Radio Evangélica

quarta-feira, 2 de setembro de 2015

O discurso padrão para justificar uma greve

Se tem algo que é bem interessante e cômico é quando vir os movimentos grevistas onde os lideres sempre pedem algo padrão: melhores salários e melhores condições de trabalho. Tudo bem que até entendo o direito dos trabalhadores requererem seus direitos.  Mas na verdade esses movimentos grevistas só surgem quando os representantes pedem certa porcentagem de aumento nos salários e não recebem. Aí surge o discurso padrão: melhores salários e melhores condições de trabalho.
Na maioria dos casos a porcentagem que pedem não é atendida, pois sempre pedem uma porcentagem com a esperança de receber igual ou aproximado.
Quando veem que o seu pedido não é atendido, simplesmente tomam a atitude de pararem e começarem o movimento grevista com o discurso padrão. E com isso conseguem convencerem a maioria dos trabalhadores a não trabalharem. Mas basta receberem o que pedem ou o aproximado no salario que todo mundo volta a trabalhar ao normal.
E as condições de trabalho aonde ficam? Sempre continuam as mesas, nunca mudam. Esse discurso de “melhores condições de trabalho” é um aditivo para justificar os movimentos grevistas.
E o mais cômico é que as condições de trabalho são precárias apenas em período de dissidio coletivo, mas quando é chegado a um acordo de salário ninguém nota que as condições de trabalho são precárias e só voltam o discurso caso no próximo dissidio não haja um acordo logo de cara.


Joabson João (Bacharel em Ciências Contábeis e Jornalista)
Imagem: Internet

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