Após queda de 0,6% em novembro, setor industrial mantém avanço de 3,2% no acumulado do ano, impulsionado por bens de consumo duráveis e bens de capita
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Entretanto, na comparação com
novembro de 2023, a indústria nacional cresceu 1,7%, marcando a sexta taxa
positiva consecutiva nessa base de comparação. Com isso, o setor acumula alta
de 3,2% nos primeiros onze meses do ano e 3,0% no acumulado dos últimos 12
meses.
Principais influências
negativas
Ainda de acordo com o IBGE, 19
dos 25 ramos industriais pesquisados registraram queda na produção em novembro.
Os destaques negativos ficaram por conta dos setores de veículos automotores,
reboques e carrocerias (-11,5%), que interromperam dois meses de crescimento, e
de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (-3,5%), que
acumularam redução de 6,9% nos últimos dois meses.
Outras quedas significativas
foram observadas nos setores de confecção de vestuário (-8,5%), produtos
alimentícios (-1,2%), produtos químicos (-2,1%), móveis (-5,7%) e bebidas
(-2,7%).
Categorias econômicas
Entre as grandes categorias
econômicas, bens de consumo semi e não duráveis registraram a maior queda em
novembro, com retração de 2,8%, intensificando a redução de 1,1% no mês
anterior. Também apresentaram resultados negativos os setores de bens de consumo
duráveis (-2,1%), bens de capital (-1,7%) e bens intermediários (-0,7%).
Contribuições positivas
Por outro lado, seis atividades
mostraram expansão na produção em novembro. O setor de máquinas e equipamentos
foi o principal destaque positivo, com crescimento de 2,3%, acumulando ganho de
5,8% nos últimos dois meses.
Na comparação com novembro de
2023, os segmentos de bens de consumo duráveis (+19,5%) e bens de capital
(+14,0%) apresentaram as maiores altas, seguidos por bens intermediários
(+1,6%).
Resultados no acumulado do ano
No acumulado entre janeiro e
novembro de 2024, a indústria brasileira registra crescimento de 3,2%. Os
maiores destaques positivos são os setores de veículos automotores (+12,4%),
equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (+14,1%) e máquinas,
aparelhos e materiais elétricos (+12,4%).
Já no acumulado dos últimos 12
meses, a taxa anualizada ficou em 3,0%, demonstrando uma intensificação no
ritmo de crescimento ao longo do segundo semestre de 2024.
Apesar das quedas pontuais nos
últimos meses, o desempenho geral da indústria brasileira ao longo do ano segue
positivo, especialmente em categorias como bens de consumo duráveis e bens de
capital, impulsionadas pela alta na produção de eletrodomésticos e automóveis.
Fonte: IBGE
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