Essa greve atual da Empresa
Brasileira de Correios e Telégrafos não afeta em nada a vida da população. Em
um programa de radio eu ouvi um dos integrantes que está à frente do movimento
grevista falando o numero de pessoas que serão prejudicadas com essa greve, mas
a população está sendo prejudicada mesmo sem greve.
Minhas contas quando chegam já
estão vencidas, pago em dia simplesmente porque pego as mesmas na internet.
A conta do telefone fixo da
casa da minha vó não chega há meses e ela não pediu conta por e-mail. Está
pagando porque também pego na internet.
Conversei com o carteiro que
trabalha na área e ele e falou que os carteiros estão sobrecarregados devido à
falta de funcionários.
E para completar minha
indignação com a empresa semana passada pedi para minha esposa colocar uma
correspondência nos correios e pedi para ela colocar de forma simples.
Mas pelo que deu a entender
não foi passado segurança, pois a atendente falou que como foi mandado de forma
simples e caso não chegue ao destinatário a correspondência não volta.
Pergunto: o que será que acontece com ela? Pura falta de respeito com o povo
brasileiro.
Voltando ao passado nos anos
de 1998 e 1999, na época eu não tinha acesso a telefone nem a internet por
condições financeiras limitadas, para comunicar-me com minha mãe no Rio de
Janeiro, mandava uma carta de maneira simples que chegava num prazo médio de dois
dias e o mesmo acontecia quando ela me mandava uma carta.
Recentemente mandei uma
correspondência para o estado de Curitiba, tudo bem que seja mais distante que
o Rio de Janeiro, mas essa carta chegou ao seu destino em um mês.
E em toda greve vejo o
comando com o discurso padrão: “melhores salários, melhores condições de
trabalho e concurso público”. Na greve de agora eles pedem isso tudo e também
para diminuir a carga de trabalho dos funcionários. Mas como sempre basta a
empresa negociar o salário deles para que saiam satisfeitos e voltem a suas
atividades. Reivindicam três coisas, mas basta uma ser negociada (o salário)
que a greve acaba.
E aumentar o número de
funcionários que está defasado nem se comenta mais, fica apenas para a próxima
greve.
Joabson João (Bacharel em Ciências Contábeis, Juiz
Arbitral e Jornalista)
Imagem: Internet
Tags: Correios, Greve, Correspondência
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