Radio Evangélica

sábado, 3 de outubro de 2015

Cássio critica reforma ministerial e alega boicote a Manoel Júnior

O senador Cássio Cunha Lima (PSDB-PB) disse, em entrevista concedida à rádio Clube de Campina Grande, que a reforma ministerial anunciada pela presidente Dilma Rousseff nesta sexta, não passa de um “remendo político que visa apenas angariar mais alguns votos na Câmara Federal para que seja interrompido o processo de impeachment do mandato dela”.
Segundo Cássio, o governo do PT perdeu toda a credibilidade após todas as mentiras ditas nas eleições e só pensa no seu projeto de manutenção de poder, “inclusive distribuindo ministérios sem se importar com a qualificação técnica dos seus ocupantes, apenas para agradar parte da bancada do PMDB”.

Ele destacou que a única noticia boa que poderia ser dada aos paraibanos, que seria a nomeação do deputado federal Manoel Junior para o Ministério da saúde, foi boicotada por políticos locais que pressionaram a presidente para não nomear o paraibano, numa repetição da prática política mesquinha que impera no Estado atualmente.

O governo perdeu a credibilidade, pois foi eleito a partir de propostas absolutamente impossíveis de serem cumpridas e as pessoas se sentem enganadas a partir dos sucessivos aumentos de energia elétrica, gás de cozinha, combustíveis, além da inflação que volta a atormentar a sociedade e o desemprego preocupa ainda mais a sociedade.

Campina Grande O senador externou a sua preocupação com o nível de abandono por parte do governo do Estado com a cidade a partir da greve da Universidade Estadual da Paraíba que já dura 4 meses sem que aja sequer a abertura de um diálogo sério por parte do governo do Estado. Ele conclamou a sociedade organizada a cobrar de maneira firme a retomada das aulas da UEPB que prejudica mais de 20 mil alunos e pela importância na educação e na economia da Paraíba e de Campina Grande em particular.

Transposição  - Cássio lembrou que desde que assumiu o mandato no Senado Federal tem sido uma voz constante na cobrança da conclusão da obra de transposição do Rio São Francisco. Desde 2011 que já cobrava aos governos federal e estadual que tomassem providências que visassem o controle da água que existia naquele ano em Boqueirão. “Fui à Agência Nacional das Águas para cobrar providências ainda em 2012 onde cobrei a atuação da Instituição o manejo adequado da água de Boqueirão”.

Cássio destacou que é preciso uma verdadeira ação de guerra com todos os envolvidos tendo como missão essencial à conclusão das obras de transposição.

Ele voltou a criticar a insegurança que impera em Campina Grande e cobrou que o governador contrate, conforme promessa feita na campanha, os habilitados da Polícia Militar para que o grave problema de efetivo seja pelo menos diminuído e que Campina Grande tenha um contingente policial de acordo com o seu tamanho, “temos atualmente um efetivo da Polícia Militar da Paraíba menor que o existente em 2008”, lamentou.

Justiça Eleitoral O senador paraibano também cobrou celeridade nos processos que pedem a cassação do mandato do governador e que se arrastam sem sequer conseguir realizar audiências para ouvir testemunhas. “Enquanto tive o mandato cassado em apenas 7 meses numa sessão que durou 40 minutos, os muitos processos que comprovam o abuso de poder econômico durante as eleições de 2014, sequer consegue ter uma simples audiência de oitiva de testemunhas”, lamentou.



Fonte: Parlamento PB

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