Conforme Karl Marx, a religião é o ópio das massas
Imagine que você esteja indo
para a sua igreja, no domingo de manhã. É um dia ensolarado e quente, e você
está ansioso para se juntar aos irmãos de sua comunidade, para orar, louvar e
cultuar a Deus. No entanto, você se depara com uma pessoa estranha, quebrando a
igreja com toda fúria. Os irmãos estão do lado de fora, assustados e
indignados. Então você descobre que o próprio governo está envolvido nisso.
Seu desejo de fazer justiça
e de tentar defender o pouco que restou daquela igreja, faz mover a multidão a
protestar e então todos decidem fazer uma vigília de oração, sobre os
escombros, com toda a fé que possa existir no ser humano. Mas a polícia chega e
diz que é contra a lei "perturbar a ordem pública". E a sentença para
os "fora da lei" é um ano de prisão. Você e todos os irmãos passam a
ser um perigo para a segurança nacional. O que você sentiria se estas cenas
fossem reais em sua vida?
Esta é a realidade vivida
por um cristão chinês, em Wenzhou, na China, no ano de 2014. Estes episódios
que você foi inspirado a imaginar, aconteceram de fato, e fazem parte da
opressão e perseguição aos cristãos chineses, porque é um padrão dos
procedimentos vindos do Partido Comunista da Província. As campanhas feitas
pelas autoridades são vistas em todos os locais, através da imprensa e de
inúmeros comunicados.
Os comunistas chineses levam
muito a sério o que disse Karl Marx, o pai do comunismo, a respeito da
religiosidade dos cidadãos: "a religião é o ópio das massas". E,
ironicamente, o ópio é justamente uma droga muito famosa na China, usada pelos
antigos para "esquecer os problemas". O que tudo isso significa para
o futuro do cristianismo no país mais populoso do mundo? Para o governo chinês,
o cristianismo é motivo de distração, por isso, os esforços são imensos para
tentar acabar com qualquer ameaça ao poder do ditador. Em suas orações,
lembre-se dos irmãos chineses e peça a Deus para que tenham forças.
Fonte: Portas Abertas
Nenhum comentário:
Postar um comentário