A proposta
do governo de padronizar os sermões de sexta-feira, nas mesquitas, foi
rejeitada pelos muçulmanos; a ideia era evitar os discursos que estimulam a
violência contra os cristãos
Ultimamente, algumas notícias estão alertando sobre as
ações violentas contra os cristãos, vindas de grupos extremistas islâmicos no
Egito. Faz pouco tempo que um dos líderes cristãos atuantes no país foi morto
enquanto ministrava em um culto, numa igreja que fica no Norte do Sinai.
Declarando a jihad (luta islâmica), esses militantes têm agredido os cristãos
de várias formas, com a finalidade de exterminar com o cristianismo no país.
Como uma tentativa de evitar que esses ataques continuem, o governo egípcio
tentou controlar os discursos religiosos nas mesquitas, através de uma
padronização dos sermões de sexta-feira. Se desse certo, essa seria uma forma
de evitar que os líderes extremistas incentivassem a violência contra a igreja
no país. Em vez disso, a proposta foi negada pelo Conselho de Idosos Scholars
de Al-Azhar, um dos principais centros do mundo muçulmano para a aprendizagem
islâmica.
Os líderes muçulmanos acreditam que os sermões escritos com antecedência e
entregues semanalmente nas mesquitas de todo o país, faria com que os
pensamentos dos imãs fossem superficiais e seus discursos religiosos frios. “Já
era de se esperar que os muçulmanos rejeitariam a proposta do governo. A
iniciativa já estava sendo questionada antes mesmo de ser lançada”, comentou um
dos analistas de perseguição. O futuro da igreja no Egito continua incerto. Ore
por essa nação.
Portas Abertas
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