Na versão do suspeito, ele conta que recebia os cartões
do benefício e em troca dava quantias em dinheiro, no bairro Pirambu
Segundo o delegado Barbosa,
titular da Delegacia do Pirambu, Caçarola é conhecido e temido na região, e
recebia o cartão do Bolsa Família, programa social do governo federal, em troca
de pedras de craque. O homem já foi detido há 11 anos por porte de drogas
ilícitas, e hoje é uma das principais pessoas que coordenam o tráfico de drogas
no bairro.
Há alguns meses, denúncias
contra o suspeito estavam sendo registradas no 7º Distrito Policial, contudo,
na tarde desta terça-feira (11) uma denúncia fez com a polícia agisse na Rua
Santa Inês, ao lado do número 1659, no Pirambu.
No local, os agentes
encontraram uma casa em construção que estava em obras há meses, que pertence a
uma filha deCaçarola. Além do principal suspeito, também estava na residência,
Luis Carlos do Santos Silva Junior, de 23 anos de idade, conhecido como
Juninho, que no momento da apreensão, estava portando pedras de crack em
suas parte íntimas, juntamente com uma quantia em dinheiro.
Juninho é suspeito de
comercializar as drogas, enquanto fingia ser operário da obra. Ele diariamente
trajava a farda de uma empresa de construção civil, que prestou serviços tempos
atrás. O detalhe que chamou atenção da população, foi que a construção da casa
não avança. “Essa obra de alvenaria que o Juninho estava fazendo, parece o
metrofor, não acaba nunca” completa o Delegado.
Caçarola é suspeito de
articular uma quadrilha formada por pessoas de sua confiança. Outra parte do
material apreendido estava na casa de sua outra filha.
“Acredito que com a prisão
do Caçarola, venha diminuir muito os homicídios o tráfico de drogas na região”
conta o Delegado Barbosa.
Outra versão
Em entrevista a repórter do
Barra Pesada, o principal suspeito de comandar o tráfico de drogas afirma que
comercializa tudo, menos drogas. Caçarola diz que apenas articula a função de
empréstimo de dinheiro em troca do cartão do Bolsa Família. Exercendo uma
função de agiota, também ilegal.
Já Juninho, afirma não
conhecer nem prestar serviços à Caçarola, e que as drogas encontradas com ele
são de uso pessoal.
Fonte: Tribuna do Ceará
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