enviado em apoio à Quinta
Coluna aqui nos EUA enquanto tecnologia e urânio fluem para a Rússia. Cada lado
trabalha para fortalecer o outro. Esta maneira de transacionar está na base de
tudo. É como nossa política funciona, e como continuará a funcionar até a
eclosão da guerra.
Como a América tem sido enfraquecida e subvertida de dentro, e como Rússia e
China têm sido fortalecidas, uma mudança geral ocorreu no “equilíbrio de
poder”. No momento, oficiais russos estão dizendo publicamente (de diversas
formas) que a Rússia é forte o bastante para tomar a Europa e derrotar os EUA
numa guerra. E estão dizendo que a superioridade russa é agora irrevogável;
pois qualquer tentativa de restaurar o equilíbrio desencadeará uma violenta
reação do Kremlin. Até o posicionamento de uns poucos foguetes interceptores na
Romênia pe suficiente para justificar a invasão da Europa.”Como posso fazê-los
entender, enfureceu-se Putin. Sim, de fato, a Rússia é o maior poder no mundo.
Por que Moscou deveria tolerar qualquer um colocando foguetes defensivos na
Romênia?
O que você precisa saber sobre guerra nuclear é que (1) seu estágio
preparatório começa quando os representantes dos comunistas russos em
Washington encontrarem-se numa posição insustentável; (2) quando Céu e Terra
devam ser movidos para esconder a aliança a Quinta Coluna e seus patrocinadores
russos através de uma ultrajante campanha de distração; (3) quando estes
esforços falharem de uma vez e finalmente a guerra tornar-se inevitável.
Neste último caso, se o público descobre que Clinton é aliada dos russos; se descobrem
que ela é uma sabotadora da defesa da nação; se descobrem que ela é um
revolucionária secreta – então a Rússia pode ser compelida a usar sua atual
superioridade militar para esmagar qualquer insurreição doméstica nos EUA; pois
os agentes russos na América têm conspirado para tornar o povo americano
“ignorante e submisso”. De fato, os mísseis nucleares russos existem para
preservar esta condescendência.
Eu todavia volto ao que foi dito no começo deste breve ensaio:
O fundamento último da trama estratégica de Moscou está agora se tornando
visível. Como John Dziak apontou em seu ensaio, “Soviet Deception: The
Organizational and Operacional Tradition” (em tradução livre: O Engano (fraude
ou ilusão) Soviético: A Tradição Organizacional e Operacional), a conceito
estratégico chave Russo inclui: Proniknovenniye (Penetração), Provokatsiya (Provocação), Fabrikatsiya (Fabricação),
Diversiya (distração), agent po vliyaiyu/ agent vliyaniye (agente
de influência), Dezinformatsiya(Desinformação), Kombinatsiya (Combinação).
A trama é então exposta se justapomos os seguintes nomes próprios e impróprios:
Barack Obama (Proniknovenniye), Alepo, Síria (Provokatsiya), Donald Trump/
fantoche Russo (Fabrikatsiya), hackers russos (Diversiya), Hillary Clinton
(agent vliyaniyu/ agent vçiyaniye), CNN/New York Times/Washington Post, e
outros (Dezinformatsiya), o resultado da eleição presidencial de 2016, por tudo
dito acima (Kombinatsiya).
Apenas deste modo, compreendidas como partes de todo maior, a coisa em si mesma
pode ser compreendida.
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