Radio Evangélica

quarta-feira, 5 de outubro de 2016

Lira defende fim da reeleição e instituição de eleições unificadas

Imagem: Internet/Reprodução
O Senador Raimundo Lira (PMDB-PB) afirmou, no Plenário do Senado Federal, que o Brasil precisa acabar com a reeleição e instituir eleições unificadas, para evitar que se tenha processos eleitorais a cada dois anos. Foi durante aparte a discurso do Senador Otto Alencar (PSD-BA).
“Para que as coisas melhorem no Brasil, não precisa fazer nada de excepcional. Basta acabar com aquilo que nós achamos que é errado. Basta evitar de criar coisas novas que nós achamos que não são corretas também. E o Brasil criou a reeleição, quando 90% dos parlamentares achavam que era um erro para o país”, lembrou Raimundo Lira.
Ele criticou o número excessivo de partidos no Brasil, citando legislações de outros países que evitam esse excesso. “Todos os sistemas políticos dos países desenvolvidos tem uma cláusula de barreira, seja ela explícita ou cultural. A Alemanha, por exemplo, tem um sistema multipartidário e uma cláusula de barreira de 5% dos votos nacionais”.
Lira lembrou que, no Brasil, quando o Congresso Nacional analisa uma matéria importante, precisa encontrar um consenso entre 29 líderes partidários, para a matéria tramitar. “O Congresso funciona no consenso dos líderes. Então, se você tem, na Câmara, 29 partidos representados, toda matéria importante que chega, de interesse do país, do governo, ou de quem quer que seja, pra que ela ande tem que ter o consenso de 29 líderes. Isso tira a eficiência do funcionamento do Congresso Nacional”.
Raimundo Lira classificou como prejudicial ao Brasil o fato de o país ter de realizar eleições a cada dois anos. “Como aqui o voto é obrigatório e mobiliza todas as forças do país, o Brasil para e gasta muito pra fazer uma eleição. Então, precisamos unificar as eleições. Hoje, as pessoas já estão familiarizadas com o sistema informatizado, todo mundo sabe votar”, argumentou o paraibano.
Lira finalizou destacando que estes assuntos são da maior importância para o país e que o Senado Federal “tem a obrigação de dar essa resposta positiva para a sociedade brasileira”.


PB Agora com Ascom

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