Se tem algo que é bem
interessante e cômico é quando vir os movimentos grevistas onde os lideres
sempre pedem algo padrão: melhores salários e melhores condições de trabalho.
Tudo bem que até entendo o direito dos trabalhadores requererem seus
direitos. Mas na verdade esses
movimentos grevistas só surgem quando os representantes pedem certa porcentagem
de aumento nos salários e não recebem. Aí surge o discurso padrão: melhores
salários e melhores condições de trabalho.
Na maioria dos casos a
porcentagem que pedem não é atendida, pois sempre pedem uma porcentagem com a
esperança de receber igual ou aproximado.
Quando veem que o seu pedido não
é atendido, simplesmente tomam a atitude de pararem e começarem o movimento
grevista com o discurso padrão. E com isso conseguem convencerem a maioria dos
trabalhadores a não trabalharem. Mas basta receberem o que pedem ou o
aproximado no salario que todo mundo volta a trabalhar ao normal.
E as condições de trabalho aonde
ficam? Sempre continuam as mesas, nunca mudam. Esse discurso de “melhores
condições de trabalho” é um aditivo para justificar os movimentos grevistas.
E o mais cômico é que as
condições de trabalho são precárias apenas em período de dissidio coletivo, mas
quando é chegado a um acordo de salário ninguém nota que as condições de
trabalho são precárias e só voltam o discurso caso no próximo dissidio não haja
um acordo logo de cara.
Joabson João (Bacharel em Ciências Contábeis e Jornalista)
Imagem: Internet
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